Mais de 400 sardinhas chegaram em cardume ao Oceanário de Lisboa, sendo a partir de agora a mais recente espécie a habitar a exposição permanente daquele equipamento lúdico situado no Parque das Nações, o segundo maior da Península Ibérica e que em agosto foi considerado «O Melhor Aquário do Mundo» pelos utilizadores do TripAdvisor.
«Um aquário de peixes de cardume na exposição do Oceanário de Lisboa é importante porque [este] é um dos comportamentos mais usuais em peixes, que servem para defesa dos animais, tem uma dinâmica própria e é algo que nós achamos que devemos mostrar aos nossos visitantes», explicou Núria Baylina, curadora e diretora de conservação do Oceanário de Lisboa, num vídeo que pode ver abaixo.
No novo aquário, que recria as águas do oceano Atlântico, podem observar-se as sardinhas, de nome científico sardina pilchardus, de corpo alongado, azul ou verde no dorso e prateado no ventre. «Esta espécie forma grandes cardumes que se alimentam de plâncton, como pequenos crustáceos, microalgas e ovos de peixes. Durante o verão e até meados do outono, a sardinha acumula gordura, o que lhe permite ter energia para se conseguir reproduzir nos meses seguintes», explicou o Oceanário em comunicado.
A sardinha, além de ser uma das espécies de peixe mais reconhecidas pelos portugueses, é das mais capturadas e consumidas em Portugal – só no pico dos Santos Populares, os portugueses consomem 13 mil sardinhas por segundo, segundo cálculos do Instituto Português do Mar e da Amosfera.
Um dos objetivos deste novo aquário do Oceanário é precisamente dar a conhecer esta espécie e «sensibilizar para a importância das escolhas conscientes de cada indivíduo no que respeita ao consumo de pescado, contribuindo para o equilíbrio e para a sustentabilidade da exploração dos recursos marinhos».
O Oceanário, que comemorou este ano 19 anos, já recebeu mais de 22 milhões de visitantes de todo o mundo.
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