Grande Porto: 8 restaurantes que abriram neste inverno

Percorra esta fotogaleria para conhecer oito novos restaurantes no Grande Porto

Na imagem, O Carniceiro, no Porto.

Fotografia. Pedro Granadeiro/GI

1. Capim Dourado (Cedofeita)

João Winck e a mulher, Ângela Moraes, abriram, no final do ano, esta casa de comida tradicional brasileira – ou não fosse ela natural daquele país. Também há cocktails tropicais, e mesmo a decoração lembra uma floresta tropical. A carta, sazonal, incide sobre os pratos mais típicos do Brasil, de todas as regiões, com ingredientes vindos da horta, do mar e da fazenda. Um exemplo? A carne de sol, que «tem um processo de cura semelhante ao bacalhau» e é servida com baião-de-dois (um prato que junta arroz e feijão e outros ingredientes, com variações regionais).

Fotografia: DR

2. O Carniceiro (Baixa)

Este restaurante de ar informal, no piso térreo do novo Zero Box Lodge, inaugurado em dezembro, não é uma steakhouse, mas põe a carne em lugar de destaque. A grelha é «o ator principal», na expressão do chef Hugo Dias de Castro - do grupo da Casa de Pasto, em Lisboa, e responsável por esta cozinha -, e dá-se importãncias aos cortes da carne. Há costeletão, costeleta e entrecôte das raças arouquesas e barrosã. Do porco bísaro utiliza-se a bochecha, entrecosto e a presa. A lista também contempla petiscos, uns inspirados na tradição portuguesa, outros em cozinhas do mundo, da América Latina à Ásia. E há um par de sugestões vegetarianas.

Fotografia: Pedro Granadeiro/GI

3. The Good Burguer (Boavista)

O restaurante de hambúrgueres The Good Burguer, apresentado como uma «alternativa de qualidade ao fast-food tradicional, menos formal e com um preço mais acessível», abriu no final de janeiro, perto da Rotunda da Boavista. Hambúrgueres de carne de vaca, um de frango e outro vegetariano, saladas, bowls, vários tipos de batatas fritas, nachos tex-mex, bolinhas de queijo e jalapeño, asinhas de frango e aros de cebola fazem parte da ementa.

Fotografia: DR

4. O Consulado, Porto (Cedofeita)

O Consulado é uma espécie de primo afastado d' O Diplomata, com comida de várias origens, sendo que aposta recai mais sobre os petiscos salgados. Esta cafetaria abriu em dezembro, pela mão de Inês Gomes e Ângelo Oliveira, que deram vida à famosa casa de panquecas, e se inspiraram numa viagem a Marrocos para criar este novo espaço. Na ementa figuram petiscos com influências do mundo, como tábuas de vegetais, hummus e queijo, ou pastilla de frango, um prato típico marroquino, feito com massa folhada e recheio de carne e condimentos. Também há tacos, bagels ou saladas criativas, todos com opção vegetariana.

Fotografia: Artur Machado/GI

5. Bollywood, Porto (Baixa)

O Bollywood, dedicado à comida de rua indiana, abriu em novembro, pela mão de Atul Parbudas, filho de pais indianos, de Diu. Neste pequeno restaurante, cujo nome e decoração são inspirados na indústria de cinema de língua hindi, os snacks estão sempre a sair, como nas ruas da Índia. Vale a pena provar biryani pot de frango, uma espécie de arroz de forno, com especiarias; ou massala dosa, um crepe de arroz e lentilhas com recheio de legumes e chutney de coco que. Também há opções vegetarianas.

Fotografia: Igor Martins/DR

6. Alibi, Vila do Conde

O Alibi, uma casa de petiscos que tem feito furor graças ao prego do lombo com queijo da serra, abriu em final de novembro. Por detrás deste pequeno restaurante, que também serve hambúrgueres e pitéus como mexilhões com vinagreta ou gambas al ajillo, estão Fábio Gomes, dono do bar Pubblik, e Carlos Magalhães, conhecido com DJ Carlitos, que é quem cozinha.

Fotografia: André Rolo/GI

7. Cisma, Matosinhos

O Cisma é um projeto de Miguel Ferreira e Carolina Sá, de portas abertas desde novembro, a dois passos da praia de Matosinhos, e com uma carta assente em sabores sazonais, que muda quinzenalmente. A qualquer hora se pode lá comer smoothie bowls, scones, panquecas ou omeletes (feitas com ovos de galinhas autóctones criadas ao ar livre) e petiscos. Também há sempre sugestões de carne, peixe ou vegetarianas,e um prato do dia inspirado na cozinha tradicional portuguesa ou com influências de sabores do mundo.

Fotografia: Pedro Granadeiro/GI

8. Namban – Oporto Kitchen Café, Porto (Cedofeita)

O Namban Oporto Kitchen Café é um projeto de Sako Arao e Miguel Cunha, dedicado à comida caseira japonesa, confecionada de raiz por Sako. O casal tinha uma pequena loja nas Galerias Lumière, mas no final do ano mudou-se para um espaço maior, na Rua dos Bragas. Há menus de almoço por 9,50 euros, incluindo sopa, prato principal (com opção vegan), salada e pickles caseiros, e ainda propostas mais leves, como as torradas de pão de arroz ou das panquecas de trigo sarraceno, servidas com anko – uma pasta doce feita com feijão – e manteiga do coco ou creme de soja e compota fermentada.

Fotografia: Artur Machado/GI