Barcelos
Turismo Restaurante Lounge
Há pelo menos duas razões – entre muitas outras – que fazem querer regressar ao Turismo. A cozinha criativa do chef Miguel Morgado, onde há lugar para reinvenções como o bacalhau fresco com crosta de pistácio, puré de grão #e ar de coentros, e clássicos como o polvo no forno com batata migada. E em igual medida, a receção calorosa do anfitrião mais conhecido da cidade, Jorginho. Naquele refúgio debruçado sobre o Cávado, há uma tradição que não se dispensa e que faz abrir o apetite: ouvir o Jorginho a declamar os pratos da carta como versos de um poema. Memorável. AC
Guimarães
Kanji
O sonho de um casal apaixonado pela Ásia fez nascer um lugar especial, que junta uma espécie de pub japonês, um jardim que faz lembrar um dojo, e uma sala com vista privilegiada para o balcão do sushiman. A atmosfera faz-nos viajar até ao país do sol nascente e o que vai no prato confirma a chegada. Uma cozinha de fusão oriental, onde os amantes de sushi encontram porto seguro, mas capaz de surpreender a cada visita, e pratos reconfortantes como o ramen e o bao. Uma garrafeira de luxo de vinhos nacionais relembra-nos onde estamos: é a cidade-berço, mas com o Japão ali tão perto. AC
Porto
Emotivo
Neste espaço comandado por Sara Verde prova-se a cozinha portuguesa do Norte ao Sul. Durante dois meses, o restaurante trabalha duas regiões nacionais. As escolhidas para inaugurar o espaço foram a Beira Litoral, centrada em Aveiro, e o Algarve. A ideia tem o seu aspeto lúdico, pois quando os clientes se sentam à mesa são solicitados a escolher três de cinco objetos apresentados numa bandeja, alusivos às regiões propostas e a maioria ganha. A chef quer mostrar os sabores do “Portugal contemporâneo” mas “sem inventar muito”, como a própria diz. “Se fizer um cozido é mesmo um cozido em condições. Não quero dar facadas à raiz”. Ainda assim, a apresentação dos pratos é bem cuidada e criativa. LM
Porto
Callejero
O mexicano Andres Montes e a espanhola Laura Flores, ambos artistas visuais, abriram este espaço no verão passado, na Baixa do Porto, apostando nos sabores mexicanos de rua e nos mais caseiros. Há variedade na carta, entre a comida mais rápida, como tacos, burritos e quesadillas e a cozinha de conforto, como #o pozole, um guisado de milho com carne e vegetais, que se come como uma sopa. A birria, estufado de carne com tomate e especiarias que remete para as memórias de infância do chef, é servido #em formato de taco ou burrito. Também há guacamole, sempre feito na hora e com uns bons pedaços de abacate, receita da mãe de Andres. LM
Vila Nova de Famalicão
Ferrugem
No primeiro contacto com o chef Renato Cunha, ele abriu a mala #do carro para mostrar o melão casca-de-carvalho acabado de adquirir a um produtor local. Ao falar com tanto apreço daquele produto sazonal e marcadamente português, estabeleceu o tom para o que se seguiria no Ferrugem, o seu restaurante de comida de autor. Foi uma experiência memorável e surpreendente, até porque saí dali com um novo prato preferido, assente em dois produtos que nem costumam entusiasmar-me: sardinha e cebola. CF
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