Assentou arraiais há três anos e veio reforçar a oferta da Doca de Santo Amaro com os sabores da cozinha nipónica, aqui trabalhados com um olhar contemporâneo e com forte influência nas propostas da street food japonesa. Os menus de almoço mais acessíveis (11,50€), disponíveis durante os dias úteis, chegaram depois ao Izanagi para ajudar a diversificar o leque de comensais a “preços mais agradáveis”, explica Daniel Rente. “É uma aposta que funciona muito bem e que nos tem conseguido fidelizar um público diferente”, acrescenta o chef responsável pelo grupo SushiCafé, que detém outros espaços da capital como o SushiCafé – o primeiro rebento, que já soma década e meia -, SOI, Este Oeste, Mano a Mano ou o Avenida SushiCafé.
Os ecléticos menus de almoço pretendem mostrar as várias vertentes da carta fixa do restaurante, com direito a entrada, prato principal e bebida. E se o arranque é feito sempre com a mesma dupla, uma clássica sopa miso ou as gyozas recheadas com frango e molho picante, o prato principal muda consoante o dia. À segunda, serve-se o Salmon Party, um combinado de 15 peças de sushi e sashimi onde só brilha o salmão, e que é um dos pratos mais vendidos do grupo. À terça, é a vez do Katsu Curry, o panado de porco com caril e arroz gohan, que veio substituir um prato à base de massa udon. A meio da semana, chega o Sushi Mix, um conjunto de peças onde se contam, california maki (pepino, abacate e camarão), maki de salmão, uramaki de salmão, pepino e manga e um temaki de salmão.
A robata é uma das propostas dos menus de almoço do Izanagi. (Fotos: Reinaldo Rodrigues/GI)
O combinado de sushi e sashimi que se serve nos menus acessíveis ao almoço.
No final da semana, brilha o poke que junta atum, salmão, peixe branco e abacate, numa marinada japonesa que leva ingredientes como soja, ovas, manga picada, óleo de sésamo ou vinagre. Mas é à quinta que se serve um dos pontos-fortes da casa, a robata, que é a popular grelhada japonesa em carvão reutilizável, com espetadinhas de porco, de frango e de legumes, acompanhadas de arroz gohan. A robata, de resto, ganhou ainda maior força na carta fixa do Izanagi. “Sempre foi esse o objetivo desde o início do restaurante. Nós, portugueses, adoramos grelhados”, ressalva Daniel Rente, que aqui conta com o chef residente José Luís Barros como braço-direito.
Daniel Rente, chef do grupo SushiCafé, e José Luís Barros, chef residente do Izanagi.
O polvo com vinagrete de pimentos é um dos novos pratos da carta fixa do restaurante japonês.
Na carta fixa, surgem agora novas espetadinhas como a Monk (tamboril com ananás e molho de moqueca) ou a Tako (polvo com vinagrete de pimentos). Outros reforços do verão são o carpaccio de lírio com molho de hortelã e avelã; os niguiri de corvina que são terminados já na mesa, com carvão por cima; os gunkan de atum, parmesão, tonkatsu, cebolinho e crocante de cebola, que escondem um ovo de codorniz por dentro; ou os bolinhos Mochi com vários recheios (o fresco chá verde, o guloso cheesecake ou o cítrico yuzu), para um final da refeição doce.
Propostas que podem também ser pedidas fora de refeições, até porque a cozinha do Izanagi não encerra ao longo do dia. “É perfeito para a zona das Docas, com este sol e a nossa esplanada”, diz Daniel Rente, referindo-se às seis dezenas de lugares ao ar livre onde se pode comer à beira do rio Tejo.
A sopa miso e as gyozas de frango com molho picante, as entradas disponíveis nos menus de almoço.
O Izanagi surgiu há três anos na Doca de Santo Amaro, em Lisboa.
Menu do Dia: 11,50 euros
De segunda a sexta, inclui bebida, entrada e prato principal.
Bebidas: águas, refrigerantes, copo de vinho, limonada ou cerveja à pressão.
Entradas: sopa miso ou gyozas de frango e molho picante.
Pratos: Salmon Party (15 peças de sushi e sashimi de salmão), Katsu Curry (panado de porco com caril), Sushi Mix (12 peças), Robata Mix (espetadas de porco, frango e legumes) e Poke Izanagi.
Longitude : -9.177854000000025
