Carta do Asia Connection, no Porto, é uma viagem de sabores

Beringela assada em molho de caril, crocantes e roti indiano. (Fotografia: DR)
A comida de rua e os receituários tradicionais de vários países asiáticos servem de inspiração à carta do Asia Connection, um espaço onde também se dança pela noite fora, de cocktail na mão.

Pratos inspirados na comida de rua e no receituário tradicional de países como Vietname, Filipinas, Coreia, Japão e China, cocktails e uma pista de dança são os ingredientes que dão forma ao Asian Connection, na Rua da Fábrica.

O projeto pertence ao grupo liderado pelo empresário Miguel Camões, que depois de abrir espaços como The Gin House, Vermuteria da Baixa, The Royal Cocktail Club e Zapata by Chakall, decidiu aventurar-se em algo mais ambicioso e responder à tendência dos gastrobares com um restaurante que se transforma em bar com o avançar das horas.

À sexta e ao sábado a cabine é ocupada por diferentes DJ, que garantem a festa até às 4 horas. Foi a pensar nestes serões mais prolongados que se criou uma carta de cocktails versáteis, ou seja, que sejam tão bons a acompanhar comida como noites de dança. As 16 propostas dividem-se entre clássicos e de assinatura, destacando-se, nos últimos, o Asian Mule, numa releitura do Moscow Mule, com sake em vez de vodca, e o Sasuga!, que junta Bombay Sapphire, cordial de jasmim, sumo de limão e kombucha de jasmim. A carta de bebidas é extensa, com cerca de 30 referências de sake, kombuchas, chás, vinhos, espumantes e sangrias, além de diversas bebidas espirituosas.

A outra metade do Asia Connection prova-se à mesa – seja no rés-do-chão, no primeiro piso ou no piso inferior, onde ao lado da cozinha existe uma sala privada – a partir de uma carta pensada por João Pupo Lameiras. O chef portuense viajou pelo Oriente em busca de inspiração para criar pratos “fáceis de combinar, que toda a gente possa partilhar”, explica Sandra Rodrigues. Segundo a gerente do espaço, não houve a pretensão de tentar executar os pratos tal e qual as receitas originais; servindo-se delas como ponto de partida, o chef desenvolveu criações que conservam os mesmos ingredientes ou métodos de confeção.

Os amendoins e cajus assados com coco abrem caminho para snacks como os jiaozi, umas trouxas cozidas ao vapor, recheadas com cogumelos shiitake, e servidas num caldo trufado.

A viagem segue para os Pratinhos, uma secção de porções maiores, onde se inclui o sisig de atum e torresmos com ovo. Originalmente, este prato filipino é feito com partes de porco, mas aqui optou-se pelo peixe, que chega à mesa a chiar, sobre um prato de ferro a ferver. Outras opções consistem nas costelinhas de porco preto com pimenta szechuan e na condimentada beringela em molho de caril tailandês vermelho, aloo bhujia (tiras crocantes de trigo, um petisco típico da Índia) e pão paratha, um dos pratos mais vendidos. O fruto, que é assado e depois grelhado na chapa, chega à mesa perfeito para comer à colher.

As sobremesas apresentam-se também como fusões da comida asiática. Seja o chinês mantou frito, uma espécie de sanduíche de gelado, onde um bao é recheado com gelado de amendoim e caramelo satay; seja o kulfi de manga, uma receita indiana de comida de rua, que leva natas e manga e, neste caso, também pistácho e pétalas de rosa. Há ainda cheesecake de matcha, bolo de banana, caramelo de miso e creme fraiche de schezuan; e o vegano arroz negro cremoso com manga e coco.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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