Não há eufemismo no nome. Sentado à mesa, vai-se espreitando o Tejo, o Castelo de São Jorge, o antigo casario da Baixa, o Miradouro de São Pedro de Alcântara ou o Convento do Carmo, consoante o canto da sala, sempre de um privilegiado oitavo andar. Há seis décadas que a panorâmica sobre a capital é uma mais-valia no Varanda, mas há novos motivos para regressar ao restaurante no topo do Hotel Mundial. Se for num programa a dois, melhor ainda.
Por um lado, renovou-se a decoração do espaço, estando agora mais moderno, luminoso e elegante, com nova zona de bar e garrafeira. Por outro, há um reforço de peso, com Vítor Sobral a assumir a consultoria da cozinha, agora “atualizada mas sem perder o raíz da tradição”, explica o chef.
Para o Dia dos Namorados, Sobral também planeou um jantar especial de cinco propostas com harmonização de vinhos e música ao vivo. À mesa, o romance faz-se com a ajuda da ostra marinada com vinagrete de limão, soja e gengibre; creme de tomate assado com torresmos de lulas, coentros e avelã; moqueca de camarão; e lombinho de porco preto corado e puré de abóbora. Para a despedida, um casamento clássico, terminando-se a noite com uma tarte de ginja e chocolate. O preço é de 57,50 euros por pessoa, sem harmonização vínica.
Outro menu que já está disponível, e assim continuará até 15 de março, é o da lampreia, ou não se fosse o Varanda um dos restaurantes lisboetas com uma longa tradição na confeção deste ciclóstomo. Por estes dias, a lampreia, que é capturada em Entre-Os-Rios, saboreia-se num menu temático de três pratos, optando-se no prato principal entre a versão à Bordalesa ou num arroz. Este menu custa 40 euros.
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