A nova Itália em Lisboa: 5 restaurantes recentes que vale a pena conhecer

A nova Itália em Lisboa: 5 restaurantes recentes que vale a pena conhecer
Pizas, massas, risotos, tábuas de queijos e charcutaria, vermutes: conheça cinco novos restaurantes em Lisboa para os amantes da gastronomia italiana.

RIBALTA
Nesta nova casa italiana há pizas feitas em forno a lenha, saladas, massas, risotos e sobremesas capazes de arrancar suspiros de prazer.

Ribalta. (Fotografia: DR)

À uma da tarde, os pizaiolos não têm mãos a medir na cozinha do Ribalta, o novo restaurante italiano no Gourmet Experience, no sétimo piso do El Corte Inglês. As pizas são recheadas à frente dos clientes e colocadas no forno a lenha, de onde saem pouco depois diretamente para a mesa. O ambiente remete para uma casa italiana tradicional, com chão de azulejos e pratos antigos nas paredes, e alia-se a um serviço rápido e cuidadoso.

Na carta do Ribalta, as pizas estão claramente em destaque. São feitas com massa de fermentação lenta (o que as torna finas e ligeiras) e com ingredientes 100% italianos, caso dos queijos e do tomate biológico. Entre as 15 pizas disponíveis (normais, vegetarianas, picantes e brancas), a Ribalta não desilude (tomate biológico, mozzarella fiordilatte, ventricina calabrese, queijo taleggio e cebola roxa) e pode ser acompanhada de uma imperial Peroni ou um copo de vinho, para equilibrar o efeito picante da ventricina.

Igualmente muito pedidas são as massas, já favoritas dos clientes: é o caso da tagliatelle “cipriani”, feita com presunto de parma, molho bechamel e queijo parmigiano reggiano gratinado. Já nos risotos, além do clássico com cogumelos e azeite de trufa, vale a pena escolher o al nero di seppia, guarnecido de choco e vieiras e tingido de tinta de choco. Por fim, a crostata di ricotta e doce de abóbora é uma das mais surpreendentes sobremesas: crocante, cremosa e doce na ponto certo.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

LA TAGLIATELLA
A La Tagliatella chegou em janeiro a Santos com a mesma filosofia de sempre: produtos de qualidade e doses saborosas para partilhar.

La Tagliatella. (Fotografia: DR)

A carta é extensa e tem muito por onde escolher (dá até para cada pessoa compôr a sua massa a gosto, escolhendo o tipo de massa e molho), mas uma coisa é certa: seja qual for a escolha, ao prato chegam apenas produtos italianos de primeira água, garante João Almeida, diretor-geral dos restaurantes La Tagliatella em Portugal. A nova casa abriu em janeiro, depois das moradas no Parque das Nações e nas Avenidas Novas (Berna), e estão previstas mais aberturas.

Comum a todas elas é a carta, inspirada em receitas típicas de Piemonte, Ligúria e Emília-Romanha, três regiões no norte e noroeste de Itália. Do país chegam o azeite, o queijo parmigiano reggiano DOP com uma cura de 24 meses, a massa das pizas de estilo romano (feita com duas farinhas), o presunto de Parma, o queijo gorgonzola DOP de Piemonte e Lombardia e o salame de Calábria. Os frescos são comprados em Portugal.

No capítulo das pizas, feitas em fornos italianos numa sala à parte da cozinha, vale a pena provar a Tagliatella (pesto, cebola, pimento, cogumelos, queijo taleggio DOP, bacon e espinafres), e para quem for mais adepto de massas, a tortelone caprese, conjugada com um molho à escolha, é uma excelente opção. Em matéria de risotos, destaca-se o ibérico, que leva queijo mascarpone, ibérico, pinhões e espinafres. Do bar, que é o primeiro nos restaurantes da marca, saem bebidas para todos os gostos, mas em especial o mocktail pineapple mint, servido a jarro e que é um bestseller junto das famílias.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

DALUCA
No novo daLuca, em Alcântara, as pizas clássicas e de especialidade fazem-se de duas formas, à napolitana ou padellino, num tacho, populares em Turim. Os preços são simpáticos.

DaLuca. (Fotografia: Leonardo Negrão/Gl)

Não há duas sem três. Diz o ditado popular, mas também Luca Salvadori, que acaba de abrir o daLuca, para complementar o que já oferecia nos primeiros dois espaços: uma cozinha de autor no Il Covo, na Madragoa, e uma trattoria com a Cantina di Chef, em Almada. “Cada casa tem a sua filosofia. Esta surge porque o público me pedia pizza”, explica o chef. Para o ajudar na nova morada, em Alcântara, recrutou o mestre pizzaiolo Roberto Quaglia Barone, também presidente da Associazione Pizzaiuoli Napolitani, para se encarregar das pizas que aqui se servem, seis clássicas e seis de especialidade. Afinal, “fazer uma boa piza não é fácil, é uma arte”, revela Luca.

A massa fermenta por um mínimo de 48 horas, para facilitar a digestão, a partir de uma mistura de quatro farinhas napolitanas de trigo. De resto, usa-se tomate pomodoro e uma mozzarella fabricada de propósito para os restaurantes de Luca, “com menos água, mais sabor e sal”, conta Salvadori.

Neste novo daLuca, opta-se entre o formato de pizza napolitana, fina no meio e alta e fofa na borda, ou pela versão padellino, a pequena piza feita dentro de um tachinho, mais alta e grossa, originária de Turim. Do forno saem clássicas como a Marina a e a Margherita, ou as especiais, como a Piemontese, com pimento assado e enchovas, ou a Porchetta, que leva o leitão típico de Roma assado, grelos e queijo provola. Uma das vantagens é o preço acessível, com as napolitanas a partirem dos 6,50€ e das padellino dos 4,50€. “A piza sempre foi e será a comida popular, para todos”, remata Luca.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

CAFFÈ DI MARZANO

Pequenas pizzas biológicas, queijos e charcutaria italianos e duas dezenas de vermutes: a Itália chegou em peso ao coração de Lisboa com este novo Caffè Di Marzano.

Caffè Di Marzano. (Fotografia: DR)

O que perde em tamanho, não o faz em sabor. Chamam-se pizzetas e são as mini-pizzas biológicas do Caffè Di Marzano, o novo inquilino do Largo Bordalo Pinheiro, que chegou ao Chiado no final do ano passado pelas mãos dos mesmos donos da Valdo Gatti, situado no antigo Rei das Meias. A massa de fermentação lenta e os ingredientes naturais são os mesmos da pizzaria vizinha, com oito variedades: da clássica Margherita à Picante, com tomate, mozzarella e salame picante, ou a Salsiccia e Broccoli, com mozzarella, salsicha fresca, brócolos, pancetta e tomate seco.

As pizzas em tamanho pequeno permitem saboreá-las a qualquer hora do dia, ou juntá-las e outras propostas, ao almoço ou jantar. No elegante Caffè Di Marzano, que faz homenagem ao café de um tio-avô da família Gatti em Marzano, na província de Pavia, também se aposta nas massas frescas, como a Penne al Cavolfiore com couve-flor, açafrão, passas, amêndoas e pimenta, e em tábuas variadas de queijo (gorgonzola, caprino, pecorino, grana, fontina, etc) e charcutaria italianos.

A partir do final da tarde, o cosmopolita restaurante e cafetaria aposta nas quase duas dezenas de vermutes, quase todos italianos, mas com três referências portuguesas. Para petiscar ao mesmo tempo, há sempre pão de alho e foccacia biológicos a sair do forno.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

LA SQUADRA

Junto a uma das mais conhecidas praças lisboetas, no Rossio, provam-se fizas finas e clássicos da gastronomia italiana. No La Squadra, não faltam ravioli, risoto, ossobuco e costeleta à milanesa.

La Squadra. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)

A música descontraída, o alto pé direito e a amplitude de espaço, onde conseguem comer 85 pessoas, torna-o num bom refúgio ao corropio que ocupa a dinâmica diária da Praça da Figueira, sem a perder de vista, através das fachadas envidraçadas. No centro da cozinha aberta do La Squadra, onde se finalizam os pratos à vista de todos, rouba as atenções um alto forno a lenha, que abriga as vinte pizas que aqui se servem, muito finas, como gosta o Norte de Itália.

Neste italiano que abriu oficialmente em novembro, onde eram antes os Armazéns da Betesga, aposta-se nas clássicas – Margherita, Diavola ou Parmigiana – mas também em combinações menos óbvias, como a Portuguesa, que junta lascas de bacalhau, cebola frita, ovo, batata, azeitonas e coentros.

Sob consultoria do chef milanês Augusto Gemelli, a viver na capital há mais de 20 anos, apostam noutros clássicos da cozinha italiana. No restaurante do piso térreo do My Story Hotel Figueira, o risoto é de cogumelos Porcini com queijo Grana Padano e cebolinho e os ravioli de massa fresca chegam recheados de vitela estufada, cogumelos, molho de trufa branca e parmesão. O spaghetti carbonara também por aqui anda, assim como o típico ossobuco e até a costeleta de vitela à milanesa, panada, com tomate, rúcula e batata frita.

Enquanto se saboreia uma panacota de canela ou o strudel de maçã e frutos secos envolto numa calzone, há tempo para espreitar as câmaras envidraçadas com produtos italianos, dos prossecos aos presuntos de Parma e seleção de queijos.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend