13 restaurantes que abriram no Porto este verão

Veja ao longo da fotogaleria 13 restaurantes novos do Grande Porto.

(Fotografia: Pedro Kirilos/GI)

1. Boa-Bao

O restaurante pan-asiático Boa-Bao chegou ao Porto, no início de junho, após a abertura de uma primeira casa, há pouco mais de um ano, em Lisboa. A ementa, composta por pratos tradicionais de Tailândia, Vietname, Laos, Camboja, Malásia, Indonésia, Filipinas, Coreia, China e Japão, é a mesma, e a identidade também. A diferença está no espaço. Este ocupa mais do dobro da área do congénere lisboeta. Aqui, tenta recriar-se o ambiente de uma cantina de Saigão dos anos 1920, com mesas próximas e cores vivas. Pode fazer-se uma refeição a qualquer hora e, para facilitar, há menus com uma seleção de receitas veganas e outras sem glúten. Os pratos são, essencialmente, para partilhar.

(Fotografia: Ivan Del Val/GI)

2. Mini Bar

Um dos muitos restaurantes que o chef Avillez dirige na capital chegou ao Porto. O restaurante divide-se em duas salas – rés-do-chão e cave – decoradas com veludos vermelhos, a lembrar uma sala de teatro. Aqui, como em Lisboa mantém-se o conceito de uma certa teatralidade. Além da decoração, a carta remete para simulações. Assim, come-se «frango assado», que não é frango assado ou azeitona que não é bem uma azeitona. A ideia foi criar um espaço noturno onde os clientes pudessem fazer uma viagem pela degustação, com momentos inesperados. A carta está dividida em cinco atos – mini cocktails de trincar, mini petiscos, mini entradas, mini pratos de peixe e mini pratos de carne – mais um «ato isolado», feito de pratos mais substanciais: um bife à teatro e um Big JAburguer DOP. Os cocktails de autor são outra das apostas da casa. Há com e sem álcool.

(Fotografia: Maria João Gala/GI)

3. Fava Tonka

Depois dos espaços Esquina do Avesso, Sushiaria e Terminal 4450, Ricardo Rodrigues abriu, com o chef Nuno Castro, o Fava Tonka, um restaurante vegetariano, também em Leça da Palmeira, onde se privilegiam as matérias-primas sazonais, biológicas e, de preferência, chegadas de produtores locais. Na carta, curta e inovadora, descobrem-se criações como a sopa de cebola trufada, a couve-flor com beurre blanc e caviar de algas ou, nas sobremesas, o brûlée de mel, pólen e alfazema. Para acompanhar são sugeridos os vinhos biodinâmicos, as kombuchas artesanais, as infusões ou mesmo um dos cocktails com fruta ou legumes.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

4. Cocorico

No restaurante da nova Cocorico Luxury Guesthouse serve-se cozinha francesa de autor - onde não falta o croque-monsieur, «antepassado» da francesinha -, acompanhada de vinho do Douro e do porto. Da carta à decoração, há um encontro entre as duas culturas. A chef parisiense Flora Mikula, responsável máxima pela cozinha dos hotéis do grupo Millésime, detentor do Cocorico, explica que o Porto foi a escolha natural para dar o primeiro passo na internacionalização da marca, tendo em conta que «o trabalho é focado em regiões onde há vinhas e bons vinhos».

(Fotografia: Rui Oliveira/GI)

5. Xau Laura

Petiscos e pratos da cozinha tradicional portuguesa são as apostas deste restaurante inaugurado no início de julho no espaço Tasty District. A posta barrosã com grelos e batata a murro e o bacalhau à Laura, acompanhado por batata frita, são os destaques da casa, que tem ainda um prato do dia – pode ser feijoada à transmontana, pataniscas com arroz de tomate ou rojões. Para picar, há alheira de Mirandela, moelas e bolinhos de bacalhau, além de sandes de pernil. Os petiscos são servidos em pratos de barro negro de Molelos, e nas bebidas, destacam-se os verdes de Amarante e o cocktail Xau Laura, com base de ananás e vinho do porto, nascido de uma parceria com a vizinha Maria Palito.

(Fotografia: Rui Oliveira/GI)

6. Muhai Sushi & Bar

Neste novo japonês há sushi de fusão e tradicional. Este cruza-se com as bebidas, principalmente os cocktails à base de saké. A casa, aberta em junho, tem festival de sushi, em modo freestyle, mediante escolha do chef. Por 20 euros ao almoço e 22,50 euros ao jantar, come-se quanto se quiser. Também há menus de almoço mais em conta, e opções à carta.

(Fotografia: André Gouveia/GI)

7. Lollipop's Diner

Filipa e Laury Cirozat abriram um diner inspirado nos fifties, onde servem pratos tão americanos como os hambúrgueres, o Philly Cheese Steak, as panquecas e a french toast, acompanhados de milkshakes, refrigerantes Dr. Pepper, chás Arizona, cerveja Bud e root beer A&W. Apesar de o restaurante fechar às 23h00, o take-away está aberto até à uma, para que não fiquem desejos por satisfazer.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

8. Marianu's

Na concorrida Rua das Flores, Liliana Malheiro instalou a sua hamburgueria, com uma carta ousada nos salgados e nos doces. Entre mais de uma dezenas de hambúrgueres, destaca-se o po-boy, uma sanduíche tradicional do estado do Louisiana, que junta à carne de vaca, camarões picantes, panados em panko e mozarela, e duas sugestões vegetarianas. Para terminar, surgem apetecíveis as bolas-de-berlim de cacau recheadas com gelado.

(Fotografia: Leonel de Castro/GI)

9. Apego

Aurora Goy, chef francesa com raízes no Minho, prepara, na cozinha do seu restaurante Apego, pratos coloridos e elegantes, recorrendo a legumes e frutas de época, para uma carta curta, com apenas três sugestões principais, sendo uma delas o leitão assado com fatias de pêssego e folhas de cidreira. Durante a semana, ao almoço não há serviço à carta, mas antes menus de dois ou três pratos.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

10. Casinha

A Casinha saltou do Cais da Ribeira para a Rua de Ceuta mas o menu continua recheado de petiscos como polvo com molho verde, bacalhau com puré de batata e chalotas doces, gambas grelhadas, rojões com castanhas e as afamadas amêijoas à Bolhão Pato. Opções mais substanciais chegam à mesa em forma de feijoada à moda do Porto, tripas ou pica-pau.

(Fotografia: Pedro Kirilos/GI)

11. Bira dos Namorados

Diogo Carvalho e Mariana Marques abriram há quatro anos o restaurante original, em Braga. É de pregos e hambúrgueres artesanais e todos eles têm nomes de danças e músicas portuguesas, paixão que ambos partilham. Agora, está também no centro do Porto. Mais de duas dezenas de opções compõem a lista. Além de hambúrgueres de vaca, há de peru, frango, polvo, bacalhau e tofu. Para o espaço da Invicta acrescentaram Birazinha, com bacon e linguiça, coroado com queijo gouda, ovo estrelado e generosamente regado com molho de francesinha.

(Fotografia: Pedro Kirilos/GI)

12. Rei dos Queijos

Esteve seis anos encerrada a histórica loja Rei dos Queijos até que este verão voltou a abrir pelas mãos de dois designers e um arquiteto. Agora, além de loja de queijos exclusivamente portugueses, como outrora, e comprados diretamente aos produtores, é também restaurante de autor. A carta foi feita em parceria com com o chef João Pupo Lameiras e o elemento comum a quase todos os pratos é, precisamente, o queijo.

(Fotografia: Cristiana Milhão/GI)

13. Gazela

Os cachorrinhos mais famosos da cidade ganharam nova casa. A pouco mais de 100 metros da original, que continua aberta, instalou-se a segunda Cervejaria Gazela. «Quisemos abrir este espaço para desanuviar o outro, mas agora temos os dois cheios», diz Américo Pinto, que dirige o restaurante. O sítio foi pensado como uma espécie de réplica, em ponto maior, da casa original: o balcão de mármore, o balcão de parede e os bancos altos remetem imediatamente para a casa da Batalha. Mas aqui há novidades: caldo verde e francesinha.

(Fotografia: Adelino Meireles/GI)