Porto: 10 restaurantes diversificados para conhecer na Foz

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(Fotografia de Igor Martins/GI)

Wish

António Vieira era o chef por detrás do sucesso do Shis. Quando uma tempestade arrasou o espaço à beira-mar, o velho restaurante nunca mais se recompôs. Pouco mais de um ano depois, já no final de 2015, o chef propôs um novo reencontro entre os portuenses e os seus pratos, à mesa do Wish, que ocupou a casa que pertencia ao Oporto. O renascimento contou com a inspiração de Paulo Lobo na decoração e com algumas das especialidades do chef. O sushi, claro, está presente, ao lado de outras propostas que dançam entre a cozinha tradicional portuguesa, asiática e italiana, juntando sabores de todo o mundo.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

Wish

(Fotografia de Igor Martins/GI)

Casa de Pasto da Palmeira

Nasceu a poucos metros das águas do Douro, numa altura em que os petiscos voltavam a entrar na moda e a ocupar grande parte das ementas dos novos restaurantes da cidade. A cozinha de sabores arrojados de João Lameiras conquistou as atenções dos portuenses e fez da casa um dos locais de visita obrigatória na Foz, seja numa tarde solarenga ou numa noite fresca de primavera. O chef partiu para outros projetos a solo, à frente do RO e do Bacalhau, mas manteve-se como consultor da Casa de Pasto, onde ainda é possível provar alguns dos favoritos como os queques de alheira , mas também as novas combinações que todos os meses renovam a ementa.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Casa de Pasto da Palmeira

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Oporto Café

Nasceu para ser a versão mais descontraída do irmão mais velho, o Oporto, que acabaria por encerrar e dar lugar ao Wish. A versão café, que também serve refeições, resistiu, mesmo em frente ao mar e ao jardim do Passeio Alegre. Acolheu grande parte da clientela que hoje dá preferência à esplanada, equipada para funcionar em dias de calor e também nos dias frios de inverno. A boa seleção de vinhos faz-se acompanhar de uma ementa onde se encontra uma variedade de petiscos, massas, risottos e escolhas mais corpulentas de carne e peixe, para uma refeição mais tradicional.

(Fotografia de Adelino Meireles/GI)

Oporto Café

(Fotografia de Adelino Meireles/GI)

Pedro Lemos Restaurante

Num bairro com fama de requinte e tradição de cozinha cuidada, parecia estranho não se encontrar por lá uma estrela Michelin. Aconteceu em 2014, graças a Pedro Lemos, que fez crescer o seu restaurante homónimo nas ruas estreitas da Foz Velha. Ao fim de apenas quatro anos, o espaço convenceu os inspetores do guia francês e arrecadou a distinção que mantém em 2017. Os menus de degustação viajam pelos sabores portugueses recriados pela mão do chef que também tem queda para a agricultura. A prova? A pequena horta urbana que montou no jardim e que os clientes podem (e devem) visitar.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Pedro Lemos Restaurante

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Cafeína

É a jóia da coroa de Vasco Mourão, o empresário e dono e mais três espaços, quase todos no mesmo quarteirão. Outro elemento que os une é o nome do chef, Camilo Jaña, o chileno que dirige a cozinha do Cafeína, tarefa que replica no Terra, Portarossa e Casa Vasco. Instalado numa casa do início do século XX, de ambiente rústico e requintado, apresenta uma carta com inspiração de diferentes cozinhas. Seja no carpaccio clássico com foie gras e queijo da Ilha de São Jorge, no Chateaubriand com molho bearnês ou no simples mas eficaz bife com mostarda.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Cafeína

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Twins 19.74

A elite portuense enchia a pista da discoteca da Foz, nos tempos atribulados que se seguiram ao 25 de abril de 1974. Já longe dos tempos áureos das décadas de 80 e 90, o espaço no Passeio Alegre viveu anos atribulados. Por lá passaram muitos negócios mas poucos ou nenhum ganhou raízes. O cenário mudou no início de 2017, já sob nova gerência, com um Twins transformado em restaurante. À frente da cozinha está José Pedro Moreno, de percurso feito no Foz Velha e no Mesa, e que tenta recuperar sabores tradicionais com uma «roupagem contemporânea». Aos domingos, a tradição une-se à família, numa ementa de três pratos bem conhecidos: cabrito assado no forno de lenha, tripas à moda do Porto e rojões.

(Fotografia de João Manuel Ribeiro/GI)

Twins 19.74

(Fotografia de João Manuel Ribeiro/GI)

Pisca

O vai e vem dos pescadores da Cantareira, logo ali à porta, é um trunfo que não passou despercebido aos proprietários do Pisca, o espaço de petiscos que chegou à Foz no início do verão de 2016. É das suas redes que chegam muitos dos peixes que dão forma e substância aos petiscos, para comer na sala mais recatada no primeiro piso ou ao balcão, ou não fosse o espaço inspirado na tradição das tapas bascas. Tártaros, mariscos - destaca-se o berbigão ou as navalhas cozinhadas ao vapor -, calamares, petinga frita, há de tudo. Para apetites mais vorazes, basta virar a página até às especialidades de carne e peixe, em doses individuais e variedade quanto baste.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

Pisca

(Fotografia de Igor Martins/GI)

Ichiban

Comandado por Masaki Onishi, o Ichiban é apontado como uma das referências da gastronomia japonesa na cidade. O chef que chegou a Portugal para trabalhar na embaixada do seu país acabou por aventurar-se num negócio próprio, instalado à beira-mar, numa das avenidas mais famosas do Porto. É ali que exibe diariamente uma variedade enorme de peixe fresco, pronto a ser moldado pelas melhores técnicas de confeção de Onishi, seja em peças de sushi clássico, carpaccio, tártaros e tempuras, chirashi e okonomiyaki.

(Fotografia de Ichiban/DR)

Ichiban

(Fotografia de Ichiban/DR)

Bar Tolo

A pitoresca casa de esquina na Senhora da Luz transformou-se, no final de 2012, numa casa de petiscos moderna. Do nome curioso Bar Tolo Meu, resta apenas o Bar Tolo, embora a carta se mantenha inalterada. Isto significa que os pequenos pratos continuam a reinar, entre ceviches, camarões à Bulhão Pato ou ovos trufados. O restaurante prolonga-se na vertical, ao longo de dois estreitos pisos, e termina na esplanada montada nas águas furtadas, que convida a uma refeição arejada pela brisa do mar, que está logo ali ao lado.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Bar Tolo

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Casa Vasco

A outra casa de Vasco Mourão e do chef Camilo Jaña assume um tom ligeiramente diferente das restantes. É menos formal, menos pesada - a carta assenta, sobretudo, nos petiscos - e funciona ininterruptamente de manhã até à madrugada. O espírito mais descontraído condiz com a leveza dos pratos, em grande parte influenciados pela origem sul-americana do chef. Há ceviches e tacos de chili com carne, tataki de salmão e migas, hambúrgueres e carne no churrasco. Comida de conforto, para forrar o estômago a qualquer hora, mas sempre com o toque característico de Jaña.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Casa Vasco

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)