Campo de Ourique tem um novo bar de vinhos e petiscos

O novo bar de vinhos e petiscos de Campo de Ourique, em Lisboa, aposta em produtos portugueses e peças de arte para finais de tarde descontraídos entre amigos. E tem nome aperitivo.

Um ambiente acolhedor. Um pretexto para meter a conversa em dia entre amigos. Um brinde depois do trabalho e antes de chegar a casa. O novo bar de Campo de Ourique está aberto todo o dia mas inspira-se na tradição de beber um copo ao final da tarde e petiscar entre amigos nos aperós franceses.

A ideia surgiu de dois amigos, o ator Carlos Vieira e o arquiteto Bernardo Petra quando viveram em Lyon e Paris, onde fizeram formações ligadas às artes e à pastelaria francesa. E assim foi. No espaço onde era uma antiga loja de vestidos de noiva surgiu este pequeno espaço com a dimensão ideal para ser um local descontraído.

«Um apéro é muito simples. É só um pretexto para estar entre amigos». Quem o diz é Carlos Vieira, que criou a sua rede de amigos nos finais de tarde em bares de Lyon. O bar tem várias bebidas mas foca-se nos vinhos, com quase dezena e meia de referências, todas de pequenos produtores. Um dos destaques vai para o rosé biológico Casa de Mouraz, de Tondela. «As pessoas notam logo a diferença no sabor», frisa o proprietário.

Para trincar, a oferta pende mais para uma linha mais leve e saudável, como as saladas de frango, três queijos, atum ou salmão fumado. Ou as sete sanduíches disponíveis. Alguns dos petiscos, como a quiche de legumes, a tarte de amêndoa e o húmus com crudités, são fabrico próprio da casa, feitas por Bernardo Petra. «Apostamos no máximo de produtos portugueses», frisa o gerente. São disso exemplo a tábua de enchidos de Trás-os-Montes, os queijos amanteigados de ovelha de Azeitão e da Serra ou o gin setubalense Real.

A compor o ramalhete deste Apéro estão plantas naturais espalhadas pelo espaço, algumas delas usadas na cozinha, como o cebolinho e o manjericão. E para ajudar a criar uma sala de tertúlia e comunicação estão, para já, duas criações do artista plástico David Oliveira. São uma espécie de desenhos a caneta preta suspensos no ar. Um com caveiras, outro com uma sardinha, bem iluminados pela luz natural que entra pela grande janela que ali está. Encostados à janela, mas na rua, está um grupo de amigos a partilhar como correu o seu dia. Copo de vinho na mão. A brindar às boas amizades que se vão mantendo.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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