Mainova | Vimieiro
Nos 20 hectares de vinha e 90 de olival da Herdade da Fonte Santa, no Alto Alentejo, nasce uma nova marca de vinhos e azeites extra-virgem. À frente da Mainova está Bárbara Monteiro, a mais nova de três irmãs, dando seguimento ao saber-fazer manual que corre na família. Com produção biológica (ou em transição) e aposta na pouca intervenção, as nove referências vínicas fazem-se a partir das castas mais tradicionais do terroir alentejano, mas também de outras menos prováveis, que trazem frescura, como a Baga, da Bairrada, e a Encruzado, do Dão. Um resultado que surge da consultoria do enólogo António Maçanita. Na adega, além das visitas, fazem-se provas de vinhos e azeites com tábuas de queijos e enchidos, showcooking ou piqueniques à sombra de oliveiras. NC
Jantares “A la mesa” | Vila Nova de Gaia
No primeiro jantar da série “A La Mesa” (que teve três eventos, entre 2 e 18 deste mês de dezembro), a Cockburn´s e o restaurante Belos Aires já planeavam novas edições desta parceria. A experiência de frequentar as caves Cockburn´s para um jantar criado e cozinhado no local pelo chef argentino Maurício Ghiglione, sobre brasas à vista de todos, no agradável pátio do bonito edifício da zona histórica de Gaia, é simplesmente memorável. É um daqueles pedaços de tempo passado em que parece que tudo se harmonizou naturalmente: o lugar, a mise-en-scène de cozinha ao vivo, a informalidade com alguns toques de luxo (como os belos vinhos da casa nos copos e algumas surpresas), e uma arrebatadora mesa posta em plenas caves Cockburn´s. DM
Casa Relvas | Redondo
Esta produção familiar de vinhos conta já com duas décadas e continua a reinventar-se pelo caminho. Depois das recentes apostas no mundo dos azeites e numa loja online, a Casa Relvas dá novos motivos para rumar ao Alentejo. Na Herdade da Pimenta, na aldeia de São Miguel de Machede – uma das três propriedades onde a casa tem as suas vinhas – existe uma nova sala de enoturismo, onde se realizam provas normais e cegas, com jogos, e se juntam petiscos e enchidos locais à mistura. A visita pela adega mostra as várias fases do processo de vinificação e os tipos de solo onde assentam as vinhas Relvas, que já somam uma produção anual de sete milhões de garrafas. NC
Herdade do Rocim | Cuba
Pedro Ribeiro, proprietário e enólogo da Herdade do Rocim, tem contribuído para o renovado interesse no vinho de ânfora, ou talha, como se diz no Alentejo. Além de organizar o festival Amphora Day, foi dos primeiros produtores a engarrafar este tipo de vinho, mais comum em produções familiares. “Temos uma adega com mais de 200 anos onde nunca se deixou de produzir”, conta o enólogo natural do Porto. A tendência atual dos vinhos naturais “favoreceu este tipo de produção”, porque tem pouca manipulação, além de ter tradição e história. A Herdade de Rocim – que não produz apenas vinho de talha – tem portas abertas a visitas e uma loja onde se podem adquirir os seus vinhos. LM
Caminhos Cruzados | Nelas
À chegada da Quinta da Teixuga, surge de entre as vinhas um edifício de traço contemporâneo onde fica uma airosa sala de provas e a adega da Caminhos Cruzados. O projeto nasceu da vontade de pai e filha em voltar a cruzar caminhos na terra da família, como parte de uma nova geração de produtores do Dão. Além das vinhas que rodeiam a adega, há na propriedade muitos outros recantos que convidam ao passeio e podem ser descobertos durante um peddy paper, como o pinhal, e a antiga casa de pedra, onde existe uma mesa em granito perfeita para um piquenique, com vista para a Serra do Caramulo. AC
Casa-Museu José Maria da Fonseca | Azeitão
Visitar a casa-museu desta família com quase 200 anos de ligação ao vinho é uma experiência a não perder – e a repetir – em Azeitão, graças ao entusiasmo e paixão que Sofia Soares Franco, rosto da sétima geração da família, deposita em casa visita guiada. O ponto alto é a Adega dos Teares Velhos, onde descansam mais de 500 barricas de moscatel de Setúbal. A viagem no tempo termina numa prova de vinhos, na loja ou mesmo no restaurante Wine Corner, com carta do chef setubalense Luís Barradas. AR
Quinta do Hospital | Monção
Na sub-região dos Vinhos Verdes Monção e Melgaço, a Quinta do Hospital lançou os seus primeiros vinhos – os monocastas Barão do Hospital loureiro e alvarinho. Antonina Barbosa, enóloga da Falua, conta que quis elaborar vinhos que mostrassem o caráter das castas e a região. O alvarinho foi produzido apenas com vinhas da quinta, mas o loureiro teve outra abordagem. A enóloga foi buscar as uvas a Ponte de Lima, Esposende e Marco de Canaveses. Ambos podem provar-se na própria quinta, que tem portas abertas e visitas e provas, mediante marcação prévia. LM
Caves Murganheira | Tarouca
Os corredores da cave velha, escavadas no granito azul por baixo do edifício moderno da adega, estendem-se por um quilómetro e guardam cerca de um milhão de garrafas. Percorrê-los é aprender a importância do tempo, um dos fatores que diferenciam os espumantes da Murganheira, fundada em 1946, no coração da região vitivinícola de Távora-Varosa. Se em geral o período mínimo de estágio é de nove meses, aqui não há garrafa que fique menos de dois anos no silêncio e escuridão das caves. Ao longo das visitas guiadas, os visitantes ficam a conhecer todo o processo de produção e a história da marca, a que podem brindar com um flute de espumante no final. AC
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.618166299999984
Longitude : -7.7405579999999645
Longitude : -8.2245
Longitude : -7.868446400000039
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.2245