Lojas de norte a sul (e online) para fazer compras para o Natal

Be We, Cascais.
Para se inspirar para as prendas do sapatinho de toda a família, sugerimos um conjunto de lojas que abriram recentemente - muitas delas em plena pandemia. Nestas montras, físicas ou digitais, encontra peças de arte a preços acessíveis, artigos de beleza em embalagens vintage, roupa para todas as idades com um toque original, muitos mimos para comer e beber de produção nacional, jogos e brinquedos, artesanato português tradicional e contemporâneo. E o melhor é que muitos destes espaços valem uma visita por si, de tão bonitos que são.

Casa e decoração: cinco lojas onde comprar prendas, no Norte e Centro

Plantas e flores menos comuns, cerâmica utilitária e de autor, tapetes e colchas. Estes e outros artigos podem ser encontrados nas seguintes lojas, de Braga a Coimbra, bem a tempo das ofertas de Natal. AC, CF e ALS

Terracotta Flower Studio (Braga)

Nesta loja de flores secas e preservadas há arranjos para complementar a decoração de Natal, e bonitas cúpulas e cestos florais para oferecer.

(Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)

Na Terracotta Flower Studio, Tiago e Bruno transformam um arranjo floral perecível numa peça de decoração que perdura no tempo. A maior parte das flores chega da Holanda, mas também se veem algumas penduradas pela loja a secar naturalmente. Para oferecer ou complementar a decoração de Natal, há flores em vasos e cestos, ramos e cúpulas florais, coroas de Natal e centros de mesa, com os tons quentes da quadra. AC


Escape – Estúdio de Cerâmica (Santo Tirso)

É um estúdio de cerâmica, onde Liliana e Nelson desenvolvem e vendem as suas próprias peças, dos projetos Almavina e Maëva, respetivamente.

(Fotografia: Miguel Pereira/GI)

Os pequenos bustos moldados à mão por Liliana e inspirados nos trabalhadores do cultivo vinhateiro tomam o forma de rolhas, jarras, vasos, saleiros e pimenteiros, que se alinham nas prateleiras do Escape. As jarras, canecas e outros objetos de decoração criados por Nelson na roda de oleiro também têm lugar na montra. Mas, além de ser loja e estúdio dos dois ceramistas, é também um lugar onde qualquer um pode meter as mãos no barro. Há diversos workshops por marcação e vouchers para quem quiser oferecer a experiência neste Natal. AC


Agrafo Studio (Porto)

Plantas e flores menos usuais, cerâmica, difusores e outros produtos para alegrar a casa convivem no Agrafo Studio, que ganhou um cantinho para o café de especialidade com a mudança para as novas instalações.

A nova loja, com abobadilhas a servir de expositores.
(Fotografia: Igor Martins/GI)

O Agrafo Studio, no Porto, trocou de morada recentemente: da Rua do Rosário, passou para a Rua de Miguel Bombarda, também no quarteirão das artes. O novo espaço, em tons de cinzento, com abobadilhas da construção civil a servir de expositores, deixa brilhar a oferta da loja: plantas e flores menos convencionais, cerâmica, difusores, sabonetes e outros produtos selecionados – alguns de assinatura própria, desenvolvidos em colaboração com marcas nacionais. Mesmo usando máscara, é-se seduzido pelos aromas da casa, que trabalha com materiais naturais, integrando-os também em projetos de decoração.

Ema Ramos.
(Fotografia: Igor Martins/GI)

Ema Ramos, com formação em design e arquitetura e experiência em produção cultural, ainda trabalhava em França quando pensou regressar a Portugal e abrir um espaço que aliasse flores, plantas e café. Com a mudança de instalações do Agrafo Studio, pôde, finalmente, criar um cantinho dedicado ao café de especialidade, graças a uma parceria com a portuense Combi Coffee Roasters. A barista Leonor Rodrigues está ao dispor, caso apeteça uma bebida quente entre compras, e “faz os melhores cappuccinos da cidade”, assegura Ema, sorridente. Entre as propostas de Natal estão kits que combinam coroas e café. CF


Good Things Will Happen Soon (Porto)

A oferta desta loja na Rua do Rosário divide-se em artigos para casa e para o corpo, com a seleção cuidada de Joana Ramos-Pinto, que preza a originalidade.

São objetos divertidos, originais e, muitas vezes, de edições limitadas, aqueles que Joana Ramos-Pinto seleciona para preencher a sua Good Things Will Happen Soon, na Rua do Rosário. De entre peças para a casa e para o corpo, a designer gráfica sugere os aventais de peito ou de bar, impressos no Porto em serigrafia, adornados com animais como um bacalhau, um robalo ou um peru; a jarra em vidro para fazer pipocas no microondas; as colchas indianas impressas com carimbos de madeira e as cestas em arame de estilo vintage. A oferta inclui ainda cerâmicas, produtos de higiene, tote bags, cachecóis e tapetes, para conhecer antes, ou depois, de uma fatia de bolo e uma chávena de chá. ALS

(Fotografia: Igor Martins/GI)


Atelier Porta 6 (Coimbra)

Na loja que Filipa Santos e Libânia Travassos criaram para agregar diferentes projetos, não faltam artigos para a casa – utilitários ou decorativos.

(Fotografia: Maria João Gala/GI)

O Atelier Porta 6 tem representadas, essencialmente, as marcas das fundadoras: Filipa detém Os Bonitos (cerâmica) e a Dona Bolacha (bolacha americana de diversos sabores); e Libânia a Beads Style (bijuteria e joalharia). Nas prateleiras, recheadas de peças alusivas ao Natal, há ainda espaço para os óleos essenciais e arranjos de flores secas da Boa Pinta, uma marca parceira. CF

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 


Lisboa: três lojas com objetos para alegrar a casa nesta época natalícia

Do artesanato indonésio ao português, passando pela cerâmica. Nestas três lojas de Lisboa, não faltam ideias para presentes de Natal – ou para redecorar a casa antes de juntar a família à mesa. NC e AR

Depozito

Na nova sinergia entre A Vida Portuguesa e a Portugal Manual, dá-se palco ao artesanato nacional de ontem e de hoje – o tradicional e o contemporâneo -, com olaria, cestaria, tapeçaria, joalharia ou vestuário.

A admiração mútua não era recente, mas a ideia surgiu há dois meses, fruto de uma conversa com mais de duas horas onde se “alinharam sonhos” e “visões”. Na novíssima Depozito, a sinergia que surgiu de dois projetos de sucesso, A Vida Portuguesa (de Catarina Portas) e a Portugal Manual (de Filipa Belo), o artesanato tradicional e o saber-fazer com décadas de experiência convivem debaixo do mesmo teto com as peças de artesãos emergentes e contemporâneos. E o timing não podia ser melhor.

“Queremos promover esse encontro entre o tradicional e o contemporâneo. Um não existia sem o outro. Hoje em dia, criou-se uma janela de tempo preciosa e urgente para cruzar os dois mundos”, explica Catarina, que reaproveitou o espaço junto ao armazém e escritório d’A Vida Portuguesa para abrir esta nova loja. “Temos ambas uma paixão pela identidade portuguesa e o artesanato tem sido um pouco mal tratado”, continua Filipa.


(Fotografia: Paulo Alexandrino/GI)

Pelas prateleiras, cabem cerca de 80 artesãos e projetos de norte a sul, da olaria utilitária e decorativa em barro negro e vermelho, às peças em cortiça, cestaria tradicional, loiça de Viana, máscaras de Caretos, tapetes de trapo, cobertores de papa, saboneteiras em mármore, camisas bordadas de Guimarães, camisas e ceroulas dos pescadores da Nazaré, capuchas de Viana, figurado de Barcelos, aventais minhotos, malas feitas a partir de sacos de plástico no tear, casacos de burel, réplicas de cartazes de filmes e publicidade centenários, joalharia e serigrafia nacional. Em janeiro, chegam workshops, cursos e conversas, sempre a dar palco ao artesanato, o de ontem e o de hoje. Basta ir espreitando as redes sociais. NC


Uma Cantik

A loja Uma Cantik nasceu das viagens de um jovem casal pelos países asiáticos e vende objetos decorativos para a casa, feitos por artesãos indonésios.

Uma significa “casa” em tétum (a língua timorense), e cantik significa “bonita” em bahasa (a língua indonésia). Mas, mais do que esta junção de línguas, a Uma Cantik nasceu de um somatório de viagens e experiências vividas por Marta Vieira (29 anos, formada em gestão) e Bram Vingerling (34 anos, holandês e especialista em direitos humanos) em países como Timor, Indonésia e México, pelos quais passaram por questões de trabalho e, mais tarde, como casal. Após procurarem cooperativas e fornecedores locais durante os meses em que estiveram em Bali, “de mota e mochila às costas”, decidiram criar a marca para trazer o estilo de vida “quente e descontraído” daqueles países, através da decoração de interiores.

(Fotografia: Leonardo Negrão/GI)

São objetos simples, rústicos e feitos de materiais naturais como a madeira, rattan e allan allan (folhas de palmeira e ervas tratadas), como candeeiros, abat jours, decorações de parede, acessórios de mesa, aparadores e cadeiras, almofadas, taças e pequenas estatuetas. AR


LX Cerâmica

Na nova loja da Lx Factory, em Alcântara, cabe louça nacional para vários gostos e carteiras, com peças de autor e de fábrica.

(Fotografia: Paulo Spranger/GI)

(Fotografia: Paulo Spranger/GI)

Pelas prateleiras da primeira loja da Lx Factory totalmente dedicada à cerâmica, há centenas de peças de autor e de fábrica tanto na vertente decorativa como na utilitária, de pratos a chaleiras, taças, azeitoneiras, travessas e jarras. Na morada gerida por uma dupla de amigas, apaixonadas por esta arte, destacam-se, por exemplo, a loiça em grés da CasaFina, irmã mais nova da Costa Nova, os vasos em forma de cabeça da Oito Atelier, ou os boobes – vasos com mamas criados pela dupla Natália Laureano e João Azevedo, que têm sido um sucesso de vendas). NC

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 


Lojas de moda e beleza para todos, do Porto a Cascais

Joias inspiradas na natureza, cosméticos feitos com uvas de Bordéus, roupa para rapazes e produtos amigos do ambiente integram a oferta destas lojas, dedicadas ao universo da moda e da beleza, em Lisboa, Porto e Cascais. NC, ALS e AR

Arte Nova Jewellery (Porto)

Colares, brincos, anéis e pulseiras, em prata e em ouro, fazem parte da oferta de joalharia da Arte Nova Jewellery, que acaba de se instalar na Trindade. Joias delicadas e minimalistas, com elementos que remetem para a Natureza, reluzem nas prateleiras.

 

A marca surgiu em 2019, pelas mãos de Maria Dias e Carlos Barbosa, que cresceu na fábrica de ourivesaria aberta pelo avô, no ano de 1956, em Gondomar. Ao gosto pela área e ao saber-fazer que adquiriu durante o tempo passado na fábrica, tanto em miúdo como em graúdo, Carlos juntou uma boa dose de criatividade e vontade de atualizar a oferta de joalharia portuguesa. O resultado, conseguido com a colaboração da namorada Maria, são peças atuais e acessíveis, mas com qualidade e garantia vitalícia, sempre feitas à mão.

(Fotografia: DR)

Pelos expositores da loja encontram-se brincos, colares, pulseiras e anéis em prata 925 ou com banho de ouro. Há peças simples ou adornadas com detalhes como flores, abelhas, borboletas, corações e lacinhos, em madrepérola, zircónias de várias cores ou pérolas cultivadas. A oferta da marca estende-se ainda a jóias em ouro de 19 quilates. ALS


Caudalie Boutique Spa (Porto)

Todas as linhas da marca francesa de Bordéus, bem como tratamentos de corpo e rosto, compõem a oferta da primeira boutique spa da Caudalie em Portugal.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

É um pedaço de França no Porto, a boutique spa da Caudalie, inaugurada há pouco mais de um mês no Largo de São Domingos. Naquele que é o primeiro espaço do género no país, encontram-se todos os produtos da marca que produz cosméticos recorrendo às uvas que crescem na região de Bordéus. Cremes, tónicos, séruns, óleos e perfumes adornam móveis antigos que ficaram dos tempos em que o espaço funcionava como uma drogaria. Os produtos estão dispostos por gamas, facilitando a navegação pela loja, caso se procure por algo para pele desidratada, com tendência acneica ou com falta de firmeza.

No piso inferior funciona o spa, com um leque de tratamentos faciais e corporais, que o scanner, um aparelho de última geração usado pelas terapeutas, ajuda a indicar qual o mais apropriado para o cliente. ALS


Be We (Cascais)

Dar palco a pequenos produtores com consciência social e ambiental é a missão da Be We, que reúne no centro cascalense cerca de 70 marcas de roupa, acessórios, calçado e decoração.

(Fotografia: DR)

Debaixo do mesmo teto, juntam-se cerca de 70 marcas, grande parte pequenas produções nacionais – e algumas locais, sempre com consciência social e ambiental. A união faz a força na nova morada cascalense onde se vende roupa e acessórios, calçado, plantas e artigos de decoração. Um desejo que ganhou formas concretas na pandemia e que abriu portas neste verão, pelas mãos de Veruska Olivieri, a viver em Portugal há dois anos e ligada ao retalhe há uma década.

Pelo amplo espaço, há moda feminina e masculina para todos os gostos, das peças em burel da Naz, com lã reaproveitada de desperdícios; aos tons quentes de camisas, vestidos e gabardines da A Line; passando pelo calçado em pele da Pallas; a joalharia da Sommer e da Mel Studio; os óculos de sol da Pica-Pau, usando madeiras de reflorestamento; as botas da Lemon Jelly, com cheiro a limão; as camisas em flanela da Fluyt; e sapatilhas da Wayz, com solas feitas de borracha reaproveitada.

A versatilidade é uma das mais-valias da loja, onde se compram ainda as plantas suspensas da Muski e as velas vegetais e biodegradáveis da Cerá, com aromas de maracujá, figo, canela, romã ou chá verde. Em alternativa às visitas a Cascais, a loja online exporta os produtos não só para Portugal, como para toda a Europa. NC


Claus Porto (Lisboa)

A marca portuense abriu a sua terceira loja de rua na antiga livraria Aillaud & Lellos, no Chiado. O espaço vende todas as coleções de produtos e tem boas sugestões para oferecer no Natal.

(Fotografia: Francisco Nogueira/DR)

Visão, tato e olfato são convocados em diversos pontos da loja. Um deles é a estante vertical iluminada no topo, que inspira uma viagem pelas “diferentes paisagens olfativas de Portugal” através de seis fragrâncias unissexo criadas pela perfumista britânica Lyn Harris para a coleção Água de Colónia.

A Claus Porto vende também as coleções Deco (marcada pelos padrões coloridos), Classico (composta por 16 sabonetes embrulhados e lacrados à mão), e Musgo Real (criada em 1936 com cinco linhas de produtos e a única exclusivamente para homem). Os produtos são feitos segundo métodos tradicionais na fábrica em Vila do Conde. AR

(Fotografia: Francisco Nogueira/DR)


YAY (Lisboa)

Estampados feitos à mão e com mensagens divertidas são o alicerce da marca de moda e calçado para rapazes. Agora, chegou a primeira loja.

Quando Milena Melo foi mãe, percebeu que a moda infantil para rapaz era, por norma, mais descurada e “desenxabida”. A marca surgiu há seis anos, para criar peças divertidas e fora-da-caixa, e ganhou este verão uma morada física, no Príncipe Real.

Dos 0 aos 10 anos, há t-shirts, camisolas, calças, gorros, casacos, meias, macacões e calçado, com estampados desenhados pela própria, onde cabem frases de Fernando Pessoa, skates em forma de cachorros quentes ou balões que afinal são lâmpadas. Do algodão à caxemira, muitos dos materiais são reaproveitados de restos e desperdícios e há possibilidade de se personalizar uma peça.

(Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)

No piso inferior, um ateliê mostra os bastidores da criação, com moldes de roupa, retalhos de tecido e máquinas de costura. É aqui que também se irá apostar em workshops para miúdos e graúdos. NC

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 


Quatro lojas com vinhos, chocolates e queijos para oferecer no Natal

Chocolates belgas, produtos gourmet nacionais e ainda vinhos são as prendas que pode encontrar nestas lojas. ALS, AR e CF

Arroba e Meia Vila Nova de Gaia

É voltada para o rio Douro que fica a Arroba e Meia, uma mercearia aberta no verão, onde se apela “à nostalgia de casa dos avós”, contam Soraia Henriques e Sofia Martins. O projeto de cabazes entregues ao domicílio que arrancou durante a pandemia acabou por ganhar uma casa, na Rua General Torres. O objetivo das duas amigas é trabalhar com “produtores nacionais e, preferencialmente, locais”, de forma a ter um pouco de tudo. Os frescos chegam ali vindos de Matosinhos, de Paredes ou do Marco de Canaveses; os azeites Pintarroxo, Cartola e Quinta de Alvar são de Trás-os-Montes; os queijos vêm do Peso da Régua e dos Açores. Biscoitos há-os da Fábrica Taboense, da Diplomata, da Essência do Minho e da Bilbaus; e chocolates da Pedaços de Cacau, para acompanhar com vinho do Porto da Poças Júnior ou Ginjinha. Em querendo-se, tudo isto pode ir dentro de um cabaz, com dois ou mais produtos.
Se a oferta abrir o apetite, sugere-se sentar na zona de degustação e pedir uma fatia de folar ou uma tábua de queijos enchidos. ALS

A Arroba e Meia, em Gaia. (Foto: Pedro Granadeiro/GI)


theLAB Flavor Shop Porto

O que primeiro salta à vista na loja theLAB são os vinhos de “terroir”, maioritariamente naturais, orgânicos e biodinâmicos, de pequenos produtores independentes, as cervejas artesanais e demais bebidas. Mas a sua oferta compreende também sabores de produção própria, que pretendem ser uma festa para o palato: os condimentos da nova marca Portuguese Condiment Company, de Mariana Cardoso e Ryan Opaz, que dão as boas-vindas a quem entra e estão ligados tanto à cozinha como ao turismo.
Mariana tem a empresa Lazy Flavors; e Ryan, americano residente no Porto, além de ser CEO da Catavino Tours, acaba de publicar, com Simon J Woolf, o livro “Foot Trodden – Portugal and the wines that time forgot” (“Pisa a pé – Portugal e os vinhos que o tempo esqueceu”). Em plena pandemia, decidiram criar algo juntos.
A Portuguese Condiment Company tem cinco linhas de produtos – dos molhos picantes às combinações de temperos, passando pelos xaropes de fruta que servem de base a cocktails e outras bebidas. Para chegar a eles, a dupla experimentou muito, recorrendo sobretudo a ingredientes portugueses, numa lógica de valorização do biológico e do orgânico, de forma artesanal e anti-desperdício. Sempre procurando surpreender. Afinal, para Ryan, no campo dos sabores, “não há limites nem tabus”. Tanto, que também ali têm artigos selecionados de outras marcas. CF

A loja portuense theLAB Flavor Shop. (Foto: Rui Oliveira/GI)


Leonidas Setúbal

Pais Natais, renas, pinheiros e bolas são algumas das figuras de chocolate que compõem a nova coleção de Natal da Leonidas, a famosa marca de chocolates belga fundada em 1913. Em agosto deste ano, a marca ganhou uma nova loja na Baixa comercial de Setúbal, iniciativa de Cátia Meneses, carioca que se deixou encantar pela história e pela qualidade destes chocolates.
A montra cheia de caixas de chocolates, quais presentes embrulhados, convida a entrar para descobrir as novidades. Nas prateleiras também há caixas de bombons de chocolate branco, negro e de leite recheados e outras propostas doces. Num balcão ao fundo perfilam-se os bombons vendidos à unidade, com destaque para a nova coleção Selection, organizada pela origem do cacau: Venezuela, Brasil, Papua Nova-Guiné e Vietname. O menu de café e bombom, vendido a 1,30 euros, é um campeão de pedidos, mas também há copos de chocolate quente a 2,50 euros. Tudo para adoçar e aquecer a quadra natalícia. AR


Garrafeira Imperial Lisboa

Tal como numa biblioteca, as cerca de mil referências de vinhos da Garrafeira Imperial encontram-se arrumadas por regiões vitivinícolas (Minho, Verdes, Dão, Bairrada, Tejo, Alentejo, Lisboa, Península de Setúbal, Açores e Madeira), classificadas por ano e com indicação de preço, em prateleiras de madeira e vigas de aço, num ambiente de estilo vintage. Vítor Hipólito, empresário da restauração e confesso apreciador e conhecedor de vinhos, abriu esta loja para dar um espaço maior à sua Garrafeira Imperial criada numa sala de um dos seus antigos restaurantes. Ali só se encontram vinhos a partir dos 10 euros – organizados entre brancos, tintos, rosés, naturais e orgânicos, champanhes, porto, madeiras e espumantes – provenientes de pequenos produtores ou de reduzidas produções, ou mesmo raros. Também há oferta de vinhos franceses, italianos, espanhóis, chilenos e argentinos. AR

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 


Quatro moradas no Porto e em Lisboa para comprar livros e arte

Livros sobre comida, design, plantas, streetwear, de autores marginais ou pouco conhecidos, antigos ou raros – há um pouco de tudo nestas livrarias no Porto e em Lisboa. ALS, AR e LM

Bardo, Porto

(Fotografia: DR)

A agência de conteúdo Bardo mudou de morada este ano, deixando o espaço da Rua Adolfo Casais Monteiro, para se instalar mesmo em frente ao Palácio de Cristal, na Rua Dom Manuel II. Naquele que é o espaço de trabalho de Cátia Fernandes, Isadora Faustino e Carolina Barbot já não se vendem peças de design, mas recuperou-se a livraria Stay Wise, que funcionou vários anos nas Galerias Lumière. Há agora menos revistas e mais livros, com temas que oscilam entre comida, plantas, design, moda, business, lifestyle e streetwear – e ainda as coleções de livros da Kinfolk, da Moncler e da Courier. Destacam-se as obras “Virgil Abloh. Nike. ICONS”, sobre a parceria entre o designer e a Nike, em 2016, que celebrou dez dos mais icónicos pares de sapatilhas de marca; “Supreme”, onde se revisita a história da insígnia global que começou como uma loja de skate em Nova Iorque; e “Japan – The Cookbook”, com mais de 400 receitas da cozinha tradicional japonesa. ALS

Exclamação, Porto

(Fotografia: Leonel de Castro/Global Imagem)

Depois de ter lançado a editora Exclamação em 2014, descendente da Planeta Vivo, Nuno Gomes abriu uma livraria, com o mesmo nome, dedicada a pequenas editoras. Aqui, quer dar-se visibilidade a autores marginais ou pouco conhecidos, tantos os publicados pela editora homónima, como por outras similares, que trabalham “por carolice”. Nas prateleiras, pode, então encontrar títulos – entre poesia, ensaio, ficção – de editoras como a Hélastre, a Orfeu Negro, a Snob ou da Língua Morta. Mas não faltam também grandes nomes do meio editorial português que se enquadram nas propostas da livraria, como a Assírio & Alvim ou a Tinta da China. LM

Peculiar Gallery, Porto

(Fotografia: André Rolo/Global Imagens)

A ideia de ter um ateliê de portas abertas não saía da cabeça de Célia Machado desde que viveu em Barcelona, onde fez mestrado em Belas Artes. Andava pelas ruelas do Bairro Gótico à procura de espaços diferentes. “Sempre achei interessantes as pessoas poderem entrar num espaço para ver um artista trabalhar e poder conversar com ele sobre a obra”, conta. Em setembro de 2020, abriu finalmente a Peculiar Gallery, no Cristal Park, no “quarteirão das artes”. Na galeria, expõe em nome próprio e com o coletivo artístico Peculiares, e também tem à venda edições gráficas limitadas de algumas obras dessas exposições em diversos formatos (A5, A4 e A3) – com preços que variam entre os 10 euros e os 44 euros. Em exposição está, até 13 de janeiro, “Endless White Tales”, da artista. LM

Stuff Out, Lisboa

(Fotografia: Leonardo Negrão/Global Imagens)

Livros antigos e raros; arte, design e fotografia; literatura portuguesa e estrangeira; banda desenhada e infanto-juvenil; literatura lusófona e traduzida; ficção; livros técnicos e práticos; ciências sociais; história; textos políticos. São estas as secções em que está organizada a loja da Stuff Out, vizinha da cafetaria Tease, entre São Bento e o Príncipe Real. Nas prateleiras cabem três mil livros que vão sempre variando, com base na dinâmica de vendas deste projeto de economia circular.
Pedro Sousa e Rui Castro Prole, formados em gestão e sistemas de informação, criaram a Stuff Out com o objetivo de dar uma nova vida aos livros, contar as suas segundas histórias e democratizar o acesso à cultura. Na loja pode-se inclusive ficar a ler as novidades semanais sentados numa confortável poltrona. AR

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

Oito lojas online com boas sugestões para oferecer no Natal

Jogos, peças de arte singulares, brinquedos e roupa são algumas prendas que podem ser compradas online. ALS, CF e NC

Puzzle.pt

(Fotografia: DR)

Dos animais às paisagens naturais, do cinema à televisão, e até super-heróis, o mundo da banda desenhada e da arte: no que toca a temas para quebra-cabeças, o céu é o limite. E há um pouco de tudo, não só a nível visual como na dificuldade e número de peças, na Puzzles.pt, a loja online que nasceu em plena pandemia para vender e entregar este tipo de jogos ao domicílio. Por trás do projeto está o casal Sandra Simões e Marcos Coelho. Nos puzzles, há artigos das 25 peças às oito mil, já nos jogos de tabuleiro há vários clássicos. As entregas para o território continental são grátis a partir dos 60 euros. NC

Web: puzzles.pt
Preço: puzzles desde 8,95 euros.

Soul Market

(Fotografia: DR)

Focada em materiais naturais, a nova plataforma portuguesa e digital dedicada aos artigos de cozinha e casa de banho e produtos para cuidar da pele chegou com uma pegada amiga do ambiente. Todo o catálogo da Soul Market, assente em três características – serem biodegradáveis, apostar no desperdício zero e não serem tóxicos – está disponível online, entre escovas de dente feitas de bambu, lâminas para a depilação feitas de trigo; bálsamos labiais e champôs orgânicos, esfoliantes naturais e discos de maquilhagem reutilizáveis, por exemplo. NC

Web: soulmarket.store
Preço: escovas de dentes a 5,99 euros; bálsamos labiais a 3,70 euros

Meow Meow

Nesta loja online, que também tem um espaço físico em Braga, encontra-se uma seleção de brinquedos, vestuário, calçado e acessórios para bebés e crianças, numa deliciosa paleta de tons pastel. Para oferecer aos mais pequenos, a Meow Meow propõe trotinetes, puzzles, yo-yos em madeira ou até mealheiros em forma de gato e dinossauro.

Web: meowmeow.com.pt
Preço: mealheiro e puzzle a partir de 25 euros

Pernas-de-pau

(Fotografia: DR)

O Atelier VOA, de Mariana Morgado, cria complementos de casa e iluminação reutilizando madeiras, enquanto o Atelier KARAKA, de Marta Afonso, se dedica a técnicas de estamparia manual. De uma parceria entre ambos nasceu o projeto Pernas-de-pau, uma edição limitada de oito candeeiros feitos com pernas de móveis resgatados de marcenarias portuguesas e tecidos estampados à mão, com padrões originais, usando tintas ecológicas. São peças únicas, mas, por encomenda, podem ser feitas outras. CF

Web: ateliervoa.pt/loja-store
Preço: entre 204 euros e 238 euros

Rufo

Blusas, casacos, vestidos, calças, pijamas, robes, toalhas de mesa e lençóis. Tudo na Rufo é feito em linho e confecionado em Portugal, a partir de retalhos e excedentes têxteis, transformados em peças únicas. A sustentabilidade ambiental está no cerne desta marca de vestuário, com loja em Guimarães, que cria peças minimalistas e intemporais.

Web: rufo.pt
Preço: peças a partir de 45 euros

Catürra

(Fotografia: DR)

Na busca por uma alimentação mais natural, Joana Azevedo começou a fazer manteigas de frutos secos e granolas para consumo próprio e para dar aos mais próximos – que a convenceram a vender para fora. Desde então, esses e outros produtos feitos artesanalmente, com ingredientes naturais, saem da sua cozinha, em Vila Nova de Famalicão, para todo o país, sob a etiqueta Catürra. Há pacotes de Natal, e ainda opções vegan, sem glúten ou adequadas a diabéticos. CF

Web: caturranuts.com.pt
Preço: manteigas de frutos secos desde 2,80 euros; granolas desde 5,50 euros; produtos “especial Natal” desde 3,70 euros.

Atelier Piino

Os brincos de massa polímera feitos à mão, com formas orgânicas e tons únicos, continuam a ser as peças mais vendidas, a que se juntaram braceletes e colares. Nos modelos, existem 28 designs e 15 cores diferentes, alguns de edição limitada. A nova coleção “No Waste”, por exemplo, é composta por artigos criados com sobras de outros. Estão disponíveis na loja virtual da Piino, mas também nos espaços físicos The Feeting Room, em Lisboa e Porto, e ESAD Idea Store, em Matosinhos. CF

Web: atelier-piino.com
Preço: desde 28 euros (envio grátis para todo o país)

Partir a Loiça Toda

“Partir a Loiça Toda” é o nome da coleção que homenageia a arte e a criatividade sem estigmas, resultado da parceria entre a Viúva Lamego (principal referência na produção de azulejaria em Portugal) e a The Agência Manicómio, agência criativa e de design, com criativos e profissionais que experienciam ou experienciaram doença mental. Esta edição reúne uma intervenção artística em três pratos, pelas artistas Anabela Soares, Joana Ramalho e Cláudia Sampaio, feitos em chacota antiga e com pintura dos artesãos da Viúva Lamego. A coleção é limitada a 25 peças por artista. ALS

Web: viuvalamego.com
Preço: pratos desde 100 euros





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