Galerias romanas da Baixa de Lisboa reabrem em abril

As Galerias Romanas da Rua da Prata só abrem duas vezes por ano. A primeira é já este mês. (Fotografia de José Avelar)
As galerias romanas da Baixa de Lisboa - que se encontram submersas durante todo o ano por lençóis freáticos -, voltam a abrir ao público, para visitas guiadas, nos dias 18, 19, 20 e 21 de abril. Saiba aqui como vão funcionar as inscrições, que costumam esgotar rapidamente.

O Criptopórtico Romano de Lisboa, situado por baixo da zona da Rua da Prata, na Baixa, vai voltar a abrir ao público nos dias 18, 19, 20 e 21 abril, conforme anunciado no site do Museu de Lisboa. Os bilhetes estarão “brevemente disponíveis” na Blueticket, e limitados ao máximo de quatro por pessoa. À semelhança do que acontece todos os anos, há uma grande probabilidade de esgotarem, graças ao elevado interesse do público.

As visitas, para maiores de seis anos, decorrerão das 15h às 18h30 nos dias 18 e 19 (quinta e sexta-feira) das 09h30 às 18h30 nos dias 20 e 21. Terão a duração estimada de 20 a 25 minutos e os participantes deverão “comparecer no ponto de encontro com 15 minutos de antecedência e ser portadores dos bilhetes”. A organização não recomenda a visita a pessoas com mobilidade reduzida e aconselha, ainda, os visitantes a levar “calçado impermeável e roupa confortável”.

(Fotografia de João Silva/GI)

As galerias romanas da Rua da Prata datam de inícios do século I d.C. e foram descobertas no subsolo de Lisboa em 1771, após o terramoto de 1755. A sua função, porém, continua a ser debatida por parte dos especialistas, acreditando-se que terão servido de “plataforma horizontal de suporte à construção de edifícios” públicos de grande dimensão.

Por se encontrarem sempre debaixo de mais de um metro de altura de água (em virtude da existência de lençóis freáticos), as galerias são esvaziadas “numa complexa operação” com a ajuda dos bombeiros, para se tornarem acessíveis. As visitas realizam-se, por isso, somente em abril e setembro, havendo um projeto em curso para as tornar um museu aberto ao público todo o ano, com uma componente interpretativa.




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