Algarve: 7 bons motivos para ir a Lagos este verão

Percorra esta fotogaleria para conhecer os novos restaurantes, hotéis e lojas de Lagos.

(Fotografia de Filipa Bernardo/GI)

Coffee & Waves

Há café, há pranchas para quem gosta de ondas, tal como o nome promete, e ainda uma história bonita por detrás. Ele é britânico, ela russa, e conheceram-se na República Dominicana. O romance deu frutos já em Portugal, onde nasceu a pequena Jasmine, que aos dois meses vai já aparecendo no Coffee & Waves, o café de especialidade que acabam de abrir em Lagos.

( Filipa Bernardo/ Global Imagens )

Coffee & Waves

A par dos lattes, capuccinos, iced matcha lattes e outros bowls e tostas da moda, ali vendem-se coloridas ilustrações de artistas britânicas a viver no Algarve, tal como peças de cerâmica.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens)

Coffee & Waves

O principal são mesmo as Bob's Boards, as pranchas de surf feitas por Sam no piso inferior. Por enquanto pode descer-se as escadas e assistir ao trabalho, mas de futuro o antigo instrutor da modalidade quer dar workshops de construção de pranchas.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens)

Lagos Avenida Hotel

Num antigo edifício da Messe Militar de Lagos nasceu, no ano passado, o Lagos Avenida Hotel, cuja decoração é inspirada pela praia, com tons suaves, cortinados brancos e muito uso de madeira nas áreas comuns.

A temática está presente nos 46 quartos, a maioria com vista para a marina, cenário que oferece também a piscina de rebordo infinito no último andar – aberta a não hóspedes, mediante pagamento de uma taxa.

(Fotografia Filipa Bernardo/GI)

Lagos Avenida Hotel

O estacionamento do hotel é pago à parte e há apenas 10 lugares, mas dá para deixar o carro do outro lado da marina. O pequeno esforço vale a pena para conhecer um dos maiores trunfos deste hotel, o restaurante Avenida, comandado pelo chef holandês Roeland Klein, que manteve durante 15 anos uma estrela Michelin em Ridderkerk.

O restaurante pertencia ao seu pai e ali aprendeu quase tudo sobre alta cozinha e técnica francesa, que agora põe em prática com ingredientes portugueses. «Vou ao mercado biológico que acontece atrás do hotel e na lota compro o marisco fresco, um dos meus produtos preferidos».

(Fotografia Filipa Bernardo/GI)

Lagos Avenida Hotel

A vinda para Portugal aconteceu por acaso, depois de ter decidido fechar o restaurante. Apaixonou-se pelo sul numa de muitas viagens que fez com a sua mulher e, alguns voos depois, começava a trabalhar na Quinta do Lago. Quando o convite surgiu para chefiar a cozinha do Avenida, Roeland identificou- se de imediato com o projeto: produtos de qualidade, apresentação cuidada e uma garrafeira com centenas de referências. Na cozinha há espaço para a criatividade da equipa e para reinterpretações de sabores portugueses como o salmonete com xerém e puré de ervilhas, o polvo de açafrão com espuma de chouriço e a sobremesa que junta medronho, alfarroba, laranja e amêndoa.

Pomò

Caterina Boschetti é uma antiga jornalista italiana de crime que se mudou há cinco anos de Cesena, Bolonha, para Lagos. Com o marido, Luca, abriu uma loja de lembranças na cidade, seguida de um hostel e, mais recentemente, aventuraram-se com o novo restaurante especializado em pasta seca biológica, produzida numa fábrica perto da terra natal de ambos.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens)

Pomò

No Pomò existem combinações quase infinitas, inclusive para take-away. É só preciso imaginação para juntar as massas de urtiga, de cânhamo, de milho, espelta, kamut ou tremoço (indicada para diabéticos) aos diferentes molhos, todos feitos com ingredientes frescos comprados no mercado.

Além da pasta seca importada, que também se pode comprar para cozinhar em casa, no menu encontram-se saladas e sobremesas feitas com farinha biológica italiana.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens)

Amorizade

Poucos chegariam lá por acaso, mas isso só torna mais especial a refeição no restaurante de Mélanie e Adrien, a funcionar há um mês em Porto de Mós. É preciso ir de propósito até esta zona residencial, a oito minutos de carro do centro.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens)

Amorizade

Ali, quase despercebida entre as vivendas, fica uma sala circular com teto em madeira e janelas que deixam entrar a luz. Dá pelo nome de Amorizade, uma conjugação peculiar que desvenda a história destes dois amigos de infância, que acabaram por se apaixonar.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens)

Amorizade

Ela, filha de portugueses a viver em Paris, aprendeu a falar a língua com os avós; ele desenvolveu o gosto pela cozinha no restaurante dos pais, nos arredores de Paris, e acabou por ingressar na escola de cozinha Ferrandi. É Adrien quem cozinha todas as bases, todos os molhos, as massas frescas e todos os pratos; e ela trata do resto, incluindo a sala.

Explica cuidadosamente o que é a salsicha seca francesa que acompanha o couvert, que os legumes vêm do mercado bio, que o caramelo do crème brûlée é feito na hora por Adrien. Um autêntico bistrô para passar um bom par de horas.

(Fotografia Filipa Bernardo/ Global Imagens )

Mar d’Estórias

Já foi igreja, quartel de bombeiros e hoje é uma autêntica montra do Algarve, com produtos de várias cidades e também outras regiões do país.

No Mar d’Estórias encontram-se licores, manteiga de amendoim artesanal da Alcagoita, uma espécie de chocolate de alfarroba e diversas marcas de conservas, além de decoração e acessórios.

(Fotografia Fernando Marques )

Mar d’Estórias

A componente de loja é só um dos motivos para entrar no edifício recuperado, cuja arquitetura permitiu ainda insta-lar ali livros, música, uma galeria de arte, um terraço com petiscos e ainda um mezzanine onde funciona um bistrô.

(Fotografia Fernando Marques/GI)

Mar d'Estórias

A responsabilidade da cozinha é de Megan Melling, que prepara diariamente pratos e menus de degustação com ingredientes algarvios. Nasceu no Iowa, Estados Unidos, mas o Algarve é a sua casa desde pequena e esta presta-lhe homenagem ao fazer combinações como atum grelhado, feijão carito e muxama, e bombons de alcagoita (amendoim) com chocolate.

( Fernando Marques )

Casa Mãe

A parisiense Veronique Polaert trocou o corre-corre de um emprego na banca, em Londres, pela calma algarvia, depois de umas férias em Lagos. Mas não ficou muito tempo parada. Descobriu uma antiga propriedade com uma casa senhorial, que transformou na Casa Mãe, um boutique hotel que privilegia artesãos e marcas portuguesas com tradição.

(Fotografia Fernando Marques)

Casa Mãe

O projeto arrancou em 2016 com 22 quartos, aos quais se juntaram, entretanto, cinco suites e três cabanas no jardim, cada uma com o seu terraço privativo.

( Fernando Marques )

Casa Mãe

Pelos quartos encontram-se vários materiais regionais, como o tradicional chão, e ainda peças de decoração que têm assinatura de muitos artesãos nacionais.

(Fernando Marques)

Wake Salinas

Não sendo novinho em folha, o Wake Salinas é ainda desconhecido para muitos dos que passam pela cidade. É preciso rumar até junto do aeródromo de Lagos para encontrar a zona das antigas salinas que foi transformada num lago, há quatro anos, para acolher este parque de wakeboard.

(Fotografia Filipa Bernardo/GI)

Wake Salinas

O sonho é de Pedro Machado, que inicialmente queria lançar o projeto no Seixal, mas a falta de interesse das entidades responsáveis levaram-no até sul, onde com alguma persistência e o apoio do sócio João Pinguinha conseguiu abrir o Wake.

A prática da modalidade é feita através de um sistema de cabos, o que permite aos novatos andar sem parar logo na primeira aula. O treino inicial tem a duração de meia hora, com o instrutor na doca a corrigir posições e a fazer içar o estreante sempre que este cai da prancha. Já os atletas podem comprar um pacote com tempo livre de utilização e fazer manobras com os vários obstáculos dentro de água.

(Filipa Bernardo/GI)