Alberto Carvalho contou todos os pinheiros-bravos do complexo Ohai Nazaré, quando ajudou a tratá-los, nos últimos meses: são 1065. O resort abriu portas no final de maio (era para ter sido dois meses antes) e, por estes dias, esses pinheiros são feitos de vários tons de verde, com o cocuruto a abarrotar de pinhas, como se guardassem aqueles 166 alojamentos, entre casinhas de madeira (bungalows) e tendas glamping, para lá das 98 parcelas onde ainda é possível acampar ou estacionar a caravana.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens
Nos pontos mais altos, vê-se o mar da Nazaré (a vila fica a 2,5 km dali) que se desdobra tanto para os amantes do surf na praia do Norte, como para famílias e mergulhos mais calmos.
À medida que percorremos os oito hectares, há vários apelos aos sentidos, como o cheiro a pinho, as cores das flores silvestres, o toque da madeira à medida que se entra na “vila”: os alojamentos (um modelo francês que ganha dimensão pelo Mundo). E o riso das crianças no parque infantil, a caminho das piscinas, com tendas de índios imaginários. Nesta altura, já se pode frequentar as piscinas descobertas com regras específicas, adaptadas à situação de pandemia, assim como o pequeno parque aquático, com escorregas interiores e exteriores.
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- Fotografias: Maria João Gala/Global Imagens
A ideia deste resort da natureza nasceu em 2018, quando um grupo espanhol decidiu investir nesta área, em Portugal. “Em 2019 foi adquirido o parque de campismo Vale Paraíso, que foi sendo remodelado até chegar a este ponto”, conta Alberto Carvalho, diretor do espaço. Foram nascendo os alojamentos mais modernos (porque há ainda bungalows antigos, que os proprietários quiseram preservar) e o glamping, essa coqueluche do campismo em máximo conforto.
Cada uma dessas tendas sobre uma estrutura de madeira está equipada com duas camas de casal, com algumas a comportar mais duas camas individuais. Junta-se no espaço a pequena cozinha e casa de banho, mais a varanda. Já os alojamentos fazem lembrar casinhas de bonecas, com um alpendre, dois (ou três) quartos, e ainda um sofá-cama. Vale a pena sublinhar o pormenor de este resort ser aberto a animais de estimação, o que pode fazer muita diferença.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens
Os preços variam entre os 50 euros (época baixa) e os 170 (glamping, época alta), com a opção de pequeno-almoço. Além dos espaços desportivos (ténis, padel, basquetebol ou voleibol), do ginásio e do spa, há ainda dois restaurantes: o Davos (à carta), nesta fase aberto de sexta a domingo, e um snack-bar com takeaway e refeições ligeiras, junto à piscina.
O Ohai Nazaré tem capacidade para acolher 1100 pessoas. Por agora, fala-se sobretudo português por ali, apesar de a Nazaré ter acolhido, no ano passado, turistas de 120 nacionalidades.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens
Apartamentos e parque
Além dos bungalows e tendas para glamping, o Ohai conta com três apartamentos para duas a seis pessoas. Dentro do resort há ainda lavandaria, um minimercado e um parque de estacionamento.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens
Ohai Nazaré
Estrada Nacional 242
Tel.: 262561800
Web: ohairesorts.com
Preço (temporada média): bungalows desde 92 euros e glamping 122 euros (4 pax), com pequeno-almoço incluído.
