Casa Teresina: acordar a ver os socalcos do Sistelo

Casa da Teresina, em Arcos de Valdevez. (Fotografias de Rui Manuel Fonseca/Global Imagens)
Chegar de noite é uma regra de ouro para uma estadia memorável na Casa Teresina, em pleno coração de Sistelo, em Arcos de Valdevez.

Ao entrar, o aconchego compensa o arrefecer noturno típico da serra, assemelhando-se a um abraço. O acordar é a melhor surpresa. Duas imensas janelas na sala-cozinha, viradas para as traseiras, enchem de luz toda a casa, e através delas vislumbram-se os socalcos agrícolas de Sistelo, em todo o seu esplendor.

Faça chuva, sol ou até nevoeiro, o cenário é único e um ponto forte da casa e do qual o casal Sandra Santos e César Pinto procurou tirar partido quando, há três anos, a comprou à anterior proprietária (Teresina). Com ligações à terra pelo avô, que outrora muito andou por ali a negociar gado, foi César quem deu o passo para o investimento. A habitação tem três quartos com WC privativo, sala/cozinha com porta para a rua, garagem e um pequeno jardim, sob as grandiosas janelas.

 

(Rui Manuel Fonseca/Global Imagens)

Segundo Sandra, uma das primeiras alterações foi precisamente alterar a disposição daquele espaço, para tirar partido da vista. Parte da sala manteve o vermelho original, mas, de resto, apostaram em cores claras para a tornar mais confortável e moderna.

Nos dias frios e invernosos, a lareira torna a casa acolhedora e “ouve-se a chuva no telhado”, diz Sandra. Nos dias claros e mais quentes, abriga e convida a apreciar, em sossego, a bonita e única paisagem através do vidro. Por toda a casa, há pormenores a revelar a sua história e antiguidade, como a escadaria em pedra rústica e a sumptuosa cama de casal do quarto no andar superior que pertenceu à avó da anterior proprietário. Pelo espaço estão distribuídos ainda outros elementos originais da casa, pertencente à família de Teresina, descendente do Visconde de Sistelo. Aliás, é mesmo ali ao lado, na vizinhança, que é possível visitar o castelo do antigo nobre.

(Rui Manuel Fonseca/Global Imagens)

Sandra e César orgulham-se do seu primeiro empreendimento turístico (vem outro a caminho também em Sistelo). “Fiz a casa como se fosse para mim. É familiar. Tem carisma, tem aquele carinho e aquele abraço. Um calor. Há quem diga que é uma casa de bonecas”, descreve a proprietária, que faz questão de dar as boas-vindas aos hóspedes. Completam o bom acolhimento do casal e das gentes da terra, o ar puro, a serenidade e a beleza envolvente, e o conforto da habitação (com cozinha toda equipada, wi-fi e TV satélite), a dificultar a partida.

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