Variedade diária e sabores de São Miguel n’O Bom Pesqueiro

O Bom Pesqueiro, Ponta Delgada. (Fotografia de Nuno Gomes/GI)
O Bom Pesqueiro, nascido em agosto, quer oferecer uma experiência diferente de restaurante de peixe, mudando o cardápio diariamente e propondo combinações de sabores ousadas. A imaginação abrange os molhos e as guarnições.

Antes de se sentarem à mesa, os clientes do Bom Pesqueiro são convidados a ver e a escolher o peixe a partir de uma pequena vitrina encastrada no balcão. O peixe é fresco, mas não do dia, porque antes de ser confecionado, é colocado no frio, pendurado, com sal no fundo, de forma a absorver a humidade do pescado, tornando a carne mais consistente e a pele crocante. Depois de grelhado, é servido escalado ou em filete, com o mínimo de espinhas possível.

Nuno Pacheco e João Paulo Costa são os dois sócios deste projeto, aberto nas Galerias Portas do Mar, em frente às Piscinas do Pesqueiro, a 1 de agosto, e que ambiciona ser diferenciador no panorama dos restaurantes de peixe da ilha. O Bom Pesqueiro começou a ser projetado em 2019, mas a pandemia atrasou todo o processo, tendo os sócios pensado em desistir, a certo ponto. A resiliência trouxe-lhes as pessoas certas, nomeadamente o chef executivo Hugo Ferreira, que idealizou uma oferta dinâmica, no sentido em que há novidades todos os dias a nível de entradas e petiscos – para atiçar a curiosidade dos (muitos) clientes habituais -, e a chef Cristina Pereira.

Os tártaros fazem parte da oferta da casa. (Fotografias de Nuno Gomes/GI)

O restaurante abriu este verão.

Aquando da visita da “Evasões”, havia tártaro de atum, lapas grelhadas com manteiga e limão, sopa de peixe do mercado, bolinhos de peixe e pão de massa mãe acompanhado por manteiga de ovas. Quanto ao peixe, é sempre açoriano, proveniente da pesca diária, e tanto pode estar a sair cavala como cântaro, boca negra, bicuda e alfonsim. Aquando da seleção da proteína, o cliente escolhe um de seis molhos – verde, vilão, tártaro, chimichurri, holandês e agridoce, preparado com a típica pimenta da terra – e a guarnição. Mais uma vez, optou-se por uma oferta ousada, que inclui batata com casca cozida a vapor, envolvida em manteiga de alho e ervas; curgetes marinadas em limão e molho chimichurri; salada de batata-doce ou de inhame.

A chef Cristina Pereira lidera a cozinha desta casa.

A grelha assume um papel importante na carta do restaurante.

A fechar a refeição, a tarte de limão revela-se a favorita, mas é de ponderar outras opções, como a mousse de chocolate belga, com chocolates negro e de leite, e o carpaccio de ananás em calda de açafroa, uma planta muito usada na cozinha açoriana e que nasce mesmo ali, em São Miguel.

Nuno Pacheco é um dos proprietários do espaço.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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