Street Chow: sabores do Vietname à Coreia, no centro de Lisboa

O Street Chow tem um menu com comida de várias latitudes. (Fotografia: DR)
Picoas está mais cosmopolita desde a abertura do Street Chow, a materialização de três marcas fecundadas digitalmente, com entregas em Lisboa. Agora, juntas à mesa, dão a provar receitas da Tailândia, Vietname e Coreia do Sul. Para comer com ou sem pauzinhos.

Os toldos azuis com letras brancas anunciam eficazmente a localização do Street Chow, numa concorrida zona de escritórios e apartamentos do bairro de Picoas, perto do Saldanha. Apesar de ter esplanada, é no interior que melhor se consegue imaginar o ambiente agitado das tendas de comida de rua dos países asiáticos, graças ao balcão logo à entrada e aos pósteres alusivos a cada um dos eixos gastronómicos da marca. O projeto de interiores, assinado pelo Arkstudio de Margarida Matias, apostou na presença de diferentes cores, mas de forma sóbria.

A gerir o negócio está Bertrand Bizot-Espiard, franco-sueco de 39 anos que há cinco escolheu o país para inaugurar um novo capítulo de vida com a mulher. Na bagagem trouxe experiências distintas no setor da restauração, em países como França, Luxemburgo, Alemanha e Suécia, e uma temporada na Tailândia, que somou a outras viagens de mochila às costas um pouco por toda a Ásia. Foi a paixão pela cultura gastronómica daquelas latitudes que o levou a fundar as marcas digitais Grain, Pthai e Basag, em 2020, agregadas no menu de comida do Street Chow.

É boa ideia perguntar pela correspondência entre pratos e países. Nas entradas, por exemplo, a Tailândia surge representada por nem rolls (de tofu e frango com molho nuoc cham e ervas frescas) e spring rolls (de tofu e camarão). Já nos principais, dá-se um salto ao Vietname com as massas frescas de arroz batizadas de bo buns, com diferentes proteínas. Há também caris, noodles e pad thai, estes tailandeses, de frango, camarão e vegetais. Já a Coreia marca a sua presença com frango frito crocante em hambúrguer ou bowl (taça), com respetivas guarnições.

A maioria das receitas, enriquecidas com especiarias e amendoim torrado, são do chef Tran Beck, coadjuvado por oito cozinheiros, que a espaços aprendem as receitas na companhia de chefs daqueles países. Uma grande parte dos produtos é comprada no Mercado 31 de Janeiro e a fornecedores locais, sendo que apenas os molhos de peixe e de soja e os tamarindos são importados. Há vinhos nacionais e estrangeiros, cervejas e também cocktails com e sem álcool.

 

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