Pão artesanal e petiscos criativos na nova Hakko, no Porto

Hakko, Porto. (Fotografia de Carlos Carneiro/GI)
Tiago e Caszmera abriram uma pequena cafetaria-padaria onde quase tudo é feito de raiz, com produtos sazonais e de proximidade. Chama-se Hakko e encontra-se na Rua do Rosário, no Porto

A palavra “hakko” é a designação japonesa, ainda que com uma pequena alteração, para o processo de fermentação. O nome foi escolhido pela sonoridade mas serve que nem uma luva à recente cafetaria-padaria aberta por Tiago e Caszmera na Rua do Rosário. Afinal, é esse processo que está na base da oferta que espreita da montra – há croissants de massa folhada, pain au chocolat, buns, e, no começo da semana, berliners e cake donuts.

A sala da cafetaria tem poucos lugares “para evitar correria e ansiedade” e proporcionar um momento sereno e um serviço próximo. A busca por um compasso mais lento sente-se também na produção artesanal, que acontece na cozinha aberta. Ali não se pretende apresentar novidades a um ritmo sôfrego, antes deixar os produtos evoluir.

Na Hakko Bakehouse, há artigos de pastelaria, pão artesanal e petiscos sazonais. (Fotografias de Carlos Carneiro/GI)

A nova padaria artesanal e cafetaria da Invicta.

“Queremos estabelecer alguns ‘clássicos’, como o croissant ou o pain au chocolat, e lentamente trabalhar nas receitas em busca de uma versão diferente e, se possível, melhor.” Para o conseguir, procuram matérias-primas da estação, de produtores locais e, quando faz sentido, biológicas. Posteriormente, fabricam quase tudo de raiz, moldando cada produto àquilo que se pretende servir. A manteiga de amêndoa é caseira, assim como o molho picante, fermentado na casa. O pão é de fermentação lenta e os produtos de pastelaria são preparados seguindo o método de pré-fermentação poolish.

Quem procura algo salgado encontrará vários acompanhamentos para molhar o pão, como azeite, manteiga ou ovos, e ainda os especiais de fim de semana, preparados com ingredientes frescos que Tiago e Caszmera vão encontrando. “Tentámos não complicar. Quando o produto é bom, o difícil é não estragar”, reconhece Tiago. Na semana passada houve salada de batata com molho gribiche, amêndoas fritas com alho e alecrim, ovos, aneto e limão.

O espaço abriu na Rua do Rosário, no Porto.

Para beber, há café da SO Coffee Roasters e da dinamarquesa La Cabra, assim como vinhos de pequenos produtores, chás e infusões. Ainda da cafetaria faz parte uma zona de loja, com tapetes da GUR, sacos colombianos e La Cabra para levar.

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