Há dois anos, Paulo Cruz estreava-se no universo do monoproduto, trabalhando-o de forma eclética. Depois de os seus pregos terem ganho fama num bar na Costa de Caparica, abriu a pregaria Nu Prego na Amora, onde este almadense reside. Agora, no mesmo bairro mas na frente ribeirinha, abre a sua segunda casa, focada nos bitoques, que chegam à mesa em versões para todos os gostos.
“É a refeição mais feita em Portugal. Um bitoque bem feito nunca falha, é sempre saboroso”, explica Paulo Cruz, dono do novo Nu Bitoq, uma casa alaranjada situada na margem do rio Judeu e a vizinha mais próxima do coreto da marginal. “Sou muito de energias. Passava aqui nesta zona todos os dias e já sentia que um destes espaços ia ser meu”, acrescenta o responsável, que pretende expandir esta marca para outros locais da Grande Lisboa. E a avaliar pela esplanada lotada ao almoço de um dia de semana, não terá problemas em fazê-lo.
Ao todo, há quinze variedades de bitoque (a partir dos 10,50 euros), com opções de carne, peixe e uma vegetariana. O tradicional faz-se com alcatra ou lombo, mas também se aposta no de javali, frango, atum, salmão e beringela, e em diferentes molhos à acompanhar (clássico, de francesinha, de caril, teriyaki, de cebolada ou holandês).
Pica-pau, a versão da casa de ovos rotos e os ovos mexidos com farinheira e molho de alho e natas são algumas das entradas, que podem ser saboreadas na esplanada com vista para o rio ou nas salas interiores, onde se conjugam elementos decorativos como televisores antigos, panos rendados, jardins suspensos na parede e um retrato de Variações. Nas despedidas, remata-se com crumble de maçã, gelados ou bolos à fatia (de chocolate, bolacha ou red velvet).
Longitude : -8.2245