Há doces da avó na nova confeitaria de Famalicão

Desde outubro que bolos caseiros e doces típicos de Santo Tirso partilham a montra da nova confeitaria Doces d’Avó Luísa. É ela quem faz as especialidades da casa, com o saber da experiência e da tradição.

Em 2017, a antiga Confeitaria São Bento, selo de referência na doçaria tirsense, com mais de 80 anos de história, mudou de mãos, mas não menos experientes. Luísa Pelayo, a avó que dá agora nome à casa, dedica-se à pastelaria há mais de três décadas, e decidiu que estava na altura de tomar as rédeas de um projeto próprio. Com a mudança veio também uma nova casa, que abriu em outubro em Vila Nova de Famalicão, e onde não faltam as especialidades que deram fama à confeitaria e à doceira.

«Queria ter uma cafetaria onde se pudesse tomar um chá com doces à maneira antiga, os da avó», conta Luísa. Por isso, na montra tem sempre bolos caseiros, como os que faz em casa para os netos, de sabores que variam diariamente. É o caso do bolo de laranja, cuja fatia chega à mesa regada com sumo do citrino, o que o torna bem húmido e um dos mais populares.

Os doces são todos feitos na casa-mãe, em Santo Tirso, de forma artesanal, mas chegam ali todas as manhãs, com variedade e frescura. Entre as especialidades há sempre lugar para as tartes de São Bento, receita cedida pelos antigos proprietários da confeitaria. O afamado bolo, de massa folhada, é recheado com creme de pasteleiro e chantilly, e ainda barrado com mais uma boa dose chantilly a toda a volta. Está disponível em três tamanhos, «grande, para levar para casa, mini, para comer ao lanche, e mini-mini, para acompanhar um café», explica Luísa.

Pode fazer-se sempre qualquer coisa de novo, basta mudar um ingrediente»

Boas sugestões para um lanche guloso são também outros doces típicos da região, como os jesuítas e os limonetes, ou as torradas d’Avó Luísa, com manteiga, Nutella e compota. Quem se quiser ficar pela pastelaria tem ainda outras variedades, como a nata francesa, os pastéis de chila, éclairs, cupcakes e criações que Luísa vai experimentando. «Pode fazer-se sempre qualquer coisa de novo, basta mudar um ingrediente», nota.

Mas nem tudo é doce nesta confeitaria. Também há lugar para os salgados, em forma de pastéis folhados recheados com camarão, bacalhau, atum ou frango.

Para acompanhar o chá, Luísa sugere os pivetes, biscoito leve e crocante à base de claras e amêndoas, com um aviso: «É como os tremoços, quando se começa a comer é difícil parar.»

E se vale a pena guardar algum tempo para saborear os bolos e o ambiente acolhedor desta confeitaria tradicional, também é boa ideia levar um sortido para casa e rechear a mesa de família com doces da avó.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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