Comer em conta: na Figueira, o Café Praça 18 junta cozinha portuguesa e europeia

O Café Praça 18. (Foto: Maria João Gala/GI)
Fotografias antigas da cidade, quadros, andorinhas e outros objetos que lembram a casa dos avós decoram o Café Praça 18, na Figueira da Foz. Para a mesa vão hambúrgueres, petiscos e pratos mais substanciais - incluindo opções vegetarianas.

É um espaço colorido, cheio de pormenores, que em tempos foi uma mercearia – como reconhece um olhar mais atento para lá do balcão. Tem cadeiras e pratos desirmanados e ambiência vintage, muito devido às paredes decoradas com fotografias antigas da Figueira da Foz, quadros, andorinhas e demais objetos que remetem para outras épocas, alguns oferecidos por clientes. Entrar no Café Praça 18, na zona histórica da cidade, é como regressar a casa dos avós, o que suscita muitas conversas, diz Tiago Covelo, responsável pelo negócio, a par com Catarina Lopes.

O café-restaurante, localizado na Praça General Freire de Andrade, onde se ergue um pelourinho que é Monumento Nacional, abriu em 2014 e, pouco depois, ficou ao cuidado de Tiago e Catarina. O casal, que estava na Figueira por motivos profissionais, teve oportunidade de assumir os destinos da casa e por lá ficou. Ele é formado em gestão hoteleira, tal como ela, que também estudou restauração e bebidas – o que vai para a mesa passa, pois, pelas suas mãos.

O polvo glaceado com batata-doce assada e tomate recheado é uma das propostas da casa. (Fotografias: Maria João Gala/GI)

Quiches, saladas e hambúrgueres são outras das alternativas na carta do Café Praça 18.

No início, o Café Praça 18 encerrava ao fim da tarde e servia, essencialmente, hambúrgueres e petiscos. Hoje, continua a ser conhecido pelos hambúrgueres, mas tem ementa e horário alargados: abre ao jantar e oferece mais opções, inclusive, vegetarianas. A carta, que Tiago associa às cozinhas portuguesa e europeia, foi refrescada há poucos meses. Bacalhau com crosta de morcela ou polvo glaceado são exemplos de pratos mais substanciais introduzidos recentemente. E a lista de vinhos soma agora quase 70 referências.

O leque de propostas e de preços é diversificado. Por exemplo, por valores desde 6 euros, escolhe-se entre dez hambúrgueres (de vaca, frango, tofu, feijão e cogumelos ou grão e batata doce). O prato mais caro é a picanha da Austrália, que custa 25 euros por pessoa, exige pelo menos três convivas e reserva antecipada. Pelo meio, surgem a francesinha, os bifes e entradas como peixinhos da horta, chouriço assado ou folhado de Brie. Para aligeirar a conta, de terça a quinta, entre as 19h e as 20h, há “happy hour”, que se traduz em 10% de desconto nos pratos da carta, no vinho de garrafa e nas sobremesas, a saborear in loco.

O restaurante fica situado na Praça General Freire de Andrade.

Catarina Lopes e Tiago Covelo, os responsáveis pelo espaço.

Mais económico fica o menu do dia, disponível ao almoço, de segunda a sexta, exceto feriados. A sugestão varia, sendo que à segunda, quarta e sexta é de carne; e, à terça e quinta, de peixe. Só o prato custa 7,5 euros; menu com sopa, prato e café vale 9,5 euros; menu com sopa, quiche e café, 8 euros; e menu com sopa, salada e café sobe para 10,5 euros. Pagas à parte são as sobremesas, que vão do cheesecake New York, feito no forno, à sericaia com calda de ameixa. O Café Praça 18 aceita ainda encomendas de bolos festivos, confecionados pelo pasteleiro Nelson Grilo.

 

Menu do dia 7,50 € (só o prato)

Especialidades: hambúrgueres, pratos de cozinha portuguesa e europeia
Sobremesas: Delícia de chocolate, sericaia, cheesecake, banoffeeã

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend