Há comida mexicana para picar no novo ‘boteco’ do Porto

O nome – Boteco Mexicano – resume o conceito deste novo restaurante, onde se pica comida brasileira e mexicana, numa lógica de partilha, e em ambiente totalmente informal. A carta tem a assinatura de Luís Américo.

O chef Luís Américo desejava, há algum tempo, abrir um restaurante em que estivessem representadas as cozinhas de dois países que lhe dissessem algo e «fizessem sentido juntas». Quando percebeu que no Porto havia espaço para a street food mexicana, decidiu juntar-lhe a cozinha de boteco brasileira. O resultado é este Boteco Mexicano, que acaba de abrir com a dramaturga e encenadora Marta Freitas. Ambos já se encontram ligados a outros restaurantes: ele ao Cantina 32, ao Puro 4050 e ao Typographia Progresso e ela ao Cruel e ao Vingança.

A combinação das cozinhas brasileira e mexicana é logo denunciada pelo nome, mas também pela decoração da casa, totalmente informal: as mesas estão muito juntas, há paredes escritas a giz e uma mistura de objetos muito diversos, entre eles, imagens de santos e de figuras célebres daqueles dois países, como o piloto de fórmula 1 Ayrton Senna e a pintora Frida Kahlo. O espírito do boteco (equivalente a tasca, no Brasil) transparece naquele ruído visual e em pormenores como a garrafeira exposta, com cachaça e tequila – esta última anunciada, à entrada, como «sopa do dia». Mas o México surge igualmente representado.

Em regra, vão para a mesa, para partilhar, vários petiscos dos dois países. Do lado do Brasil, têm grande saída as coxinhas de frango, a farofa de ovo ou o bobó de camarão, enquanto, do lado mexicano, abundam os pedidos de quesadillas, guacamole com totopos e Pico de Gallo ou burrito com carne de costelas e Pico de Gallo. Nem faltam as sobremesas, entre elas, o brigadeiro de caipirinha, fresco e de comer à colher, que é uma receita de Marta. Claro que a caipirinha, ali, também se bebe, e até é servida em jarros de um litro, assim como a marguerita. A festa pode prolongar-se para lá do jantar, porque o Boteco Mexicano, que tem as portas abertas há dois meses, à noite funciona ainda como bar.

Jogo do bicho
No final da refeição, chega uma espécie de jogo do bicho brasileiro: o cliente tira uma peça de um saco e, se o animal que calhar tiver associado algum dos números da conta, recebe um shot.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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