4 bons sítios para lanchar nas Antas

Percorra a fotogaleria para conhecer alguns sítios onde pode lanchar nas Antas.

Na foto: Confeitaria Eça

(Fotografia: Pedro Granadeiro/Global Imagens)

1. EGGAS

A série infantojuvenil Rua Sésamo inspira esta gelataria inserida num espaço de cowork, como se nota pelo nome do estabelecimento e pelas taças de gelado, apelidadas de Poupas, Cocas e companhia. «É uma Rua onde as pessoas se reúnem e são amigas», enquadra Inês Petiz, gelateira autodidata.

(Fotografia: Adelino Meireles/Global Imagens)

A casa, onde os clientes são tratados de modo mais pessoal, existe desde abril e serve gelados artesanais, feitos com ingredientes naturais, assim como bubble waffles, típicas de Hong Kong, aqui adaptadas e batizadas «eggas». Os gelados têm sabores intensos - o de Oreo é quase preto, de tanta bolacha que leva. O Monstro das Bolachas aprovaria.

2. CONFEITARIA EÇA

Nas mesas ao fundo da sala, revestida a madeira escura, é comum encontrar quem ali fique toda a manhã, ou toda a tarde, entre as páginas de um livro e um bule de chá. Não fosse Eça de Queiroz a grande inspiração desta confeitaria, fundada em 1990 pela família Barrias, a mesma que detém o Café Majestic e o Guarany. Mas ao contrário das suas parentes da Baixa, a Eça não se vê invadida de turistas a toda a hora, apesar de ter a mesma elegância de época. Rege-se antes pela pacatez desta zona da cidade, onde uma confeitaria ainda é um lugar de culto.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/Global Images)

«O meu pai sempre teve um carinho especial por esta casa», conta Vera Barrias. «É um lugar onde se criou uma cumplicidade muito grande com os clientes, conseguimos ver famílias crescer, crianças que vinham com os pais e agora trazem os filhos», continua.A homenagem ao célebre escritor não se fica pelo nome da casa, mas estende-se ainda a um mural espelhado e alguns livros, que ocupam as montras. «Gostávamos de adquirir algo que lhe tenha pertencido mas ainda não conseguimos», admite Vera.

A pastelaria fina, os doces regionais e os biscoitos artesanais que recheiam as vitrines são o complemento ideal a uma tarde de leitura ou conversa, envolvida pela música de fundo, clássica pois claro, que ajuda na viagem a outros tempos.

2. CRYSTAL PALACE

Há algo de que Adriano Cardoso não abdica: «fazer bem feito». Isso nota-se nos pães e bolos fabricados na confeitaria Crystal Palace, que abriu há quatro anos, com montras tentadoras, que até mudam de cor. Claro que mais importante é o que as recheia. Têm fama o bolo-rei e o pão-de-ló, mas não haverá como falhar a escolha. Doce húngaro, bolos de arroz, queques, croissants, glórias, éclairs... a lista de possibilidades é longa.

(Fotografia: Rui Oliveira/Global Imagens)

«Os cremes são todos feitos cá, segundo receitas tradicionais», e com ovos de campo, assegura Adriano, que quer o produto «bom e bonito». Há ainda vários tipos de pão e rissóis feitos manualmente, de carne arouquesa ou de camarão. Nem só de doces se alimenta a clientela, que vem da Foz e de mais longe, só para ali lanchar, e ao fim de semana chega a fazer fila.

4. CONFEITARIA LABAREDA

A Confeitaria Labareda está há quase 30 anos nas mãos de Sérgio Santos, Fernando Reis e respetivas mulheres. Os quatro cresceram em França, por isso, na montra lê-se on parle français. Não que parem ali muitos turistas, mas, em tempos, a escritora J.K. Rowling, autora de Harry Potter, foi cliente desta casa, com fabrico próprio, cujo forte são as bolachas de canela, as queijadinhas de laranja, os queques e as torradas.

(Fotografia: Rui Oliveira/Global Imagens)

«A menina inglesa, a Joanne, era sempre meia de leite e uma torrada», lembra Sérgio. «Era professora no instituto de inglês Encounter English, na avenida. Vinha para aqui escrever – escrevia, escrevia. Ficava encostada à parede. Guardei uma mesa e uma cadeira em que ela se sentava. Os clientes estão fartos de me dizer para as pôr aqui.»