Custou mas foi. Com alguns meses de atraso, o muito esperado Hard Rock Cafe finalmente abriu na Invicta. O conceito é o mesmo que conquistou fãs em todo o mundo mas tem um atrativo adicional: funciona num carismático edifício da Baixa portuense que foi totalmente restaurado para acolher a marca americana. Portanto, a elegância burguesa do século XIX vive, agora, paredes-meias com o espírito rebelde do rock n’ roll.
São três pisos inteiramente dedicados ao mundo da música. No rés-do-chão ficam a habitual Rock Shop e o bar propriamente dito. No primeiro e no segundo pisos ficam as zonas de restauração, algumas áreas para eventos privados, bem como um pequeno bar numa zona inspirada pela azulejaria portuguesa. Todavia, o que mais se destaca no Hard Rock Porto são os fabulosos tetos em estuque trabalhado da anterior encarnação do edifício que foram rigorosamente restaurados.
Como é tradição da marca, ao longo dos vários espaços encontramos objetos icónicos de algumas lendas do mundo da música. Entre a memorabilia em exposição no Porto há guitarras do português Nuno Bettencourt (Extreme), de Phil Manzanera (Roxy Music) e Dave Mustaine (Megadeth), bem como uma camisa de ganga do Elvis, um corpete da Madonna ou um colete de Prince.
A ementa apresenta praticamente os mesmos pratos que podemos encontrar em Lisboa ou nas dezenas e dezenas de Hard Rock espalhados por todo o mundo. Mas o Porto tem dois produtos exclusivos e inevitáveis: o vinho do porto e a francesinha. Quanto aos preços, não se pode dizer que sejam propriamente baratos – os pratos rondam os 15 euros – mas, em boa verdade, encontramos na cidade preços mais caros para menor qualidade.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.