À Rua José Falcão chegam sabores a noz do Brasil e frutados da Etiópia, servidos numa chávena de café. O grão é moído na hora e também pode ser levado em saco para casa. A cafetaria de especialidade Fábrica Coffee Roasters abriu portas no Porto, no último dia de junho, depois de três anos de expansão em Lisboa.
O café é 100% Arábico, comprado em verde em fazendas brasileiras e etíopes e torrado na Fábrica para garantir o tempo de descanso necessário. Até porque, «no café de especialidade, tudo tem que ser feito com o peso e o tempo exato, até a tirar um expresso», sublinha o gerente Cláudio Silva.
Ali, o café da Etiópia tem notas de morango, mirtilo, laranja e florais. Já o do Brasil, ao qual o «paladar do português está mais associado», sabe a noz e caramelo, é «mais doce e suave», explica. Uma vez escolhida a origem do café, as opções na carta de bebidas à base deste são variadas.
Além do café expresso ou do filtrado, não faltam os derivados quentes nem os frios. Se um macchiato, cappuccino ou latte pode cair bem nos dias mais frescos (o leite pode ser fresco, de soja ou sem lactose), um cold brew surge como uma opção refrescante para o verão – os grãos de café ficam doze horas a macerar em água fria, o que lhe confere um sabor intenso. Também há limonada de café, cerveja artesanal e chá de frutos vermelhos entre as alternativas, assim como sanduíches e doces caseiros para acompanhar.
No Porto, a Fábrica Coffee Roasters tem a sua maior casa, dividida em duas áreas interiores e um terraço. O mobiliário é original, há bancos forrados com sacos de café e mesas feitas com bilhas de leite. «Queremos que a casa do Porto tenha a sua própria identidade e que tenha um ambiente leve e descontraído, onde as pessoas se sintam confortáveis e possam relaxar», diz Cláudio Silva. Assim é. As mesas individuais e de grupo proporcionam diferentes momentos, ao som de chillout. Ideal para um pequeno-almoço sozinho ou acompanhado, uma refeição ligeira frente ao computador ou um final de tarde de convívio entre amigos.
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