Diogo Novais Pereira, do restaurante Porinhos (Fafe) é o Chefe do Ano

(Fotografia: João Beijinho)
A 35.ª edição do maior e mais antigo concurso nacional de cozinha consagrou o jovem cozinheiro do Porinhos, em Fafe, como o vencedor. João Costa, do Euskalduna, e Jorge Bolito, do The Yeatman, ficaram com o segundo e o terceiro lugares.

Uma sopa de pescada como entrada, um canelone de repolho e arroz de forno de cogumelos como prato vegetariano, uma jardineira de vitela e vazia de vaca como prato de carne e para sobremesa, a sua interpretação da tarte de maçã assada de Alcobaça. Foi este o menu que Diogo Novais Pereira confecionou e apresentou na final do concurso Chefe do Ano 2024, que decorreu no Centro Multiusos de Lamego. O mesmo menu que o consagrou como vencedor na 35.ª edição do maior e mais antigo concurso nacional de cozinha.

O jovem chef, de 33 anos, trabalha atualmente no restaurante Porinhos, em Fafe. Começou a estagiar no portuense DOP e passou, desde então, por espaços como a Casa Torta, em Guimarães, o Oficina, no Porto, o My Story Hotel Rossio, em Lisboa e o El Club Allard, em Madrid. “Ver o meu trabalho reconhecido é incrível. Afinal, este era um objetivo pessoal e profissional. Desde que comecei a estudar que acompanhei o concurso e agora chegar a vencedor é inexplicável. Fiz um menu com produtos que adoro e com os quais trabalho diariamente – tudo o que fiz foi tentar respeitá-los ao máximo”, explica o vencedor do concurso anual, organizado pela INTER Magazine e pelas Edições do Gosto.

A avaliar os seis finalistas esteve um leque de jurados reconhecidos: os chefes António Bóia (JNcQUOI Avenida e Presidente de Júri), Luís Gaspar (Sala de Corte e Chefe do Ano 2017), Louis Anjos (Al Sud e Chefe do Ano 2012), António Loureiro (A Cozinha e Chefe do Ano 2014), Andreia Moutinho (EHT Porto), Paulo Pinto (ACPP) e Jeferson Dias (Al Sud e vencedor da edição anterior do concurso), como jurado observador.

Os seis finalistas do concurso. (Fotografia: João Beijinho)

Louis Anjos afirma que o concurso Chefe do Ano está “mais forte ano após ano”. “Os seis concorrentes que hoje estiveram em prova devem sentir-se felizes! Foi uma prova muito renhida, até ao último momento, mas o vencedor acabou por ser o concorrente mais consistente do primeiro ao último prato”, conta o chef do estrelado Al Sud. Já António Bóia acrescenta: “Fiquei muito satisfeito pelos concorrentes terem aprimorado os seus pratos após o feedback do júri nas etapas regionais. O concurso hoje foi muito renhido, mas o júri acabou por ser unânime no resultado final”.

Na final do concurso, João Costa, do Euskalduna, e Jorge Bolito, do The Yeatman, ficaram com o segundo e o terceiro lugares. Francisca Dias, da Casa Gadanha, Mário Santos, do Rossio Gastrobar, e Pedro Dias, do restaurante Culto do Bacalhau foram os restantes finalistas.




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