Após 13 edições em Lisboa, o festival Jardins Abertos estreia-se no Porto, no último fim de semana de junho, abrindo as portas de alguns dos jardins mais emblemáticos da cidade, com visitas livres e guiadas, e atividades que convidam a meter as mãos na terra.
O objetivo da iniciativa é dar a conhecer a cidade através da “aproximação das pessoas à natureza em contexto urbano, de forma gratuita e acessível”. Até porque a história do Porto “é também a história dos seus jardins, das ligações românticas ao rio Douro, aos desenhos contemporâneos dos novos espaços verdes e parques da cidade”, lê-se em comunicado da organização.

Jardim Massarelos House (Fotografia DR)
Esta edição pioneira contará com a participação de seis jardins privados e institucionais, localizados na zona central da cidade, e que estarão abertos a visitas livres entre as 10h e as 18h. São eles o Jardim Botânico da Universidade do Porto, o Jardim da Casa Tait e o Jardim da Casa Allen, aos quais se juntam também os jardins secretos da Massarelos House e da Casa Camélia, e projetos especiais, como a Horta Porto Business School, tida como a “maior horta comunitária instalada num terraço em Portugal”.

Horta Porto Business School (Fotografia DR)
No programa do festival estão ainda previstas algumas visitas orientadas, de acesso gratuito, feito por ordem de chegada. Além disso, a abertura dos portões dos jardins do Porto é celebrada com uma atividade de jardinagem coletiva no Jardim Botânico, que convida os participantes a arregaçar as mangas e ajudar a fazer o controlo de plantas invasoras. A oficina acontece no dia 29, às 15h.