No Cartaxo, a Quinta do Sampayo renasce com duas novas colheitas

(Fotografia: DR)
Depois de uma pausa de dez anos na produção vínica, a Quinta do Sampayo entra numa nova era, com o seu regresso ao mercado. Para já, há duas colheitas de 2023 para comprar e provar.

No Cartaxo, há uma propriedade que soma 88 hectares e mais de 300 anos de História. Trata-se da bicentenária Quinta do Sampayo, nas mãos da mesma família desde a década de 1990, e que agora se prepara para reentrar no mercado vínico, depois de uma década de pausa na produção e comercialização dos seus vinhos, aumentando a assim oferta de novidades no campo dos Vinhos do Tejo.

Para o regresso ao ativo, que surge da requalificação das vinhas com duas e três décadas, em desuso há dez anos, surgem agora duas colheitas de 2023. O Quinta do Sampayo 2023 Tinto é um blend de três castas – Castelão, Syrah e Touriga Nacional – com estágio de seis meses em barrica, que vai buscar notas de especiarias, tostas e frutas vermelhas. Já o Quinta do Sampayo 2023 Branco, feito a partir da frescura das castas Arinto e Fernão Pires, tem um perfil cítrico e leve, indo buscar notas de flor de laranjeira, pera e fruta de caroço.

O tinto 2023 é um blend de Castelão, Syrah e Touriga Nacional. (Fotografias: DR)

“É uma nova era para a Quinta do Sampayo e sentimo-nos muito orgulhosos. Pretendemos criar vinhos de excelência e estamos empenhados nesta missão ambiciosa que temos pela frente”, explica Ana Macedo, atual responsável pela propriedade, que apostará também em eventos e atividades de enoturismo.

A Quinta do Sampayo, que se posiciona agora no segmento médio com os dois novos vinhos, e que quer mover-se para o segmento médio/alto no futuro, tem atualmente uma produção de 20 mil garrafas e o objetivo é crescer em referências no mercado, mas de forma sustentável. Para já, as duas colheitas de 2023 já se encontram à venda online numa primeira plataforma, a garrafeira Vinosofia, pelo preço de 9,50 euros cada.

No branco 2023, usa-se Arinto e Fernão Pires.

O relançamento da quinta e a apresentação dos novos vinhos decorreu na própria herdade. Além de atuações musicais e recriações históricas, o evento contou ainda com um almoço pelas mãos de Justa Nobre. “Um almoço bem português, bem à moda de Justa”, como explicou a própria chef transmontana, onde não faltaram pratos como sopa de robalo com massinhas e camarão; bochechas de porco a baixa temperatura com especiarias; farófias; sopa dourada; pudim Abade de Priscos, além de queijos e enchidos regionais.

Ana Macedo é a responsável pela quinta vínica, na mesma família há 30 anos.

Justa Nobre liderou a equipa que preparou o almoço de apresentação dos novos vinhos.




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