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Viseu: máximo sabor nos novos pratos do Mesa de Lemos

Veja mais imagens ao longo desta fotogaleria. (Fotografias: Tony Dias/GI)
Na nova carta, estreada há cerca de um mês, o restaurante Mesa de Lemos continua a apostar em produtos da época, da região e do país, muitos deles da própria quinta.
É uma cozinha que usa poucos ingredientes, procurando tirar deles o máximo proveito.
O chef Diogo Rocha apelida a nova carta de «minimalista».
Esta cozinha saborosa pede tempo – na confeção como na degustação.
O restaurante fica situado na Quinta de Lemos, Silgueiros, Viseu.

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Na nova carta, estreada há cerca de um mês, o restaurante Mesa de Lemos continua a apostar em produtos da época, da região e do país, muitos deles da própria quinta. Vieiras, caviar ou fois gras não têm lugar ali. Mas o snack com leguminosas do mercado tradicional de Viseu e percebes das Berlengas, com um caldo de faceira de porco, sim. O peixe-galo de Peniche com couve-flor, avelã torrada e feijão-verde, idem. E, para acompanhar, vinhos Quinta de Lemos.

É uma cozinha que usa poucos ingredientes, procurando tirar deles o máximo proveito. O chef Diogo Rocha apelida-a de «minimalista»: «Para nós é muito mais importante só dizer o produto principal e a região de onde vem. Gostamos que os sabores sejam pronunciados. Não somos amantes de grandes misturas e deslumbramentos de ingredientes». Por exemplo, a sobremesa de sal, limão e chocolate branco responde pelo nome «Do Algarve, o Sal».

Claro que também há margem para criações mais arrojadas, como o cabrito de churrasco com uma combinação de pepino, a remeter para uma memória de Diogo Rocha, que em casa da avó comia «pepino à racha» (cortado em quatro, com sal). Chama-se «Das nossas serras, O cabrito», e inclui um caldo que leva cinco dias a fazer. Também são precisos três dias para obter o caldo de crustáceos que chega com o prato de beringela, lavagante e camarão da costa. Esta cozinha saborosa pede tempo – na confeção como na degustação.

 

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