Viseu: máximo sabor nos novos pratos do Mesa de Lemos

Produtos regionais e sazonais compõem a nova carta do Mesa de Lemos, em Viseu, onde se aposta em poucos ingredientes mas máximo sabor no prato. Veja mais na galeria.

Na nova carta, estreada há cerca de um mês, o restaurante Mesa de Lemos continua a apostar em produtos da época, da região e do país, muitos deles da própria quinta. Vieiras, caviar ou fois gras não têm lugar ali. Mas o snack com leguminosas do mercado tradicional de Viseu e percebes das Berlengas, com um caldo de faceira de porco, sim. O peixe-galo de Peniche com couve-flor, avelã torrada e feijão-verde, idem. E, para acompanhar, vinhos Quinta de Lemos.

É uma cozinha que usa poucos ingredientes, procurando tirar deles o máximo proveito. O chef Diogo Rocha apelida-a de «minimalista»: «Para nós é muito mais importante só dizer o produto principal e a região de onde vem. Gostamos que os sabores sejam pronunciados. Não somos amantes de grandes misturas e deslumbramentos de ingredientes». Por exemplo, a sobremesa de sal, limão e chocolate branco responde pelo nome «Do Algarve, o Sal».

Claro que também há margem para criações mais arrojadas, como o cabrito de churrasco com uma combinação de pepino, a remeter para uma memória de Diogo Rocha, que em casa da avó comia «pepino à racha» (cortado em quatro, com sal). Chama-se «Das nossas serras, O cabrito», e inclui um caldo que leva cinco dias a fazer. Também são precisos três dias para obter o caldo de crustáceos que chega com o prato de beringela, lavagante e camarão da costa. Esta cozinha saborosa pede tempo – na confeção como na degustação.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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