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Porto: 10 restaurantes para descobrir na rua das Flores

Percorra a fotogaleria para conhecer a lista completa de restaurantes. (Fotografia de Pedro Correia/GI)
10. Páteo das Flores Este wine bar, que também é restaurante, está inserido no edifício do Flores Village Hotel, embora funcione de forma independente. Serve petiscos e pratos robustos para refeições a toda a prova, embora se apresente como espaço descontraído para conversar entre copos, de preferência repletos de vinho - ele que é, aliás, a razão da existência do Páteo das Flores. A área dividida em três salas recebeu também uma atenção especial no que toca à decoração. A arte urbana de Third & Mots recebe os visitantes com um mural colorido e florido, antes da apresentação da peça central que serve de pano de fundo à sala nobre do pátio interior envidraçado: um mural imponente de dez metros de uma figura mitológica que combina o clássico e o bizarro. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
9. Puro 4050 Entre os produtos autenticamente italianos como o presunto de Parma ou a mortadela de Bolonha, que ali se servem, destaca-se a mozarela de búfala, ou não fosse o Puro o primeiro mozarela bar da cidade. O conceito não é redutor. Para os apaixonados pela especialidade, há uma lista de sete variedades que podem ser combinadas com inúmeros ingredientes. Para todos os outros, existe uma carta variada, criada pelo chef Luís Américo, onde constam carpaccios, focaccias, massas e risottos, entre pratos de carne mais clássicos. Comida autêntica para provar entre a cuidada e acolhedora decoração de inspiração colonial. (Fotografia de Pedro Correia/GI)
8. LSD A fórmula vencedora da Casa de Pasto da Palmeira replicou-se nas Flores em 2014. Os mesmos proprietários e uma carta assinada pelo chef João Lameiras deram o mote e nova vida ao Largo que dá nome ao restaurante. As refeições assentam na ideia dos pequenos pratos para partilhar, com produtos típicos e confeções arrojadas, que tanto entrelaçam um rabo de boi em lasanha com foie gras ou um rodovalho com molho de bacon. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
7. Galeria do Largo A antiga papelaria Araújo e Sobrinho deu lugar a um novo hotel que manteve o espírito centenário da casa. No rés do chão, a espreitar o Largo de São Domingos, está o Galeria do Largo, restaurante do A.S. 1829 liderado pelo chef Manuel Ferreira. Nesta sala, as mesas rodeiam-se de pequenos apontamentos que contam a história do espaço. Na carta, a conversa é outra. Produtos portugueses conjugam-se com técnicas elaboradas para dar forma a uma carta com uma dose generosa de entradas, da mais simples seleção de enchidos ao já famoso ovo a baixa temperatura com queijo da Ilha de S. Jorge, cogumelos e azeite de trufa. Seguem-se confeções de bacalhau, peixe fresco e carnes de caça, e ainda um lugar reservado para as dietas vegetarianas. (Fotografia DR)
6. DOP É o grande representante da cozinha de autor na área, onde está instalado desde 2010, junto ao Largo de São Domingos. É uma das jóias de Rui Paula, o chef que divide esforços entre o mais recente Casa de Chá da Boa Nova - que conquistou a sua primeira estrela Michelin no guia de 2017 - e o DOC, no Douro. O espaço foi recentemente renovado mas é na carta que estão as mudanças mais relevantes. Mantém-se a matriz de cozinha tradicional com salpicos de influências estrangeiras, caso dos italianos gnocchi, que tanto acompanham um salmonete ou uma bochecha de vitela. Para que não se perca nenhum dos novos sabores, o melhor é recorrer aos menus de degustação, sempre sob a batuta do chef. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
5. Adega do Olho Não salta à vista das centenas de turistas que percorrem as ruas vizinhas. A Adega do Olho, uma das velhas tabernas típicas da cidade, esconde-se numa pequena viela promovida a rua. O esconderijo é estratégico e protege os locais que por ali passam e se refugiam, à procura de um canto português onde reinam os petiscos, as iscas, a cabidela e os tão portuenses filetes de pescada ou as tripas. O melhor é apressar a visita, até porque o edifício prepara-se para ser renovado e o futuro é incerto. Pode mesmo ser a última oportunidade para ir ao Olho comer umas tripinhas. (Fotografia de Global Imagens)
4. Cantinho do Avillez Lisboa foi o palco preferido de José Avillez, pelo menos até 2014, ano em que decidiu transportar o seu Cantinho lisboeta até ao Porto. Nasceu na rua vizinha, a de Mouzinho da Silveira, e trouxe consigo muitos dos êxitos que encantaram a capital. Os Ovos à Professor Séc. XXI, receita adaptada de outros tempos e trazida do seu Belcanto, são um dos pedidos obrigatórios para os estreantes. A ementa lança ainda uns camarões à Bulhão Pato, o já famoso bacalhau com migas soltas e azeitonas explosivas, ou a dupla de sobremesas, a avelã ou o chocolate ao cubo. (Fotografia de Artur Machado/GI)
3. Cantina 32 O chef Luís Américo volta a figurar na lista de sítios a visitar na fervilhante Rua das Flores, transfigurada pelos últimos anos de movida portuense. Foi em 2014 que esta cantina abriu portas e lançou uma corrida aos petiscos quentes, frios e assim assim. Quejos com picles, doses conservadoras de tripas e moelas, sanduíches, saladas e pratos com «propostas verdadeiramente sérias», usando a expressão que figura na ementa e se traduz em caldeirada de lulas, bacalhau no forno ou uma vitela na brasa à Lafões. A escolha difícil é aligeirada no final da refeição, já que a prova do cheesecake de banana - servido em vaso, como se de uma planta se tratasse - é obrigatória. (Fotografia de Leonel de Castro/GI)
2. The Cork House O nome inglês não retira a alma portuguesa ao restaurante de Pedro Veloso, um fã incondicional de comida nacional. Desde 2016 que o The Cork House se instalou a meia dúzia de passos da rua das Flores, carregando consigo uma lista replreta de referências de vinhos, dos rosés aos verdes, passando pelos clássicos tintos e brancos. Uma seleção que acompanha, sempre no mesmo tom, a curta e eficaz ementa de especialidades portuguesas: cabrito de leite, posta arouquesa, açorda de camarão, sopa de cebola com moira ou uma torta de laranja. Tudo para provar nesta casa de cortiça. (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
1. Pregar Se é tenra, é do lombo. Só deste corte se fazem os pregos da casa que nasceu no final da rua das Flores, no espaço onde noutros tempos funcionou o talho que fornecia a família real. Nada mais adequado. Percorrida a pequena lista de entradas, ei-los: os pregos do lombo com recheios diversos. Há com queijo da Serra, o revisitar do clássico com queijo e fiambre, o de mostarda e ainda opções para outras dietas, seja graças ao atum fresco com maionese de rábano, picle e agrião, ou ao prego vegetariano com alho francês, cogumelos, queijo de cabra, nozes e mel. (Fotografia DR)

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Parte de São Bento em direção à Ribeira, agora sem carros graças à via pedonal construída em 2013 e que a tornou numa das mais concorridas da Baixa da cidade. Outrora uma rua de comércio fervilhante, o percurso renovado voltou a encher-se com negócios, restaurantes, mercearias, lojas e, acima de tudo, de turistas e locais.

Para as Flores mudaram-se chefs, velhos e novos, de cozinha mais e menos vanguardista. A rua dá abrigo a uma das mais antigas e típicas tabernas da cidade, a Adega do Olho, que pode estar a contar os últimos dias de vida – um sinal de aviso para todos os que ainda não se sentaram às suas mesas para provar um prato de «tripinhas». O percurso conduz ainda aos petiscos criativos do LSD, ao bar de mozarelas com a assinatura do chef Luís Américo e, quase a chegar ao Douro, o renovado espaço de cozinha de autor de Rui Paula. Tantas opções que não cabem todas numa só lista. Para facilitar a tarefa, a Evasões sugere dez restaurantes para descobrir no próximo passeio.

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