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Neste restaurante vê-se a cerveja crescer da moagem até ao copo

Percorra a fotogaleria para ver imagens da nova Fábrica de Cervejas Portuense. (Fotografias: João Manuel Ribeiro/GI)
No ano passado Tiago Talone e Pedro Mota juntaram-se para lançar a cerveja Nortada. Agora, abriram as portas da fábrica que é também um restaurante.
O restaurante fica no coração da Baixa e aqui vê-se nascer a cerveja enquanto se degustam petiscos, como este bife oriental.
O espaço desvenda logo um pouco da fábrica que labuta desde as entranhas do edifício, cuja cave é palco de grande parte do processo.
De ovos rotos a bife oriental, passando por gambas à la guillo e filetes de bacalhau, a ementa tem um pouco de tudo.
Numa das salas do rés-do-chão do edifício estão duas grandes caldeiras para as fases de brassagem e ebulição.
Nas sobremesas destacam-se o tiramissu, com aromas de brown porter, e o beernofi (na fotografia), com weissbeer.
No primeiro andar fica a outra parte do restaurante, com 60 lugares, que só abrirá com a inauguração, prevista para abril.
Os clientes poderão pedir conselhos aos mestres cervejeiros Diana Canas e Francisco Santos, tal como ao chef Pedro Marques, para conseguir o casamento perfeito entre as cervejas e os pratos de uma «carta vasta».

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Pedro Mota está ligado à produção de cerveja e Tiago Talone ao marketing e vendas e, juntos, só poderiam ter arquitetado um projeto que fundisse as duas áreas: o fabrico e a divulgação da cerveja Nortada, que lançaram com batismo que liga a «frescura» da bebida ao «vento» forte do Norte.

Os sócios – que já trabalharam na Unicer – criaram «uma fábrica que tem um restaurante» num prédio em plena Baixa do Porto, a cidade de ambos. Chamaram-lhe Fábrica de Cervejas Portuense e é aqui que produzem e promovem a bebida que denominam como «regional» e que para eles «representa o Norte». E é vê-la subir, literalmente, após a moagem do malte, na cave, até ao copo, na mesa.

No rés-do-chão fica o bar e uma das duas salas do restaurante, a única que abriu ao público num soft opening que a meio de fevereiro atraiu «uma multidão». Com 80 lugares e duas grandes caldeiras para as fases de brassagem e ebulição, o espaço desvenda logo um pouco da fábrica que labuta desde as entranhas do edifício, cuja cave é palco de grande parte do processo.

Na parede da sala térrea, um painel revela as etapas de produção, da qual apenas a moagem não está visível. De resto, os visitantes poderão, a partir da ‘mezzanine’ envidraçada onde se situam as casas de banho, apreciar ainda a fermentação e o enchimento das garrafas.

No primeiro andar fica a outra parte do restaurante, com 60 lugares, que só abrirá com a inauguração, prevista para abril. Além dos 10 tanques de cerveja (cinco em cada parede lateral), a sala tem ainda vista para o laboratório de vidro onde se faz controlo de qualidade e desenvolvimento de produto.

«A ideia é, em cada piso, termos a noção de que estamos numa fábrica», diz Pedro Mota, explicando que os clientes vão poder «observar e interagir» com os mestres cervejeiros Diana Canas e Francisco Santos. Tal como poderão pedir conselhos ao chef Pedro Marques, acrescenta Tiago Talone. Tudo para conseguir o casamento perfeito entre as cervejas e os pratos de uma «carta vasta».

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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