O antigo autocarro da Carris convertido em restaurante pela artista Joana Astolfi continua no topo de um contentor no final do Museu da Carris, tal como em 2014, ano em que abriu ao público. Mas novidades não faltam, a começar pelo nome, que não está ainda gravado na estrutura exterior. Já nos dois andares do autocarro, os menus têm, de forma bem visível, o nome que acompanha esta renovação de imagem: Buzz Lisboeta.
«Deixámos de ser apenas cafetaria e agora temos mais perfil de restaurante, com uma carta feita pelo chef Frederico Nobre Leitão», conta Mariana Duarte Silva, a responsável por trazer de Londres para Lisboa a ideia do projeto do Village Underground, o espaço de co-work em contentores onde está inserido o Buzz.
A nova carta inclui pratos do dia, ao almoço (peixe ou carne e vegetariano), bitoque às quartas-feiras e risoto às sextas. Ao fim de semana é tempo de brunches mais demorados, com os olhos postos na Ponte 25 de Abril.
No futuro, Frederico quer confecionar o máximo de ingredientes na pequena cozinha do autocarro, mas por enquanto os gulosos croissants franceses vêm de fora, os bagels de sementes pertencem à Raffi’s Bagels e o pão de qualidade à Padaria Gleba. O waffle é feito no Buzz, tal como a granola que acompanha o iogurte com frutas, e os ovos quentes no forno são preparados na hora. Vêm acompanhados por três ingredientes e por um molho, escolhido pelo visitante, e são o ponto alto do brunch. Da lista fazem parte opções como farinheira, presunto e bacon, queijo de cabra, mozarela ou parmesão, abacate, cogumelos, tomate-cereja, beringela grelhada, salmão fumado.
O menu fixo está também disponível todos os dias e inclui tábuas de queijo, nachos com guacamole e chouriço assado, wraps, tostas e sobremesas como o charlie brown, uma tarte de chocolate e manteiga de amendoim, mas também a banoffee. O Buzz Lisboeta aceita também reservas para jantares de grupo, mas só por marcação. Se é para mudar, que seja sempre para melhor.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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