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Seen: o novo espaço para comer e beber no topo de Lisboa

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do Seen, em Lisboa. Na fotografia: a entrada de peixinhos de bacalhau. (Fotografias: DR)
O restaurante tem uma decoração inspirada nos anos 30. Destaca-se este sofá de veludo verde que serpenteia até à janela.
O bar de sushi e ostras tem este tataki de atum (atum rabilho, cebolete, molho sumiso, ovas tobiko e rábano).
Outra das entradas, para partilhar, é o carpaccio de beterrabas orgânicas.
A tarte Seen (com frutas do bosque e gelado de nata) é uma das sete sobremesas disponíveis.
Logo à entrada do restaurante surge o bar, marcado por uma árvore central que transmite a tropicalidade do Brasil.
Há uma grande aposta na carta de cocktails, com muitos cocktails de assinatura.

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Do 23º andar do Tivoli Mofarrej, em São Paulo, para o nono piso do Tivoli Avenida no centro de Lisboa, pouco importa a descida de catorze andares quando a vista do Seen para a mais cara avenida do país é (igualmente) única e encantadora. Respira-se um ambiente cosmopolita, mas desengane-se quem pense que se trata de um restaurante para elites. «Quem tem muito dinheiro gasta muito, quem tem pouco gasta pouco», abrevia Olivier, enquanto explica a essência do novo espaço.

O Seen lisboeta replica o irmão brasileiro tendo como inspiração um restaurante nova-iorquino dos anos 30, mas tem uma carta e decoração originais. A carta foi elaborada de raíz (vai ser aplicada entretanto no Brasil) e ganha novos sabores com a estreia de um bar de sushi e ostras colocado defronte de uma janela panorâmica sobre a avenida. A salada de lagosta com abacate e o taco de caranguejo real são algumas das especialidades que aí se podem provar.

A experiência começa, porém, logo à entrada assim que se abre a cortina de veludo e se dá de caras com uma árvore no meio do bar, com folhagens a subir pelo teto. «A ideia foi trazer a vegetação do Brasil para cá», explica o chef, acrescentando que tudo se desenrola em «três momentos»: da cortina para o bar, daí para o restaurante – percorrido por um ondulante sofá de veludo – até chegar à zona com vista para a Avenida da Liberdade.

Nas mesas e sofás com iluminação intimista reina o convívio, desde logo porque os pratos foram pensados para partilhar. Nas entradas há crocante de tapioca e queijo curado, empada brasileira, croquetes de cordeiro e peixinhos de bacalhau, por exemplo. Já nos pratos principais, de carne e peixe, pode conjugar-se um bife wagiu laminado com um ravioli de cabra, mas também existem massas e saladas. No ato final vale a pena pedir o coco loco (mousse de coco e compota de ananás) ou o suffle de doce de leite com sorbet de goiaba. O lema é «picar» de tudo um pouco, mais do que cumprir uma refeição tradicional, enquanto a música sobe de tom e se bebe um cocktail de forma descontraída.

Aposta na carta de bar

Heitor Marin, conceituado head bartender brasileiro, veio a Lisboa para dar formação à equipa de Lucas Jaques, autor de vários cocktails, como o Seen and Be Seen (gin bombay, vermute seco, azeitona e azeite). No bar também há petiscos para aconchegar o estômago.

 

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Morada
Avenida da Liberdade, 185 (Tivoli Avenida), Lisboa
Telefone
213198640
Horário
Restaurante, de segunda a quinta, das 18h30 às 00h00. Sexta e sábado, até à 01h00. Bar, de segunda a quinta, das 18h30 à 01h00. Sexta e sábado, até às 02h00. Encerram ao domingo.
Custo
(€€) Preço médio: 40 euros


GPS
Latitude : 38.7209997
Longitude : -9.14696570000001

 

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