O Cais do Sodré tem petiscos brasileiros até de madrugada

O Boteco da Dri homenageia o boteco carioca e por isso não faltam a mandioca frita, o pão de queijo e a picanha, mas também há outros pratos que refletem as influências de outras culturas na cozinha brasileira. E muita cachaça.

«Na beira do rio, embaixo do Cristo». A localização do Boteco da Dri, no Cais Gás (onde existiu o restaurante Pescaria) não podia casar melhor o ambiente tropical do Rio de Janeiro com a frente-ribeirinha lisboeta, cada vez mais internacional. Mas – garante Renato Castro Santos – este não é um restaurante brasileiro dado aos clichés: como boteco que é, tem na carta a picanha, o pão de queijo e a mandioca frita, sim, mas também outros pratos do dia-a-dia dos cariocas.

É o caso da sanduíche de pernil servida com queijo e abacaxi e do picadinho carioca que se junta à farofa e ao arroz. Pratos que acrescentam novidade e conhecimento para quem procura os tradicionais sabores brasileiros, ótimos para iniciar a refeição com amigos: mandioca frita (base da cozinha indígena), pastel mix da Dri (pastéis de carne, camarão e queijo) e umas batatas de queijo e bacon capazes de «pesar na consciência».

As doses foram todas pensadas para partilhar, tal como acontece nos botecos do Rio de Janeiro. «Os brasileiros preferem estar num bar em vez de sair à noite e reúnem amigos à volta da mesa para beber e comer num momento de convívio, lazer e música», conta Renato. De fundo toca Seu Jorge, um dos muitos nomes de uma playlist pensada especificamente para o restaurante.

O projeto nasceu quando Renato, carioca de 32 anos e há dois em Portugal, se juntou a Daniel Baz, um suíço-libanês de 26 anos que decidiu investir num projeto em Lisboa. A ele se deve, aliás, a presença do falafel de grão de bico, com espargos e cogumelos, como opção vegetariana. Na cozinha trabalha o chef Pedro Hazak, assegurando que há sempre pratos a sair até às 03h00. O Brasil por inteiro e a qualquer hora.

«Cachaça não é água, não»
A cachaça está em destaque na carta de bebidas, com várias opções mais ou menos alcóolicas. A batida de coco, por exemplo, leva cachaça, leite de coco, leite condensado e baunilha e coco ralado na borda do copo. Tem 20% de álcool e deve beber-se com moderação.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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