Pode ter a extensão de apenas cerca de um terço de uma Almirante Reis, da qual é uma das ruas paralelas, mas a rua de Arroios parece recusar-se a ficar na sua sombra, resistindo ao tempo com uma oferta de espaços diversificada, muitos deles a abrir nos últimos dois anos.
A indústria automóvel é a grande monopolizadora desta artéria lisboeta, com várias oficinas e stands, mas é ingrato pensar-se na Rua de Arroios apenas desta forma. Basta passear por esta mesma para ver cabeleireiros, restaurantes, cafés, mini mercados, bares, veterinário, negócios ligados ao design, aos livros, às tatuagens, às bicicletas e ao alojamento local e até uma esquadra da PSP.
Com início no Largo de Santa Bárbara, onde está a Igreja de São Jorge de Arroios, esta rua só termina com o início da Rua dos Anjos e, para além dos seus serviços, é também uma artéria da multicultural Arroios com grande aglomerado habitacional, ou não fosse esta freguesia a morada de 40 mil pessoas, de 92 nacionalidades.
Em tempos, no século XVI, um dos seus habitantes foi D. António, Prior do Crato, neto do rei D. Manuel I, que chegou a ser um candidato ao trono português em 1580 e que morou no Palácio dos Condes de São Miguel, do qual já não existem vestígios na Rua de Arroios. Mais tarde, os terrenos deste palácio deram lugar à fábrica da cerveja Leão, até 1916.
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