Lisboa: Este hotel fica a dois passos de um miradouro da cidade

No bairro mais notívago da capital nasceu o verão passado o The Lumiares, com 53 apartamentos e serviço de hotel. A calma e a serenidade que se vivem no interior dificilmente fariam adivinhar que o Miradouro de São Pedro de Alcântara está a um minuto a pé de distância.

Quem jantar numa sexta-feira no Mercado, o restaurante do The Lumiares voltado para a Rua de São Pedro de Alcântara, vai ver certamente a agitação no exterior. É noite de Bairro Alto e há garantia de muito «sobe e desce» nesta rua que conduz a um dos miradouros mais conhecidos da cidade. Mas no interior do Mercado, o corre-corre é substituído pela calma, apesar da localização.

Calma a servir os petiscos e pratos tradicionais, que vêm acompanhados com pão, claro, à bom português. A carta é assinada por Miguel Castro e Silva, mas mais informal do que no Lumni, no último andar. Assim, há espaço para molhar o pão no pica-pau e nos cogumelos com linguiça e camarão – e ninguém fica a olhar.

O próprio edifício é discreto, pelo que é preciso estar atento ao passar na Rua do Diário de Notícias, onde desde o início do verão fica a entrada oficial do The Lumiares, que dá acesso direto ao átrio, receção, ginásio (aberto 24 horas) e spa. O pavimento em losangos, branco e preto, confirma que se está perante um hotel moderno, apesar de a história do edifício recuar até ao século XVII. Foi palacete dos Condes de Lumiares e os tetos altos e a escadaria principal são evidência desses tempos. Vale a pena trocar o elevador pelas escadas para ver o contemporâneo candelabro de latão do designer Beau McClellan, que rouba todos os olhares nesta divisão.

Por ali, chega-se também aos 53 apartamentos, equipados com porcelana da Vista Alegre, chaleira, faqueiro, panelas, máquinas de café orgânico, micro-ondas, fogão e até tostadeira. Não falta nada nos quartos, cozinhas e salas deste primeiro empreendimento turístico da Bom Porto Hotels. Há padrões gráficos nas almofadas – cozidas à mão na Fábrica Alentejana de Lanifícios, em Reguengos de Monsaraz –, mas também composições coloridas nas cabeceiras da cama e nas várias divisões, decoradas com peças de artistas portugueses, a lembrar o movimento desta zona da cidade.

Os apartamentos estão preparados para receber apenas uma pessoa (studios e lofts), mas também uma família, caso dos T2 e das penthouses. A vista dali é quase semelhante à do Lumni, onde fica o segundo restaurante do chef aCastro e Silva, no topo do The Lumiares. Saindo pela porta do Lumni, que conduz à varanda, encontra-se um bar que é também refúgio sossegado à noite. Ao longe vê-se o castelo, a basílica da Estrela e a agitação da cidade. Que sereno, afinal, pode ser o Bairro Alto.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

Leia também:

Vinho do Porto e bolo-rei: 7 combinações perfeitas
Avenida da Liberdade é a rua mais movimentada do país
As novas pitas saudáveis de Lisboa têm nome de figuras históricas




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend