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A nova rota de enoturismo do Douro passa por 16 quintas

Percorra a fotogaleria para conhecer algumas das quintas que constam na nova Rota de Enoturismo do Douro. Na fotografia: Quinta do Crasto (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)
1. Quinta do Crasto (Sabrosa) O nome tem origem no latim castrum, que significa castelo, e é desde o início do século XVII que, ao jeito de casa solarenga, esta quinta se eleva numa das colinas, na margem norte do Douro. A história desta casa centenária e dos seus vinhos, do Douro e do porto, é algo que os visitantes terão a certeza de ouvir, mas nem o património histórico nem o vínico são os únicos motivos que fazem valer a visita. (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)
1. Quinta do Crasto (Sabrosa) A piscina, desenhada por Souto de Moura, com vista desafogada sobre o vale, é uma das atrações mais cobiçadas. Os programas de enoturismo que a quinta tem à disposição são adaptados a cada cliente e, além das visitas guiadas à propriedade e provas de vinhos, incluem também almoços ou jantares e passeios de barco. (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)
2. Quinta do Vallado (Peso da Régua) Outrora propriedade de Dona Antónia Adelaide Ferreira, o Vallado está hoje nas mãos dos seus tetranetos, que apostaram no desenvolvimento da própria marca, lançada na viragem do século. Pouco mais tarde, em 2005, abriu o hotel vínico, que é composto pelo edifício histórico da quinta, recentemente restaurado, e por um outro de arquitetura moderna adicionado mais tarde, construído em xisto, reunindo ao todo treze quartos e um spa. (Fotografia: Artur Machado/GI)
2. Quinta do Vallado (Peso da Régua) Entre as atividades disponíveis estão visitas às caves, passeios pedestres, de bicicleta, barco ou jipe, pesca, piqueniques no campo, aulas de cozinha tradicional e, claro, provas de vinho. (Fotografia: Artur Machado/GI)
3. Quinta da Casa Amarela (Lamego) Este projeto familiar foi pioneiro no campo do enoturismo, que explora desde 1987. Laura Regueiro, atual proprietária, acredita que «o turista no Douro, para além de ver, tem de sentir a região», por isso dispõe de um programa focado em dar a conhecer a história e cultura do Alto Douro Vinhateiro, que começa na paisagem esculpida em socalcos pelas vinhas, passa pelo lagar e acaba no copo. (Fotografia: DR)
3. Quinta da Casa Amarela (Lamego) Aqui, as provas das várias referências da quinta são harmonizadas com petiscos, os vinhos do porto são acompanhados com chocolate, e à mesa, sob reserva, servem-se os sabores tradicionais da região. (Fotografia: DR)
4. Quinta de La Rosa (Covas do Douro) Não só de vinhos é feita a carta de bebidas desta quinta duriense. A família Bergqvist lançou este ano no mercado duas cervejas artesanais, uma India pale ale e uma lager, e está já uma stout a caminho. Tanto as cervejas como os vinhos da casa, do Douro e os do porto, estão disponíveis para prova, e o local mais recomendado para o fazer é um dos vários terraços com vista privilegiada sobre as encostas e o rio. (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)
4. Quinta de La Rosa (Covas do Douro) Esta combinação facilmente induz a prolongar a visita, pelo que também se pode pernoitar num dos elegantes quartos, suítes e villas da propriedade. Para rematar a oferta da quinta há que experimentar os pratos de comida tradicional portuguesa que são preparados no restaurante panorâmico Cozinha da Clara, inaugurado no verão de 2017. (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)
5. Quinta de Tourais (Lamego) Em tempos idos esta quinta, a 200 metros da margem sul do Douro, foi propriedade do Mosteiro de Salzedas. Hoje, pertence à terceira geração da família Coelho. Fernando é quem se dedica à produção dos vinhos, enquanto Manuela e Liliana se ocupam dos visitantes, que aqui podem pernoitar, desfrutar do terraço soalheiro e da piscina, ou ainda participar nos workshops de cozinha, além de acompanharem de perto todo o processo vinícola, num ambiente intimista e despretensioso. (Fotografia: DR)

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As margens do rio Douro circunscritas entre o Peso da Régua e o Pinhão são o território abrangido por esta nova rota que dá a conhecer as quintas ali localizadas que têm serviços regulares de enoturismo. A publicação foi pensada para promover a região e auxiliar o turista na sua visita, já que nela encontra, além de uma breve apresentação de cada quinta, informações acerca dos horários das visitas, provas de vinhos e outras atividades, assim como os serviços de restaurante e alojamento disponíveis e a melhor forma de acesso.

A rota nasceu da parceria dos 16 produtores que a compõem, a saber: Quinta do Vallado, Quinta do Crasto, Quinta dos Murças, Quinta da Marka, Quinta Nova N.S. Carmo, Quinta de la Rosa, Quinta do Bomfim, Quinta da Roêda, Quinta das Carvalhas, Quinta do Seixo, Quinta do Panascal, Quinta do Pôpa, Quinta do Tedo, Quinta Maria Izabel, Quinta da Casa Amarela e Quinta de Tourais.

O pequeno guia de bolso, intitulado «All around Douro», é totalmente em inglês, e direcionado ao público internacional, o que não invalida «a publicação de uma outra versão em português futuramente», adiantou Paula Sousa, responsável pela Quinta Nova N.S. Carmo, na apresentação da iniciativa, esta quarta-feira, no Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

Também presentes no lançamento do projeto, Ana Rodrigues e João Alvares Ribeiro, representantes da Symington e da Quinta do Bonfim, recordaram que «este tipo de rotas já existem noutras regiões vitivinícolas do mundo» e que «permitem ao visitante perceber que há muitas mais coisas para fazer além de provar vinhos». Laura Regueiro, da Quinta da Casa Amarela, acrescentou ainda que as provas de vinho são um conceito redutor do que é o enoturismo.

«O turista para além de ver tem de sentir a região», nota Laura, e esta rota apresenta uma nova forma de conhecer o Douro vinhateiro, e uma primeira peça na iniciativa de afirmação de um território que é Património da Humanidade.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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