A nova rota de enoturismo do Douro passa por 16 quintas

A iniciativa partiu da necessidade sentida pelos produtores das 16 quintas que compõem a rota de criar um mapa informativo da oferta de enoturismo da região. A brochura desdobrável já está disponível em museus, postos de turismo, hotéis e outros espaços no Porto e Norte do país.

As margens do rio Douro circunscritas entre o Peso da Régua e o Pinhão são o território abrangido por esta nova rota que dá a conhecer as quintas ali localizadas que têm serviços regulares de enoturismo. A publicação foi pensada para promover a região e auxiliar o turista na sua visita, já que nela encontra, além de uma breve apresentação de cada quinta, informações acerca dos horários das visitas, provas de vinhos e outras atividades, assim como os serviços de restaurante e alojamento disponíveis e a melhor forma de acesso.

A rota nasceu da parceria dos 16 produtores que a compõem, a saber: Quinta do Vallado, Quinta do Crasto, Quinta dos Murças, Quinta da Marka, Quinta Nova N.S. Carmo, Quinta de la Rosa, Quinta do Bomfim, Quinta da Roêda, Quinta das Carvalhas, Quinta do Seixo, Quinta do Panascal, Quinta do Pôpa, Quinta do Tedo, Quinta Maria Izabel, Quinta da Casa Amarela e Quinta de Tourais.

O pequeno guia de bolso, intitulado «All around Douro», é totalmente em inglês, e direcionado ao público internacional, o que não invalida «a publicação de uma outra versão em português futuramente», adiantou Paula Sousa, responsável pela Quinta Nova N.S. Carmo, na apresentação da iniciativa, esta quarta-feira, no Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

Também presentes no lançamento do projeto, Ana Rodrigues e João Alvares Ribeiro, representantes da Symington e da Quinta do Bonfim, recordaram que «este tipo de rotas já existem noutras regiões vitivinícolas do mundo» e que «permitem ao visitante perceber que há muitas mais coisas para fazer além de provar vinhos». Laura Regueiro, da Quinta da Casa Amarela, acrescentou ainda que as provas de vinho são um conceito redutor do que é o enoturismo.

«O turista para além de ver tem de sentir a região», nota Laura, e esta rota apresenta uma nova forma de conhecer o Douro vinhateiro, e uma primeira peça na iniciativa de afirmação de um território que é Património da Humanidade.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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