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A refeição ideal #10: no Avenida SushiCafé, Lisboa

Himalayan salt rock sashimi (chutoro, um corte da barriga do atum, com cebola carameliza, kizami wasabi e maracujá sobre pedra de sal rosa dos Himalaias). Mais imagens da refeição nesta fotogaleria.
Wagyu truffle (um tataki de vazia de wagyu com trufa e tempura de shimeji, que é um cogumelo).
Tuna foie (um gunkan de atum com foie gras e cebola roxa caramelizada).
Kuro ceviche (ceviche de peixes variados, puré negro de batata doce, chips de arroz e ikura, que é como quem diz ovas de peixe)
Mille-feuilles tuna tartar (tártaro de atum em mil folhas de pergamena com kimchi, ou seja vegetais fermentados).

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Os restaurantes japoneses de fusão em Portugal são anteriores ao aparecimento do Grupo SushiCafé, mas ele tem sido, seguramente, um dos grandes responsáveis pela sua difusão e por elevar o padrão de exigência — por parte de quem presta o serviço e também de quem o procura. O que não é, convenhamos, de subestimar: afinal, a cozinha japonesa pura e dura não é para todos, sendo importante que haja unidades intermédias, com qualidade e consistência, que prestem esse papel quase didático. É, sem dúvida alguma, esse o seu grande trunfo, a que se soma ainda um custo médio muito razoável.

Com vários espaços espalhados pela capital, das Amoreiras à Barata Salgueiro (à Avenida), passando por corners no Colombo e no Mercado da Ribeira, a marca SushiCafé, atenta ao modelo de sucesso implantado pela rede internacional de restaurante Nobu, criado pelo chef japonês Nobuyuki Matsuhisa em parceria com o ator Robert De Niro, tem vindo a dar margem criativa a Daniel Rente, chef executivo de toda a rede, para, sem defraudar uma clientela leal, experimentar novas abordagens. O espaço para o fazer com maior liberdade é, por excelência, a unidade Avenida SushiCafé, que passou agora a contar com uma nova carta pensada não só para fazer essa distinção mas também «para proporcionar uma experiência gastronómica ainda mais profunda e abrangente em torno da gastronomia japonesa tradicional», esclarece o chef.

Numa época em que aumenta a consciência daquilo que se come, a sua equipa apostou numa maior variedade de proteínas do mar, em reforçar o sabor e em aprimorar as texturas — importantes em partes iguais para o sucesso de uma refeição. Curiosos em ver como tudo isto passa da teoria à pratica, a nossa sugestão recai no menu de degustação, pensado para duas pessoas (65 euros por cabeça), que arranca com o Himalayan salt rock sashimi (chutoro, um corte da barriga do atum, com cebola carameliza, kizami wasabi e maracujá sobre pedra de sal rosa dos Himalaias). Segue-se o wagyu truffle (um tataki de vazia de wagyu com trufa e tempura de shimeji, que é um cogumelo) e mais alguns combinados de sashimi e maki, mas a refeição ganha um novo pico alto quando chega à mesa o tuna foie (um gunkan de atum com foie gras e cebola roxa caramelizada), que se come de uma dentada só.

No nosso caso, fizemos um pouco de batota e, em vez só do black cod previsto no seguimento, pedimos também o kuro ceviche (ceviche de peixes variados, puré negro de batata doce, chips de arroz e ikura, que é como quem diz ovas de peixe) e ainda o mille-feuilles tuna tartar (tártaro de atum em mil folhas de pergamena com kimchi, ou seja vegetais fermentados), outro campeão. Para terminar em beleza, o matchamitsu, um tiramisu de chá verde, ganhou-nos pela boca e pelo estômago.

 

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Morada
Rua Barata Salgueiro, 28 (Av. Liberdade), Lisboa
Telefone
211928158
Horário
De terça a quinta, das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 23h. Sexta, das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 23h30. Sábado, das 12h30 às 16h e das 19h30 às 23h30.
Custo
(€€) Preço médio: 35 euros.


GPS
Latitude : 38.72129169999999
Longitude : -9.148470900000007

 

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