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Tripeiro, o regresso de um clássico da cidade Invicta

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do novo Tripeiro. (Fotografias de Pedro Granadeiro/GI)
O velhinho néon da entrada manteve-se mas pouco restou da decoração da antiga decoração.
A estrela da carta continua a ser só uma: as tripas à moda do Porto.
A nova decoração surge “inspirada um bocadinho na terra e na filosofia wabi-sabi, da simplicidade, das origens, da imperfeição”, explica uma das proprietárias.
Da mestria do chef Alberto Jesus resultam outras iguarias como a posta de vitela com batata a murro e grelo ou a açorda de bacalhau com grelos em pão.
Entre a sala principal e a mezanine, o Tripeiro tem cerca de 90 lugares.
Na cave, também irá abrir um bar de petiscos.
Durante a semana, há pratos do dia ao almoço, tais como bacalhau à Gomes de Sá ou empada de carne, linguadinhos fritos com arroz de grelos ou rojões com papas.
O clássico restaurante do Porto foi inaugurado na década de 50 mas estava encerrado desde 2016.
Algumas das sobremesas são exibidas e servidas num carrinho, com preços a partir de 3.50 euros.

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Mudam-se os tempos mas não se mudam as vontades. Era uma vez um clássico restaurante do Porto, de portas abertas desde os anos 50. Em setembro de 2016, aquelas fecharam-se à chave e julgou-se que para sempre. Algo se perdeu mas também se transformou. No início de maio, o Tripeiro renasceu das cinzas com o mesmo nome e a mesma estrela: as tripas à moda do Porto.

O Tripeiro manteve o inesquecível néon à entrada, que avisa da sua existência o mais distraído dos transeuntes, mas é agora um espaço cosmopolita e acolhedor, fruto da união de seis empresários da restauração que decidiram unir esforços para criar este restaurante que mantém o foco na comida tradicional portuguesa.

Inês Mendonça, uma das responsáveis pelo novo Tripeiro, explica que “continua a haver uma ligação ao tradicional através da comida mas num ambiente moderno, bonito”. A empresária, que é proprietária, juntamente com outros sócios deste novo espaço, do Cantina 32 e do Puro 4050, no largo de São Domingos, foi também a mentora da nova decoração, “inspirada um bocadinho na terra e na filosofia wabi-sabi, da simplicidade, das origens, da imperfeição”. Mesas, cadeiras e bancos sofreram uma limpeza do verniz e continuaram por cá, “mantendo-se algo do antigo Tripeiro”, cujas paredes têm agora o tabique à vista.

“Continua a haver uma ligação ao tradicional através da comida mas num ambiente moderno, bonito”, explica Inês Mendonça

Os outros sócios são os responsáveis pelo LSD, o Amor É e a Casa de Pasto da Palmeira. “Juntámos as nossas vivências e avançamos para este projeto, um espaço simpático onde se come bem”, diz por sua vez José Ribeiro, lembrando que as tripas com arroz (9,50 euros) são prato que constará sempre da lista.

Da mestria do chef Alberto Jesus resultam outras iguarias como a posta de vitela com batata a murro e grelos (24 euros/duas pessoas), pernil assado no forno (12,50 euros) açorda de bacalhau com grelos em pão (13 euros) ou a cataplana de tamboril e gambas (31 euros/duas pessoas). Durante a semana há pratos do dia ao almoço, tais como bacalhau à gomes de sá ou empada de carne, linguadinhos fritos com arroz de grelos (8,50 euros) ou rojões com papas (13 euros), para citar apenas alguns.

Também os doces são de cariz tradicional, do Romeu e Julieta [queijo e marmelada] ao pudim Abade de Priscos, passando pelos gelados da Neveiros. Há ainda um carrinho de
sobremesas, com preços a partir de 3.50 euros.

Entre a sala principal e a mezanine, o Tripeiro tem cerca de 90 lugares, que em breve vão aumentar com a abertura de uma sala para grupos. Na cave, também irá abrir um bar de petiscos.

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Morada
Rua de Passos Manuel, 195, Porto (Baixa)
Telefone
222038075
Horário
Das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 23h00; domingo até às 15h00. Não encerra.
Custo
(€€) 25 euros


GPS
Latitude : 41.1467252
Longitude : -8.605040199999962

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