O grupo de WhatsApp através do qual comunicavam chamava-se La Familia, e foi esse o nome que deram à casa, inaugurada em março. «Isto foi construído um pouco como um somatório de experiências de viagens», conta Paulo Vidinha, que é professor de estratégia e marketing e foi quem lançou o desafio aos irmãos.
A La Familia serve doces e salgados, panquecas, sanduíches, bruschette, iogurtes, ovos ou saladas frias, e vende produtos de Portugal e do Mundo. Tanto se encontra cavaquinhas da serra, de Margaride, como gomas vegetais russas, chocolates ingleses, chás gelados americanos, bebidas energéticas suecas ou presunto espanhol. O objetivo era criar um estabelecimento versátil, para todas as alturas do dia, e sem o rótulo gourmet, explica Paulo.
Dentro deste espírito, a casa distingue-se, por exemplo, pelas bebidas de café transportáveis e algumas delas sazonais – caso da Mint Romeo e da Passion Juliet, que contêm menta e maracujá, respetivamente. Especial relevância assumem também os vinhos – cerca de 20 referências que «não estão à venda nas grandes superfícies».
Artur Vidinha, que já tinha a Casa da Vila, em Valença, é que encontrou o espaço ideal para acolher La Familia, em tempos ocupado por uma daquelas lojas do comércio tradicional que tinham um pouco de tudo, incluindo lingerie. Lá dentro mantém-se um móvel centenário, cheio de personalidade, que foi recuperado. Convive agora com mesas, cadeiras e balcões virados para a rua, onde se estende uma esplanada. A atmosfera é confortável e, graças aos tons azuis, tranquilizante – como se espera de um ambiente familiar.
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