Publicidade Continue a leitura a seguir

Farrobodó: o novo restaurante do Palácio Chiado

Percorra a fotogaleria para conhecer o espaço e a carta do novo Farrobodó no Palácio Chiado, em Lisboa. (Fotografias: Palácio Chiado)
O Farrobodó funciona no piso 1 do Palácio Chiado, na Sala das Sabinas.
A Sala das Sabinas.
Tábua de queijos e enchidos.
Os queijos e presento podem ser acompanhados de pão torrado.
Gambas do Algarve.
Saladas de ovas (à esq.) e de polvo.
Lingueirão à bulhão pato.
O Farrobodó sucede ao DeLisbon, restaurante que se dedicava em exclusivo a presuntos e queijos.
As salas do Palácio Chiado recebem muita luz natural.
Os frescos dos tetos e paredes foram todos recuperados.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Subir as escadarias do Palácio Chiado é recuar aos tempos em que Joaquim Pedro de Quintela, 2º Barão de Quintela e 1º Conde de Farrobo, organizava grandes festas para os amigos e convidados. Foi nessas festas que nasceu a expressão ‘farrobodó’ – entretanto popularizada como ‘forrobodó’-, que é também hoje o nome do mais recente restaurante instalado na Sala das Sabinas, naquele palácio do século XVIII restaurado e reaberto em abril de 2016. A carta reforça o regresso às origens apostando nos clássicos portugueses.

«Tentei ir ao passado e trazê-lo sem mexer em muita coisa. Agrada-me dizer às pessoas que vão comer umas pataniscas como comiam na casa da avó. É como se come aqui», começa por explicar a chef Susana Tomás, responsável pela cozinha do Farrobodó. A intenção é recuperar a forma antiga de cozinhar e conservar os sabores originais das matérias-primas, servindo os pratos com um moderno «toquezinho no empratamento».

Os petiscos com sabor a mar, como casca de sapateira recheada, ameijoas à bulhão pato, percebes são a «joia da coroa», palavra da chef

As tais pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e grelos juntam-se na carta a um bacalhau à brás cremoso e a um rosbife que se desfaz na boca, acompanhado de batatas fritas. Nos pratos mais substanciais não faltam o pica-pau e o bitoque tipicamente português, com ovo a cavalo. As carnes ficam-se por aí.

Os petiscos com sabor a mar, como casca de sapateira recheada, ameijoas à Bulhão Pato, percebes e gambas ao alhinho são a «joia da coroa», palavra da chef, que sendo natural de Sesimbra orgulha-se de refletir na carta as suas origens e experiência acumulada ao longo dos anos a trabalhar peixe e marisco.

«Fui eu que abri o restaurante Ribamar na marina de Troia e trabalhei 15 anos no Ribamar em Sesimbra. Entretanto, quis descansar um pouco e vim para Lisboa. Esta ementa é um bocadinho de tudo aquilo que eu aprendi», conta.

Os petiscos foram pensados para duas pessoas provarem um pouco de tudo, e na hora de escolher o que beber há mais de 20 referências de vinhos do Douro, Dão, Alentejo e Estremadura. Ou então os cocktails da autoria do barman Pedro Ferreira. A verdade é que também o French 75, o Foyer 17, o Borboun Sour, o Cherry Sabinas e Deep Ocean homenageiam os clássicos.

Partilhar
Morada
Palácio Chiado R. Alecrim 70 1200-018 Lisboa
Telefone
210101184
Horário
De domingo a quinta, das 12h00 às 00h e sexta e sábado até às 02h00. Cozinha encerra uma hora antes.
Custo
(€€) 20

Email
geral@palaciochiado.pt

GPS
Latitude : 38.709653
Longitude : -9.143024700000069

 

Leia também:

Sem Título: o novo wine bar e restaurante do Chiado
A nova esplanada de Lisboa que elogia as ninfas do Tejo
Chiado: a livraria mais antiga do mundo já serve refeições