A nova esplanada de Lisboa que elogia as ninfas do Tejo

Na paragem do Elétrico Chamado Tágide servem-se petiscos portugueses e bebidas frescas. As ninfas, a quem Luís de Camões pediu inspiração para escrever 'Os Lusíadas', divertem-se numa ilustração da autoria de uma aluna de Belas Artes.

A ver passar o Elétrico 28 para cima e para baixo à porta do Tágide, os responsáveis do aclamado restaurante do Chiado decidiram apanhar uma boleia criativa e assim nasceu o projeto Um Elétrico Chamado Tágide. Este «desejo de há muito tempo», concretizado numa peça de arte contemporânea, tornou-se realidade há duas semanas com uma carta de petiscos e bebidas na manga e uma promessa de nova vida para o largo da Academia Nacional de Belas Artes, no coração do Chiado.

Quem conta esta história é Suzana Barros, responsável pelo Tágide, dono de uma das melhores vistas sobre a cidade. Agora, as atenções centram-se no pequeno largo, porém grande o suficiente para garantir tranquilidade a quem se sentar numa das 40 cadeiras da esplanada, à sombra, e pedir um petisco.

Da carta «jovial e divertida» saltam «ninfas para entreter», o mesmo é dizer nachos com guacamole, por exemplo, ou «ninfas para petiscar», que é como quem diz camarão e mexilhão marinado. Nas atrevidas sugestões «Ninfomaníacas» há salada sazonal com frango marinado com pesto de coentros e salada de agrião com porto belo, foie gras e parmesão. Cocktails, águas aromatizadas e imperial a 1,50 euros são boas opções de refresco.

O design da carta e o revestimento artístico do apoio em forma de elétrico são o que mais distingue este espaço do Tágide. Em destaque, as tágides (ninfas a quem Luís de Camões pediu inspiração para escrever a epopeia d’ Os Lusíadas), e depois uma fadista, um manjerico, os pilares da ponte sobre o Tejo e outros ícones portugueses. As ilustrações são da autoria de Catarina Serafim, uma das alunas da Academia Nacional de Belas Artes que concorreu à ilustração do elétrico, no âmbito de um concurso lançado pelo próprio restaurante, que quis «dar oportunidade para os alunos exporem os seus desenhos», explica Suzana Barros. As ninfas no Tejo agradecem.

 

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