Comer como um urso. A expressão pode não ser bonita, mas foi nela que se inspirou um dos restaurantes mais recentes da Rua da Madalena, em Lisboa. O Eating Bear abriu portas há seis meses e tem por base a alimentação paleolítica do urso, servindo os alimentos praticamente crus. Mas não só: também se procura dar uma nova roupagem a produtos tradicionais como a farinheira. Ali, o enchido tradicional resulta numa cama de farinheira com camarões de alto calibre, manjericão e molho de lima (18 euros).
A ementa segue as quatro estações do ano, podendo o cliente combinar vegetais frescos, peixe e frutos do mar, frutos secos, carnes fumadas e queijos. Na secção dos «verdes», sobressai o tártaro de abacate e salmão (15 euros); enquanto nos «peixes», se destaca o ceviche de atum e pesto marinado em limão (11 euros). Já no que toca a «frutos secos», recomenda-se humus de gengibre, wasabi e edamame (8 euros). Nos «queijos e fumados», tem tido boa saída a tábua de queijos fortes: queijo de ovelha amanteigado de Azeitão, queijo dos Açores laminado e queijo de cabra com mel e frutos secos (12,5 euros).
A mais recente aposta é nas carnes – onde é usado o elemento fogo – com as atenções voltadas para o naco de vitela assado pelo cliente na chapa e acompanhado com salada e batata assada (12,5 euros). O Eating Bear tem também uma vasta garrafeira com vinhos como o Abraito, o Imbondeiro ou o Corcovado. À semelhança da comida, quem preferir continuar na linha da «nova roupagem» tem sete cocktails vínicos à escolha.
Todo para apreciar numa espécie de lounge, onde o emaranhado de cordas que cobre o teto e as paredes fazem com que um restaurante citadino transporte o cliente para o meio da natureza.
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