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Comida sazonal e vegetariana em Leça da Palmeira

Percorrer a fotogaleria para ver imagens do espaço e dos pratos do Fava Tonka. (Fotografias: Pedro Granadeiro/Global Imagens)
Nuno Castro é chef que comanda a cozinha do Fava Tonka.
Uma das sobremesas da carta, o brûlée de mel, pólen e alfazema.
A decoração privilegia os tons térreos e matérias naturais.
Os ingredientes usados para confecionar os pratos são sazonais e, na sua maioria, biológicos.
Abunda a madeira, a luz e plantas naturais, numa tentativa de ser regressar às raízes.
O prato alface, mini legumes e cebola assada chega à mesa dividido num vaso com uma alface plantada e ao lado um "jardim" colorido.
Ricardo Rodrigues, à esquerda, e Nuno Castro, à direita.
O pão servido é de fermentação lenta e vem de um pequeno produtor de Custóias.
O restaurante está aberto todos os dias ao almoço e ao jantar, exceto à terça.

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É com excitação que o chef Nuno Castro fala daquilo que se propõe fazer no restaurante Fava Tonka, o quarto projeto de Ricardo Rodrigues, que abriu o Terminal 4450, Esquina do Avesso e Sushiaria. Afinal, segundo as suas palavras de ambos, este é um conceito inovador no panorama vegetariano do Grande Porto. A ideia aqui, roubada à Esquina do Avesso, que fica ao lado, é pedir vários pratos (há-os ovolactovegetarianos, veganos e sem glúten) para se dividir entre duas ou mais pessoas.

Na cozinha, o chef explora os ingredientes da época – na sua grande parte, biológicos – e com a adição de uma grande dose de criatividade, faz receitas que são uma lufada de ar fresco para vegetarianos, veganos e não só. Dito isto, passando-se os olhos pela carta, não se encontrarão receitas adaptadas da cozinha tradicional portuguesa, mas sim pratos onde os legumes, os vegetais e a fruta brilham. Falamos, por exemplo, de uma das sobremesas, o brulée de mel, pólen e alfazema, onde a doçura do mel, a par do sabor floral da planta, que surge em gelado, resultam numa combinação inesperada mas muito feliz, da qual Nuno se lembrou quando reparou nas abelhas que pairavam sobre a sua alfazema.

Além de quase tudo o que chega ao Fava Tonka ser português – uma das exceções é o queijo stilton – é, muitas vezes, de pequenos produtores locais, como o acontece com o azeite de Vila Real, o pão artesanal amassado em Matosinhos, o café Flor da Selva torrado a lenha em Lisboa, e os vinhos, todos naturais e biodinâmicos.

Às bebidas juntam-se a sangria e as infusões. Outros produtos são mesmo feitos na casa, como a kombucha e alguns queijos.

E se os sabores são um festim para o paladar, o empratamento, feito em louça da Cerâmica Artística do Vale do Neiva, e a decoração são-no para olhos. Destaca-se o prato alface, mini legumes e cebola assada, que chega à mesa dividido num vaso com uma alface plantada e ao lado um “jardim” colorido. Tudo foi pensado ao detalhe neste lugar, que se desenvolveu à volta de uma parte de um grosso tronco de eucalipto que teve de ser cortado na Trofa por estar a levantar o piso. Ricardo aproveitou parte dele e agora é uma das zonas mais marcantes do restaurante, onde abunda a madeira, a luz e plantas naturais, numa tentativa de ser regressar às raízes.

MENUS
As criações do chef Nuno Castro são sempre diferentes ao almoço, integradas no menu executivo, que fica por 10 euros. A sobremesa vale mais 2,5 euros. Para breve estão os menus de degustação.

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Morada
Rua de Santa Catarina, 86 (Leça da Palmeira)
Telefone
915343494
Horário
Das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 23h00. Encerra à terça.
Custo
(€€) Preço médio: 30 euros


GPS
Latitude : 41.1876142
Longitude : -8.701512699999967

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