Aqui há comida vegetariana e para não vegetarianos

A ementa é de base vegetal, com pratos que tanto se apresentam saudáveis como de conforto, mas foge-se dos rótulos. Mais do que apresentar-se como restaurante vegetariano, o Remédio Santo abriu em março para fazer jus à máxima de que «comida boa é comida boa».

Paulo Oliveira e Débora Barros fogem dos rótulos. Acima de tudo, interessa-lhes servir boa comida, mais do que definir o Remédio Santo como um restaurante vegetariano – ainda que a ementa seja, de facto, totalmente vegetariana, à exceção de um prato de bacalhau. «Comida boa é comida boa», independentemente do que contenha, defende Paulo, que foi fotógrafo de moda e teve outras ocupações, até se focar na paixão pela cozinha.

O restaurante abriu, em março passado, com o intuito de servir «comida vegetariana que fosse apelativa para qualquer palato», caseira, de conforto e saudável, explica Paulo, frisando que há atenção às matérias-primas e preferência por produtos biológicos, além de se tentar ter pratos equilibrados. O objetivo parece estar a ser cumprido, já que os clientes são, na sua grande maioria, não vegetarianos.

Dentro da cozinha vegetariana, procura-se criar «o mesmo tipo de satisfação e conforto que a carne dá», ao mesmo tempo que se vai buscar os sabores tradicionais portugueses. Paulo não duvida de que a maior parte dos pratos consegue ser reproduzida em versão vegetariana «sem grandes diferenças». As ervilhas fumadas à mirandesa, por exemplo, têm o sabor da alheira, porque, explica Paulo, levam uma «calda de alheira vegetariana».

A lista integra ainda propostas como polenta frita e legumes grelhados, cogumelos shimeji à Brás e bifinhos de seitan com portobello, sem esquecer os doces, representados, entre outros, pela tarte desfeita de frutos vermelhos e pelo salame feio de chocolate, que, justifica Paulo, «não fica redondinho, é um bocadinho feio, mas muito bom». Com frequência, surgem novas sobremesas. «São todas veganas e 80% das pessoas que cá vêm nem fazem ideia.» Bolos sem ovos? Sim. De cenoura e goiaba, de chocolate cremoso e mais, para saborear numa das duas salas ou na esplanada nas traseiras.

Livros

Os livros que se encontram no restaurante, alguns «com mais de 50 anos», não constituem meros pormenores de decoração; também podem ser folheados e lidos pelos clientes.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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