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Aqui estão 15 bons motivos para ir ao bairro de Marvila

Conheça nesta fotogaleria alguns dos espaços que abriram, nos últimos anos, nesta zona da cidade. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
1. Spot Real O primeiro centro indoor exclusivamente dedicado ao parkour abriu há dois anos em Marvila e está tanto aberto à comunidade desportiva que quer treinar manobras elaboradas, como a leigos na matéria e até a festas de anos. Há treinos avulso, indicados para quem tem experiência e aulas semanais, para crianças a partir dos 7 anos, jovens e adultos. (Diana Quintela/ Global Imagens)
2. Vertigo Climbing Center O armazém de pé-direito alto não é grande, mas a forma como está montado o circuito de escalada permite que estejam lado-a-lado participantes de níveis distintos. Além disso, os percursos mudam constantemente para garantir que nunca há monotonia nos praticantes. Estes podem ter aulas avulso, em grupo ou adquirir passes livres. No andar superior há um pequeno ginásio para fortalecer os braços, os dedos e até o equilíbrio, aberto a todas as pessoas, e logo à entrada está uma cafetaria com hambúrgueres, tostas, smoothies e bolos caseiros. (Fotografia de Diana Quintela/ GI)
3. Collectors Marvila Alma Mollemans e a luso-britânica Emily Tomé são a dupla responsável pelas lojas Vintage Department (Lisboa, Porto e Comporta), e pelo projeto Collectors, instalado num armazém com mais de 3 mil metros quadrados, onde no futuro irá surgir o condomínio de luxo Prateato. Enquanto a construção não avança, encontram-se por lá peças de mobiliário vintage de Alma e Emily, mas também outras marcas, designers e ateliês, como o de Joana Astolfi.
4. Chakall na antiga Sociedade Abel Pereira da Fonseca Um dos mais importantes empresários do século XX teve praticamente um quarteirão preenchido pelos seus armazéns dedicados ao fabrico, comercialização e distribuição de vinhos e licores. Atualmente é no edifício do arquiteto Norte Júnior e nos armazéns adjacentes que funcionam os negócios de Chakall. (Diana Quintela / Global Imagens)
5. Fábrica Braço de Prata Na atual Fábrica Braço de Prata operou, desde o início do século XX até aos anos 1980, um equipamento industrial que se destinava à produção de munições de artilharia. Hoje com salas para concertos de música, exposições e oficinas, isto sem esquecer o bar, o restaurante e a livraria que mais tarde fecha em Lisboa, apenas às 04h00 da manhã. (Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)
6. Fábrica Moderna Rita Sampaio é licenciada em psicologia, mas foi das artes criativas que mais se aproximou nos últimos anos. Em conjunto com Vasco Cosme criou a Fábrica Moderna, um espaço pensado para criativos que precisam de instalações especiais e ferramentas, como impressoras 3D. No local garante haver «pó e barulho», até porque ali convivem artistas de áreas diferentes (cerâmica, arquitetura e design), que todos os fins de semana partilham o seu saber em workshops abertos ao público. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
7. Revivigi Réplicas de guerreiros de terracota de Xian, tapeçarias, arcas, caixas chinesas e outras peças originais fazem parte do grande acervo da Revivigi, uma loja especializada em artigos decorativos e mobiliário oriental. O armazém está na posse da mesma família há quase um século, mas o atual negócio iniciou faz 15 anos e a coleção de peças tem vindo a aumentar. Chegam de Mongólia, Tibete e China, algumas com mais de trezentos anos. (Diana Quintela/ Global Imagens)
8. Ateliê Peris Costumes/Maria Gonzaga Vestidos de época, de cerimónia, roupa de fantasia, smokings, sapatos, perucas e um sem-fim de adereços é o que se encontra no ateliê Peris Costumes/Maria Gonzaga, dentro do polo empresarial Phosphoreira. As duas empresas de aluguer de vestuário, uma espanhola, outra portuguesa, juntaram forças há um par de anos e tratam de fornecer o guarda-roupa de séries de TV, cinema, publicidade e teatro, mas também estão abertas a particulares. Uma festa temática ou um casamento são um bom pretexto para visitar o armazém e o ateliê onde estão as costureiras. (Diana Quintela/ Global Imagens)
9. Cantinho do Vintage De vice-presidente de um banco a colecionador de móveis antigos, assim foram as voltas que a vida deu a Carlos Silva, um dos sócios do Cantinho do Vintage. Agora viaja pela Europa à procura de peças únicas, que chegam até a Marvila em grandes contentores. É possível visitar a loja na Rua do Açúcar e adquirir mesas, cadeiras, sofás, candeeiros e até brinquedos originais para crianças. Quando os dias quentes chegarem, o Cantinho vai ter uma esplanada e passa a abrir quase diariamente.
10. Underdogs É a galeria mais afastada do circuito de arte de Marvila - que já se associa à Rua Capitão Leitão, onde estão Baginski, Francisco Fino e Múrias -, mas o seu nome é talvez o mais sonante. Tem como fundadores a francesa Pauline Foessel e Alexandre Farto, o artista de arte urbana conhecido por Vhils. Apesar de ser muitas vezes descrita como a galeria de Vhils, o português não tem ali nenhuma obra sua, mas sim exposições individuais e temporárias de artistas com inspirações urbanas que ambos convidam para ocupar as paredes do antigo armazém.
11. Galeria Baginski A galerista Andrea Baginski tem dado a conhecer artistas nacionais e internacionais desde 2002, quando inaugurou as primeiras exposições, então ainda limitadas à fotografia. A Baginski entretanto cresceu e mudou-se de um apartamento no Príncipe Real para um armazém em Marvila, em 2009, onde despertou para outras manifestações artísticas. Do leque de artistas contemporâneos ligados à Baginski estão alguns emergentes, portugueses, e outros sul-americanos com carreira já consolidada.
12. Francisco Fino A história de Francisco começa em agências de publicidade, mas uma passagem pela leiloeira Heritage House em Nova Iorque aproximou-o da arte e do colecionismo, uma das paixões do seu avô, que mantinha uma relação próxima com vários artistas. «Quando regressei a Portugal procurei espaços para abrir uma galeria em Alvalade e Marvila. Interessava-me estar perto de outras galerias, é bom as pessoas poderem fazer um percurso», conta o galerista, que abriu há um ano o espaço em nome próprio num antigo armazém de azeite e vinho. A maioria dos artistas que integra o portfólio é de nacionalidade portuguesa.
13. Teatro Meridional O revestimento a tijolo é parte do charme da antiga Galeria da Mitra, reconvertida de galeria de arte para teatro em 2005, para acolher o Meridional. Depois de treze anos em itinerância, o projeto assentou o palco em Marvila, onde desde então tem tido como principais linhas de atuação textos originais, adaptações não teatrais e encenação de grandes obras da dramaturgia mundial. Até 29 de abril está em cena Dona Rosinha, a solteira.
14. Damage InKorporation/Barbearia Oliveira Ana Sofia Barata gere com o marido, Sérgio Ricardo, uma loja de tatuagens no lugar de uma antiga oficina de tanoaria. Ele, tatuador desde há seis anos, juntou-se à Barbearia Oliveira para proporcionar um serviço dois-em-um no mesmo espaço. Ali, também é possível beber um café ou até comer uma tosta na pequena cafetaria instalada para garantir que não há «fraqueza» em tatuagens demoradas.
15. Sweet Art Museum - Abre no final de maio Uma piscina de marshmallows, salas dedicadas a chupas gigante ou gelados chegam a Marvila no final de maio. Trata-se de um novo museu pop-up, o Sweet Art Museum, que irá percorrer várias cidades portuguesas depois de uma temporada na capital. A pré-venda dos bilhetes arranca a 23 de abril, e a partir dessa data é possível reservar entradas. .

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Milhares de operários, barcos, a chegada dos caminhos-de-ferro, fábricas, até o elétrico por ali passou. Marvila teve pouco ou nada de monotonia em meados do século XIX, com o fervilhar de grandes indústrias, como as antigas Sociedade Nacional de Sabões, Companhia Portuguesa de Fósforos, Fábrica Militar de Munições e até de uma fábrica de açúcar que terá inspirado a toponímia de uma das suas ruas mais movimentadas.

O trabalho fez chegar mão-de-obra do Norte do país, criaram-se habitações operárias e a praça principal, David Leandro da Silva, era servida por várias linhas de elétrico. As tanoarias e armazéns de vinho, fizeram vibrar ainda mais o polo industrial e aproveitaram a proximidade com o Tejo para construir até cais privativos para facilitar a distribuição do vinho. Mas todas, sem exceção, foram pouco a pouco condenadas ao abandono.

O edifício da antiga companhia José Domingos Barreiros

Com o passar dos anos, as grandes indústrias mudaram-se para a periferia e ali ficaram esquecidos os edifícios devolutos, ainda mais depois do fim da Expo ‘98, que renovou o Parque das Nações, mas deixou congelada Marvila. «Foi a pior altura, então antes da entrada na crise já se sentia esta zona muito parada», afirma António Pinto, um dos sócios do restaurante Concha, uma instituição no bairro. O sacudir do pó veio nos últimos seis anos, quando as pequenas indústrias começaram a interessar-se pelos armazéns abandonados das grandes.

As rendas mais baixas, as dimensões generosas, foram critérios importantes, que seduziram espaços de co-work, galerias de artes, cervejeiras e, cada vez mais restaurantes e bares. Os novos inquilinos alertam para a gentrificação, para a possibilidade de os preços dispararem, mas sobretudo, falam da nova vida e de um renovado bairro, que está, decididamente, desempoeirado.

Percorra a fotogaleria para conhecer alguns dos recentes espaços desta zona da cidade.

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Morada
Praça David Leandro da Silva, 13
Telefone
218619025
Custo
(€) aula experimental, 6,95 euros.
Horário
Das 15h00 às 22h00; sábado, das 10h00 às 20h00; domingo, das 10h00 às 13h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.7420325
Longitude : -9.102182599999992
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Morada
Avenida Infante Dom Henrique, Edifício Beira Rio, Fracção S
Telefone
967890179
Custo
(€) Mensalidades desde 19 euros.


GPS
Latitude : 38.739997
Longitude : -9.10200599999996
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Morada
Rua Pereira Henriques, 6
Custo
(€€)
Horário
Das 11h00 às 20h00. Encerra à domingo e à segunda.


GPS
Latitude : 38.7405245
Longitude : -9.10200789999999
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Morada
Rua da Fábrica de Material de Guerra, 1
Telefone
968599969
Horário
Das 18h00 às 02h00. Sexta, até às 04h00. Sábado, das 13h00 às 04h00. Encerra domingo a terça.


GPS
Latitude : 38.743791
Longitude : -9.101242200000002
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Morada
Rua Pereira Henriques, 24


GPS
Latitude : 38.7410401
Longitude : -9.103795399999967
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Morada
Rua do Açúcar, 45
Telefone
218680569
Horário
Das 10h00 às 19h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.7408638
Longitude : -9.10254580000003
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Morada
Rua do Açúcar, 76, Armazém 3
Telefone
213950163
Custo
(€) aluguer de vestuário a partir dos 100 euros


GPS
Latitude : 38.7378745
Longitude : -9.103573200000028
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Morada
Rua do Açúcar, 19
Telefone
929164323
Custo
(€)
Horário
De quarta a sexta, das 14h ás 19h. Sábado, das 11h às 19h. Encerra segunda, terça, domingo e feriado.


GPS
Latitude : 38.741515
Longitude : -9.102322700000059
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Morada
Rua Fernando Palha, Armazém 56
Telefone
218680462
Horário
Das 14h00 às 20h00. Encerra ao domingo e à segunda.

Website

GPS
Latitude : 38.7462353
Longitude : -9.10018869999999
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Morada
Rua Capitão Leitão, 51-53
Telefone
213970719
Horário
Das 14h00 às 19h00; sábado até às 20h00. Encerra ao domingo e à segunda.


GPS
Latitude : 38.738155
Longitude : -9.105310000000031
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Morada
Rua Capitão Leitão, 76
Telefone
215842211
Horário
Das 12h00 às 19h00; sábado, das 15h00 às 20h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.7384901
Longitude : -9.105375900000013
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Morada
Rua do Açúcar, 64
Telefone
919991213
Custo
(€) 10 euros. Dia do espectador (quartas), 5 euros.


GPS
Latitude : 38.7389966
Longitude : -9.103250099999968
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Morada
Rua do Açúcar, 38
Telefone
969429949
Horário
Das 10h00 às 20h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.7411415
Longitude : -9.102728999999954
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