10 sítios bons para comer no bairro de Marvila

Veja nesta fotogaleria algumas sugestões para comer nesta zona oriental da cidade.

(Fotografia de Diana Quintela/GI)

1. Café com Calma

Rita Estanislau é designer de interiores e proprietária do Café com Calma, um dos primeiros novos espaços a abrir nesta zona da cidade, em 2015. Na decoração há móveis da casa dos avós de Rita, candeeiros com a iluminação certa e um balcão de mármore, que a designer escolheu preservar. Além do espaço, também o menu de almoço é apelativo, a 8,50 euros. A carta fixa tem ainda massa fresca, saladas e hambúrgueres a preços simpáticos. O brunch acontece todos os sábados e custa 15 euros.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

2. Rui do Barrote

É preciso chegar cedo para arranjar mesa, até porque antes do 12h00 já a casa está composta. Maminha ou picanha grelhada é o que se ouve em quase todos os pedidos. Afinal, a grelha é especialidade, seja para carne ou peixe, sempre frescos. «Não guardamos nada, só uso o que compramos no mercado de manhã e à segunda não servimos peixe», conta o viseense que dá nome à casa, onde também se come cabrito, arroz de marisco e açorda de gambas com reserva prévia. No final de abril, o edifício vai ser demolido, e Rui Silva ainda não sabe se irá procurar nova casa. Certo é que vai deixar saudades.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

3. Dinastia Tang

Restaurante chinês tradicional, sem gatos da sorte dourados ou carta distinta para ocidentais, e com uma decoração que ajuda a encurtar a viagem até ao Oriente. «O nosso menu é único, para portugueses ou chineses», explica Marisa Cerqueira, uma das sócias, a par de Binlu Zhu. No menu estão representadas as províncias de Cantão, Jiangsu, Pequim e Sichuan, com os respetivos pratos. Há dim sum, robalo agridoce, porco suzhou, o tradicional pato à Pequim e, na última, os picantes.

4. Dois Corvos

A Dois Corvos foi a primeira do atual trio de cervejeiras a chegar a Marvila, em 2014, e desde a abertura já criaram oitenta estilos diferentes, a maioria dos quais foi passando pela taproom, um bar com vista para a fábrica, onde se pode assistir à produção, mas também experimentar os vários tipos de cerveja, que brotam de doze torneiras. Para acompanhar há boas propostas de comida, como focaccie, pizas e tábuas.

5. Aquele lugar que não existe

No interior, é pedido aos clientes que não partilhem as fotografias do espaço e até as possíveis reportagens sobre o projeto são recusadas, educadamente. Faz tudo parte da filosofia de Aquele Lugar Que Não Existe, onde até a decoração (muita em madeira) está constantemente a mudar. Ora surgem mesas de bilhar no centro da sala, ora entram e saem móveis e mesas. Garantido só mesmo as especialidades da casa: pizas com «sabores exóticos», diz o gerente, e comida de inspiração indiana.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

6. Entra

O Entra foi um dos primeiros da nova vaga a chegar ao bairro da cidade, em 2011, mas desde 2016 tem novo proprietário. «Temos comida simples, mas generosa», diz o chef Miguel Brandão. É por isso que o almoço funciona sem carta, apenas pratos do dia. Já ao jantar, o espaço é muito procurado para festas e aniversários, devido ao preço do menu e ao fator «surpresa». Com os ingredientes frescos do dia, o chef prepara duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas, por 19,50 euros.

(Fotografia DR)

7. A Concha

É quase uma instituição do bairro, com mais de 60 anos, e gerida por dois Antónios, antigos empregados. Elogiam a «gente nova» que chegou nos últimos anos ao bairro e até pensam ter menus em inglês para que no futuro os turistas possam escolher entre as tiras de choco frito, os jaquinzinhos ou o cozido à portuguesa, disponível à quarta-feira. Sexta é dia de leitão e o bitoque com molho especial da casa pode provar-se diariamente, ainda que a grande aposta seja no peixe.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

8. El Bulo

Chakall conta que já tinha o bairro da zona oriental da cidade em vista, desde uma visita durante a Expo 98'. Volvidos muitos anos, cumpriu a promessa e abriu nos armazéns de vinho da antiga Sociedade Abel Pereira o El Bulo. As paredes são coloridas, tal como os cocktails que saem do balcão, e a cozinha tem inspirações do mundo, mas honra sobretudo as carnes argentinas. É frequente haver música ao vivo.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

9. O Refeitório do Senhor Abel

«Sentia a falta de uma pizaria nesta zona, então pedi ajuda ao melhor pizaiolo». Chakall não poupa elogios a Roberto Mezzapele, o italiano responsável pelas pizas sicilianas do novo Refeitório do Senhor Abel, que fica mesmo ao lado do El Bulo, e que tem ligação ao bar de Chakall, Heterónimo Baar. As pizas são artesanais, feitas com massas maturadas entre 36 e 48 horas.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

10. Floresta Oriental

Pai, mãe e filhas mantêm caseira a comida da Floresta Oriental desde que tomaram conta do restaurante, em 2005. O ambiente é, por isso, familiar e os pratos refletem a origem dos Lopes, como o bacalhau à minhota e o cabrito. A feijoada, a francesinha, o bitoque à Floresta e a maminha «com carne tenrinha» são alguns dos mais pedidos pelos comensais. Quem lá passar à quarta pode provar o cozido.